Henry MendonçaResolvi encontrar a minha família no jantar que o meu pai resolveu dar para os Grecco — sozinho, porque depois que o Igor me contou toda a verdade, eu não quis mais olhar na cara da Clara, pois agora não sai da minha cabeça que a minha mulher, a mulher que eu amo, precisou de mim durante esses 4 anos e não era fui quem estava lá e, sim, outro, e agora ela está noiva dele.Assim que chego na casa do meu pai, vejo todo mundo ali apenas olhando pra mim como se eu fosse uma bomba relógio, que a qualquer momento iria explodir.— Onde está a mamãe? — Pergunto depois de ignorar os olhares deles, e vejo que a minha mãe não está aqui. — As mulheres resolveram vir todas juntas, Bruno está vindo com elas. — Igor me responde de forma direta. — Você sabe que não pode fazer nada aqui, não é, Henry? — Meu pai já me vem com essa, como se eu fosse um imbecil que não consegue pensar antes de agir,o que sinceramente… talvez não seja mentira, porque… é a Luna quem está na equação.Ela
Luna MedeirosMerda! O que eu faço agora?Nunca mais toquei no assunto com o Lucca sobre o meu passado, e agora esse mesmo passado veio me dizer que… descobriu tudo , não sei como o Lucca irá reagir quando souber que o Henry foi o homem que me causou tanta dor e ainda causa, e por conta disso, desde o dia do jantar na casa dos Mendonça, as coisas só têm piorado.Mas… pelo menos eu ainda tenho um ponto de sanidade, que é a Gio — só que por algum motivo, ela parece um pouco distante nesse momento. — Gio? — A pergunto em dado momento — O que houve? Você parece estar em qualquer lugar, menos aqui… — Não é nada… — Gio… — a repreendo, porque é óbvio que isso não é verdade — Desembucha. — É que… eu estava pensando em voltar pra Itália antes, sabe? Porque aconteceram… algumas coisas…Coloco as minhas mãos sobre as dela. — Como assim, algumas coisas? — pergunto preocupada — Gio… você sabe que pode me falar qualquer coisa, não é? Eu posso tentar te ajudar. — Luna, isso não é algo que vo
Henry Mendonça— E então, alguma coisa sobre o D'Leon?Pergunto diretamente para o Bruno, já que ele e o meu tio Miguel estão tomando a frente sobre a investigação do paradeiro do Alan.— Ainda nada, mas aconteceu algo ontem, só não posso te dizer especificamente o que é.Me levanto curioso, estamos todos no escritório do meu pai no grupo Mendonça, nossas reuniões não podem ser na minha casa, nem na casa de nenhum deles.— E o que é?Ele me olha e vira o rosto para o meu pai como se quisesse permissão para poder falar.— Porra, Bruno, fala logo!— Clara ligou ontem para o irmão.— Como é que é? Ela sempre disse para mim que não fazia ideia de onde o irmão estava, que nem mantinha contato com ele! — Falo revoltado, porque além de ter me enganado sobre tudo, ela também mentiu sobre o contato com o irmão!Olho para ele e pergunto?— Descobriu alguma coisa com essa ligação que ela fez para ele?— Pior que não... não consegui escutar nada do que eles estavam falando, é como se já estivesse
Lucca VincenzoJá está de noite e nada da Luna, nenhuma mensagem, nem ligação, e enquanto tomo um pouco do uísque olhando a paisagem lá fora… eu apenas sinto a preocupação invadir o meu peito.Bebo o último gole do uísque e ouço a porta abrir. — Onde você estava? — Pergunto ainda de costas. — Lucca? Não te vi aí. — Me viro e percebo que ela está nervosa. — Onde você estava, Luna? — Pergunto mais uma vez.Ela sai do hall de entrada e coloca as chaves junto com a bolsa na mesa de canto da sala. — Estava com a Giovanna.Ela fala ainda de pé no meio da sala, me olhando de um jeito que não consigo decrifrar. — Luna, sinto que você quer me falar alguma coisa. Saio de perto da janela e coloco mais um pouco de bebida no meu copo.— Sim, eu quero… — ela suspira. — Precisamos conversar algo muito sério, Lucca.— Estou ouvindo. — Olho para ela e a vejo começar a chorar.— Eu... eu... não consigo mais... não posso, Lucca… eu tentei… eu te juro que tentei...Sinto como se meu corpo não res
