Lucca VincenzoOlho para aqueles olhos que são os mais lindos que já vi, tão cheios de desejo e eu até diria paixão, quem sabe. Nunca mais eu e a Luna tocamos no assunto do ex dela, mas eu sei que ela ainda o ama, mas… eu vou mudar isso, eu já sinto que estou mudando. Enquanto fito sua expressão, seus olhos não largam os meus, sua respiração está forte. Eu sei que ela me quer, tanto quanto eu a quero.— Me responde, pequena, só me diz que sim, que me aceita. — Digo praticamente implorando para que ela me diga sim.— Sim... — ela arfa com aquele olhar cheio de desejo — Eu quero, Lucca…Eu morri e fui para o céu. Não perco tempo e ataco sua boca, me deito na cama e ela vem para cima de mim com uma urgência que eu achei que apenas eu estava sentindo. Minhas mãos viajam sobre o corpo dela, tão pequena e macia, seu cheiro doce a cada minuto que se passa me deixa mais sedento ainda para prová-la, para saber se a sua buceta é tão doce quanto os seus beijos e a sua pele.Sinto o calor do
Lucca VincenzoManhã seguinte.Acordo depois de uma noite inesquecível e lembro da noite passada com a Luna nos meus braços, eu a tendo só para mim, então me dou conta de que ela não está mais na cama. Olho ao redor e não vejo suas roupas, então me levanto e vou direto para o banheiro, para tomar uma ducha rápida. Depois de um tempo, saio do banho e me visto, colocando uma calça de moletom outra vez, apenas para sair do quarto à procura da minha mulher, e quando vou descendo as escadas, escuto vozes, e uma delas eu sei que é da Luna. Quando chego no final da escada, escuto o Leonardo. Pronto, acabou com a minha manhã. O que um homem tem que fazer para foder em paz?!Continuo andando até chegar na cozinha e encontro Luna, Leonardo e Giovanna, todos ali conversando juntos. E quando olho para a Giovanna, vem à minha mente aquela conversa estranha que eu tive com o Leonardo. Eu afasto esses pensamentos da minha cabeça, afinal, eu não quero estragar a minha felicidade com isso.Lun
Igor MendonçaEssa história nunca me desceu. Por mais que Clara fosse melhor amiga da Jasmin, nunca acreditei totalmente nessa cara dela de boazinha, Clara sempre pareceu forçada, no entanto, era algo que eu não me importava até ver como tudo ficou no final.Não vou negar que por muito tempo acreditei na cena que Henry tinha me contado que viu, inclusive, me culpei por não tê-lo aconselhado melhor, ou não ter estado lá para ajudar quando mais precisou , mas… pelo visto, não tinha como negar, já que a Luna estava só de lingerie na cama com o Alan, e por conta disso, nutri muito ódio por ela, nunca senti esse sentimento por ninguém, mas o estado que o meu primo ficou, acabou comigo. Só que eu nem mesmo consegui me aproximar mais para dar uma força para o Henry, porque ele só foi se afastando ainda mais de tudo, enquanto parecia se afundar cada vez em uma reclusão extrema. E claro, tudo pareceu apenas piorar por conta dessa boca grande que eu tenho, porque o dia que vi as notícias em
Luna MedeirosDias atuais.Quando me lembro do meu pai me acolhendo naquele dia, eu sinto algo em meu peito ficar mais leve, porque ali eu pude me abrir e deixar qualquer mágoa e dor para trás. Olho para a mulher que tem me ajudado todos esses anos, e penso que eu finalmente vou conseguir me livrar de todos os meus demônios, mas agora eu tenho algo bem maior para me preocupar.A conversa que eu tive com a Ana me fez ver que quanto mais eu prolongar essa situação, pior vai ficar, e sinceramente… talvez esse tempo no Brasil me faça enxergar as coisas com mais clareza. Depois de sair do seu consultório, fui direto para casa ajeitar as malas, mas assim que eu fui com Lucca até o jatinho do meu pai, senti as minhas mãos tremendo e a minha respiração ficando fraca, ao ponto de não parecer que eu sou capaz de manter o ar nos meus pulmões.— Luna, você está bem? — Lucca me pergunta, enquanto me coloca em seus braços — Luna… eu estou aqui, respire… devagar…Eu começo a escutar as palavras de
