Seth! Era a única palavra que se repetia em minha mente, enquanto a imagem dele sendo empalado pela espada de fogo. Meu sangue ferveu nas veias e no mesmo instante todo o fogo se apago, enquanto um reboliço se criava dentro de mim, eu podia sentir algo poderoso e escuro crescendo, assim como o céu que crescia a cima de nós. Eu não consegui dizer nada, encarei Quanah segurando o corpo agora inerte de Seth, o garoto alegre e bocudo agora não tinha mais vida, seus olhos tão brilhantes agora estavam opacos e paralisados. Foi olhando em seus olhos que ergui minha mão esquerda e fechei meu punho, o tremor da terra aumentou enquanto eu concentrava meu poder na base da montanha. Seth não merecia isso, nenhum deles estariam ali se não fosse por minha causa, e agora ele estava morto. Abri meu punho com essa constatação e a montanha explodiu em centenas de pedaços, do mesmo jeito que eu ia fazer com aquele desgraçado que se dizia deus. Segurei meus braço erguidos, mantendo o escudo invisível
Eu ainda encarava o pequeno exército que agora obedecia Bridget, ela tinha conseguido apesar de não ter tido tanto tempo de treinamento, colocou a montanha a baixo, acabou com os vampiros de uma vez e fez com que Hades corresse como um rato com medo. Infelizmente nem todos conseguiram sair bem, além de Seth outros dois foram mortos na luta contra os vampiros. — Vamos embora daqui, ele pode voltar com mais pessoas e não estamos preparados para outro ataque! — falei reunindo todas as forças que tinha. Segurei o corpo mole de Bri contra o meu, eu podia até estar machucado, mas não deixaria de cuidar dela, eu a carregaria se fosse preciso. — Bridget! Você está bem? — a voz daquele verme invadiu meus ouvidos e eu torci para que fosse uma alucinação ou algum pesadelo, mas foi só vira o rosto para da de cara com sua imagem andando direto para nós. — O que está fazendo aqui? — rosnei as palavras, mas aquilo não pareceu abalá-lo nenhum pouco. Nikolai parou ao lado de Bri e segurou seu ro
— Não parece ter sentido tanta falta assim. — resmunguei enquanto subíamos para o quarto.Eu precisava de um banho urgente, precisava tira aquela sujeira e limpar aqueles machucados que não saravam.Mas não tanto quanto eu queria entender o que tinha acontecido entre ela e aquela criatura sorrateira.— Não sabia que era tão ciumento assim. — Bri sorriu, tentando aliviar o clima, mas nenhuma piada ia ser capaz de me fazer rir depois de vê-los tão íntimos.Entrei no quarto calado e a coloquei no chão, antes de me virar em direção ao banheiro.Arranquei a camisa, que era um monte de trapos sujos a essa altura e as calças. Quando ergui o rosto me assustei com o homem que eu vi refletido ali.Meu olhos estavam apagados, o dourado que refletia em qualquer luz agora estava sem vida. Em volta dos olhos haviam duas manchas roxas, mostrando o quão pouco eu tinha conseguido descansar naquela semana.Meus braços e tronco estavam marcados pelas queimaduras das correntes, assim como meu corpo estav
Eu tinha finalmente aberto meu coração e colocado para fora tudo o que tinha demorado a me dar conta. Quanah estava quebrado, eu podia ver isso, mas não foi por isso que falei tudo de uma vez e sim por ter noção que podíamos estar afastados amanhã de novo, e agora ele saberia que eu o amava mesmo que fossemos separados.Ele deslizou as mãos por meu abdômen, contornado minha cintura e arrancando minha blusa por cima da cabeça. Suas mãos voaram ao fecho do sutiã enquanto sua boca voltava a me atacar.Senti sua palma quente contra meu seio nu e não consegui conter o gemido, empurrei meu seio contra sua mão, querendo mais do seu toque. Quanah aprisionou o mamilo entre o indicador e o polegar e o rodou, senti isso direto na minha boceta, que pulsou em resposta.Movi meu quadril, querendo sentir sua ereção, precisava de algum alívio e só ele ia me dar isso do jeito certo. Me levantei de pressa e ele entendeu o recado, suas mãos seguraram o cós da calça e ele puxou com força, levando minha c