Giovanna Fontenelle— Vem aqui.Ele me chama, minhas pernas respondem por conta própria indo ao seu encontro, e assim que chego até ele, Lucca pega a minha mão e coloca em cima do seu pau, e se eu já estava vermelha, isso com certeza piorou com a mão dele por cima da minha. Ele vai massageando o seu membro e solta um gemido.— Quer vê-lo?Ele tira a boxer e fico atenta a tudo, quando Lucca fica completamente nu na minha frente, fico tentando entender como aquela coisa enorme vai caber dentro de mim. — Quer senti-lo?Lucca diz com os olhos cheios de desejo, me ajoelho na sua frente, toco toda a sua extensão e a sinto tremer sob o meu toque. No mesmo instante me dá água na boca e sinto uma vontade fora do normal de colocá-lo todo na minha boca, e assim faço, como vi em alguns filmes. Seu sabor meio salgado, seu cheiro forte e marcante me fazem ficar louca, e começo a chupá-lo mais forte e rápido, mas como ele é muito grande e grosso, não consigo colocá-lo todo na boca e o que fica
Clara D'LeonAmanhã é o dia que vou me livrar daquela vagabunda da Luna. Depois que falei com o Alan, ele mandou um recado para mim dizendo que estávamos sendo monitorados, eu sabia que o Henry estava estranho, e eu que isso tinha algo a ver com aquela vadia, ainda bem que nossa rede de segurança é perfeita — afinal, eu pagava pessoas para isso — e eles não conseguiram nenhuma informação. Alan chegou mês passado da Itália, o cara é tão louco que estava lá esse tempo todo vigiando a vadia da Luna, eu sempre soube onde ele estava, mesmo com toda a sua birra para não falar comigo, ele sempre faria o que eu pedisse. Lógico que ele nunca chegou perto dela, os Vincenzo são mais obcecados com segurança do que os Mendonça. Na primeira vez, pensamos que eles não tinham nenhum tipo de segurança — ou pelo menos pouca — e foi um grande engano nosso, eles tinham homens treinados, ex-agentes da CIA disfarçados, sistemas de rastreamento em tudo, então era claro que nem eu e nem o Alan poderíamos
Henry MendonçaEu fui obrigado a ir pegar algumas coisas na casa que eu morava com a Clara, e céus… aquela mulher tinha tirado o dia para não sair de perto de mim, muito menos… calar a porcaria da boca.“Se acalme, Henry… você só precisa aguentar um pouco mais, para ela te levar até o irmão dela, e isso tudo acabar…” eu penso comigo mesmo, enquanto me forço a respirar fundo e sorrir para essa desgraçada que acabou com o meu relacionamento com a Luna. — Amor, me diz uma coisa, os Vincenzo vão com a gente ou com o Grecco? — Olho para ela e respondo.— Já te falei, Clara, Lorenzo vai depois com a família dele, o irmão mais novo do Vincenzo e a amiga deles.— Ah, então quer dizer que a vadia vai só depois com o noivo? — Olho para ela me segurando, não posso demonstrar que sinto qualquer coisa em relação à Luna.— Esse é o combinado.— Humm, então vou pegar a outra bolsa que falta. — Assinto e ligo para o meu pai, quando Clara se afasta.— Pai?— Oi, filho.— Tem algo estranho, Clara nã
Luna MedeirosMinha cabeça dói, na verdade, meu corpo todo dói, e enquanto tento abrir um pouco os olhos, a claridade me faz fechá-los novamente, espero alguns minutos e os abro novamente, observando ao redor. “O que aconteceu?” Acabo pensando, apenas para tentar me levantar e ver tudo girando.Minha cabeça está confusa, não reconheço esse quarto. O tom das paredes num branco tão alvo como a neve, os tecidos dos lençóis de cama são em um tecido fino e preto, sem falar que a cama é enorme , o quarto também tem uma espécie de cruz de metal, e ele é repleto de espelhos junto a uma estante de vidro, com coisas que eu não sei bem o que são. Depois que recobro um pouco mais a consciência, me lembro da conversa que tive com o Lucca, ele saindo e me deixando sozinha e, horas depois, o Alan...Alan… Foi ele... ele me jogou em cima de uma mesa... eu... eu estava ferida...! Olho meu braço e percebo a faixa nele, enquanto me pergunto como ele subiu até a cobertura e começo a me desesperar