Henry MendonçaResolvi encontrar a minha família no jantar que o meu pai resolveu dar para os Grecco — sozinho, porque depois que o Igor me contou toda a verdade, eu não quis mais olhar na cara da Clara, pois agora não sai da minha cabeça que a minha mulher, a mulher que eu amo, precisou de mim durante esses 4 anos e não era fui quem estava lá e, sim, outro, e agora ela está noiva dele.Assim que chego na casa do meu pai, vejo todo mundo ali apenas olhando pra mim como se eu fosse uma bomba relógio, que a qualquer momento iria explodir.— Onde está a mamãe? — Pergunto depois de ignorar os olhares deles, e vejo que a minha mãe não está aqui. — As mulheres resolveram vir todas juntas, Bruno está vindo com elas. — Igor me responde de forma direta. — Você sabe que não pode fazer nada aqui, não é, Henry? — Meu pai já me vem com essa, como se eu fosse um imbecil que não consegue pensar antes de agir,o que sinceramente… talvez não seja mentira, porque… é a Luna quem está na equação.Ela
Luna MedeirosMerda! O que eu faço agora?Nunca mais toquei no assunto com o Lucca sobre o meu passado, e agora esse mesmo passado veio me dizer que… descobriu tudo , não sei como o Lucca irá reagir quando souber que o Henry foi o homem que me causou tanta dor e ainda causa, e por conta disso, desde o dia do jantar na casa dos Mendonça, as coisas só têm piorado.Mas… pelo menos eu ainda tenho um ponto de sanidade, que é a Gio — só que por algum motivo, ela parece um pouco distante nesse momento. — Gio? — A pergunto em dado momento — O que houve? Você parece estar em qualquer lugar, menos aqui… — Não é nada… — Gio… — a repreendo, porque é óbvio que isso não é verdade — Desembucha. — É que… eu estava pensando em voltar pra Itália antes, sabe? Porque aconteceram… algumas coisas…Coloco as minhas mãos sobre as dela. — Como assim, algumas coisas? — pergunto preocupada — Gio… você sabe que pode me falar qualquer coisa, não é? Eu posso tentar te ajudar. — Luna, isso não é algo que vo
Henry Mendonça— E então, alguma coisa sobre o D'Leon?Pergunto diretamente para o Bruno, já que ele e o meu tio Miguel estão tomando a frente sobre a investigação do paradeiro do Alan.— Ainda nada, mas aconteceu algo ontem, só não posso te dizer especificamente o que é.Me levanto curioso, estamos todos no escritório do meu pai no grupo Mendonça, nossas reuniões não podem ser na minha casa, nem na casa de nenhum deles.— E o que é?Ele me olha e vira o rosto para o meu pai como se quisesse permissão para poder falar.— Porra, Bruno, fala logo!— Clara ligou ontem para o irmão.— Como é que é? Ela sempre disse para mim que não fazia ideia de onde o irmão estava, que nem mantinha contato com ele! — Falo revoltado, porque além de ter me enganado sobre tudo, ela também mentiu sobre o contato com o irmão!Olho para ele e pergunto?— Descobriu alguma coisa com essa ligação que ela fez para ele?— Pior que não... não consegui escutar nada do que eles estavam falando, é como se já estivesse
Lucca VincenzoJá está de noite e nada da Luna, nenhuma mensagem, nem ligação, e enquanto tomo um pouco do uísque olhando a paisagem lá fora… eu apenas sinto a preocupação invadir o meu peito.Bebo o último gole do uísque e ouço a porta abrir. — Onde você estava? — Pergunto ainda de costas. — Lucca? Não te vi aí. — Me viro e percebo que ela está nervosa. — Onde você estava, Luna? — Pergunto mais uma vez.Ela sai do hall de entrada e coloca as chaves junto com a bolsa na mesa de canto da sala. — Estava com a Giovanna.Ela fala ainda de pé no meio da sala, me olhando de um jeito que não consigo decrifrar. — Luna, sinto que você quer me falar alguma coisa. Saio de perto da janela e coloco mais um pouco de bebida no meu copo.— Sim, eu quero… — ela suspira. — Precisamos conversar algo muito sério, Lucca.— Estou ouvindo. — Olho para ela e a vejo começar a chorar.— Eu... eu... não consigo mais... não posso, Lucca… eu tentei… eu te juro que tentei...Sinto como se meu corpo não res