Naquela noite eu achei que íamos nos deitar e ter uma noite de paz, era só o que precisávamos. Mas aquela palavra estava sendo riscada da nossa vida, pouco a pouco.Quanah estava dormindo, profundamente ao me lado, mas eu estava desperta, como se tivesse dormido o dia todo e não o contrário.Pela primeira vez na vida eu não me sentia cansada nenhum pouco, por isso decidi levantar da cama e ir atrás de alguma coisa para tomar, um leite quente talvez ajudasse, costumava fazer efeito quando eu era menor.Me esgueirei para fora da cama e observei o corredor vazio e silencioso, aquela altura da madrugada, depois de toda a luta do dia, não me surpreendia que todos estivessem dormindo.— Bridget. — uma voz sussurrou me chamando quando sai do elevador, mas quando olhei em volta não tinha nada ali.— Eu estou ficando maluca, só pode! Continuei meu caminho, focada em chegar na cozinha, mas a voz voltou a sussurrar meu nome, agora cantarolando.— Bridget, Bridget... — era uma voz conhecida, mas
— O que fazia lá em baixo? — Quanah perguntou assim que voltamos para o quarto. — Pensei que estava dormindo. — Não consegui pegar no sono e desci atrás de um pouco de leite. — suspirei me dando conta de que nem mesmo ali estava segura. — Não imaginei que tentariam me atacar aqui dentro, muito menos que pessoas que ajudaram a me criar fariam isso. Quanah afagou minhas costas, tentando me consolar de alguma forma, mas minha cabeça ainda se voltava ao momento que Kalina desfez o feitiço e desmascarou Agnes. — Sinto muito que isso tenha acontecido. — ele beijou meus cabelos de forma calma, mostrando um lado que eu não sabia que ele tinha, um lado carinhoso e totalmente dedicado. — Infelizmente não posso te dizer que isso vai mudar, seu poder é grande de mais e isso vai atrair pessoas de todos os lados. Pessoas que nem sempre vão querer o seu bem. Ele tinha razão, cada vez mais eu começava a pensar que não estava segura em nenhum lugar, primeiro Nikolai usou Seth para chegar até a mim
Agnes foi trazida até parar a nossa frente com um guarda de cada lado, além dos braços amarrados para trás e de um roxo na cabeça, que eu tinha certeza ter sido a responsável por isso, não havia nada de diferente nela. Seu olhar não estava calmo e meigo como eu costumava lembrar, estava duro e frio. Alice se aproximou de onde estávamos, saindo do fundo da multidão ela parou na primeira fila, ao lado de Flora e Kalina. — Estamos reunidos aqui hoje, para julgar essa mulher por suas ações contra Bridget Bishop. — dessa vez foi uma mulher anciã que se pronunciou — Ela é acusada de atentar contra a vida da jovem, se passando pelo espirito de sua mãe com a intensão de tirá-la daqui e levá-la até as outras bruxas de seu coven. Eles olharam na nossa direção e com um aceno de cabeça passaram a palavra para Quanah. Ele se deu passos calculados até estar cara a cara com Agnes, antes de começar suas perguntas. — O que você queria levando-a para fora daqui? — ela não disse nada, apenas o enca
Eu estava em choque, minha respiração estava descompassada, quase se acabando, eu não conseguia respirar ar suficiente para que os meus pulmões trabalhassem direito e quase cai para trás. — Bridget, acho melhor você se sentar. — Quanah avisou me segurando mais apertado contra si. — Não, eu preciso saber! — não sairia dali até ter todas as respostas, por mais difíceis e doloridas que pudessem ser. Kalina fez as sombras recuarem, acabando com a gritaria de Agnes, enquanto isso nós a encarávamos esperando por mais respostas. — Eu não sei se vocês são uma dessas crianças que foram visitadas com esse poder, não sabia que havia sobrado nenhuma. — ela encarou a nós duas com aqueles olhos vazios, a imensidão negra nos consumindo. — Bridget obviamente tem um poder sem igual e eu posso sentir a natureza da sua magia tocar a minha, afinal ela é pura magia negra, a mesma que eu invoco, e eu me sinto impelida a me curvar ao seu poder. Mas você Alice, não consigo sentir nada. — Isso só pode se