Eu não consigo resistir a ela, deveria ter apenas ignorado sua proximidade e saído daquele quarto, a deixando sozinha, mas não aguentei e a segui. Ainda usando aquela toalha, que quase não serviria para esconder meu tesão por muito tempo. Segurei sua cintura e ela estremeceu quando envolvi meu braço a puxando para mais perto, seu corpo ficando preso entre o meu e a janela, ela não tinha para onde correr. Ergui minha mão livre e toquei seu rosto macio, contornando com os dedos aquelas sardas delicadas. — Sei que o lobo mau come melhor. — ela sussurrou me encarando sobre os cílios. Não sei como conseguia, mas ela era a mistura perfeita de anjo e demônio. — Você não tem medo do lobo mau, Bri? — ela apenas sacudiu negando com a cabeça, eu já podia sentir meu pau pulsando através da toalha, querendo estar dentro dela. — E o que você quer? Sua língua saiu e passeou pelo lábio, em uma carícia lenta e erótica. Porra, essa garota ia me matar. — Quero que me coma. — sua voz saiu por um
Eu podia escutar o coração dele batendo calmo, estávamos quase no mesmo compasso. Quanah usava a ponta dos dedos para desenhar traços irregulares em minhas costas e me arrepiar.Ainda não conseguia entender o que tinha acontecido ali, algo estava diferente, mas eu não sabia dizer o que era. Ou não queria me iludir e supor coisas que só iriam me ferir no futuro.Quanah queria me manter por perto e eu estava carente, era a única explicação para ficarmos nos arrastando daquele jeito um para o outro.— Não é por isso. — sua voz estava baixa e mais rouca que o normal e aquilo fez seu peito tremer. — Você sente a corrente elétrica que gira em torno de nós.— Isso não te impediu de me manter longe antes.Quanah inspirou fundo e seus dedos pararam o que estavam fazendo, sua mão quente parou ali apenas me segurando contra ele.Demorou tempo de mais, cheguei a pensar que ele não diria nada, quando ele finalmente abriu a boca para falar.— A mulher que me deu a luz, foi pra cama com meu pai apen
Depois de toda a loucura dos últimos dias eu não achei que fosse conseguir toda a ajuda, mas ali estavam elas, vovó Blanca, Agnes e Alice. Alguns ancestrais também estavam ali, mas eu duvidava pela cara deles que era para me ajudar, estava mais para me vigiar e se certificar de que eu conseguiria controlar meus poderes. Quanah estava ali, mesmo que fosse uma quarta de manhã e que ele provavelmente tinha várias coisas a resolver, já que a boate fechada estava lhe dando muito prejuízo. Mas ele tinha insistido em assistir ao meu primeiro treinamento. Peta, Seth e Flora também estavam ali, junto com outros lobisomens que eu não conhecia bem. — Vamos lá Bridget, tente usar um dos elementos, vamos começar com algo pequeno. — vovó Blanca falou de mantendo a um distância segura. — Sem pressão. — Quanah murmurou. Claro, sem pressão com todos ali me encarando em expectativa. Mas me concentrei e me forcei a usar o ar, tentar fazer uma corrente mais forte balançar as árvores. Nada acontec
Bridget estava evoluindo, estava aprendendo a controlar seus poderes, tomando o controle da magia que existia dentro dela. Mas com isso seu poder crescia a cada dia, parecia que quanto mais ela o dominava maior ele ficava. Isso não deveria ser um problema, ela se tornar a bruxa mais poderosa e que não precisava de um feitiço, bastava uma ordem e a coisa acontecia, porém eu era um dos poucos a pensar assim ai. As bruxas estavam em polvorosa, aquelas mulheres e homens podiam pensar que sabiam esconder bem o que estavam tramando, mas não sabiam, Peta e eu já tínhamos escutado conversas em que a palavra “ameaça” “sem controle” “perigo” eram relacionadas a Bridget e seu poder. E foi por isso que resolvemos colocar homens na cola deles vinte e quatro horas por dia, se eles estavam planejando algo contra ela saberíamos antes de tudo. Ainda não tínhamos conseguido descobrir quem era o pai dela ou seja, não sabíamos com quem iriamos lutar, eu estava realmente preocupado com o que estávamos
Se alguém me dissesse que eu estaria viajando com dois lobisomens, em busca de um vampiro, para conseguir respostas sobre meu pai, que também era um sobrenatural muito poderoso, eu diria que a pessoa estava seriamente louca e precisava ser internada. Mas ali estava eu na caminhonete com Quanah e Peta, em direção as montanhas onde Louis estava. — Não sabia que você tinha um carro, achei que andasse sempre de quatro. — debochei e me segurei para não explodir em uma gargalhada. Mas Peta não foi tão discreto assim no banco de trás e explodiu em uma risada. — Muito engraçado, vamos ver quem vai andar de quatro quando chegarmos. — eu engoli em seco com sua ameaça, mas não pude evitar de sentir um pulsar entre minhas pernas. — Nós temos carros e motos, embora eu prefira viajar a pé, mas já que você gentilmente insistiu em vir comigo eu tive que aceitar isso aqui. — Agradeça a mim por estar sentada confortável agora, pois se dependesse do meu irmão estaríamos viajando em motos, sendo qu
Eu estava encarando Quanah e Peta, os dois homens tão parecidos na aparência, mas tão diferente em todo o resto. Enquanto Quanah me fulminava com os olhos, Peta estava calmo esperando por minhas respostas. — Porque acha que ele mentiria? E eu não estou excitada, não sabe do que está falando. Desci do carro irritada por estar no canto sendo interrogada, não ia ficar ali deixando que eles me intimidassem daquele jeito. Só então notei onde estávamos, um estacionamento em frente uma parada de ônibus. Não via ninguém em volta, parecia até um lugar abandonado, mas pelas sacolas na mão de Peta eu podia dizer que tinham parado pra comprar comida. — Esqueceu da nossa conexão? Consigo sentir tudo o que acontece com você! Estamos ligados porra, assim que aquele desgraçado colocou as mãos em você eu senti. — ele bradou as palavras, eu tinha me esquecido disso. — Isso sem falar no cheiro da sua excitação que eu não sou o único a sentir. Merda, eu tinha esquecido completamente daquilo, não pod
Corri atravessando a floresta sentindo meu coração galopar no peito e meus pulmões reclamando da corrida incessante, mas eu continuei, não ia parar até que chegasse lá e comprovasse de uma vez por todas se aquele demônio tinha mentido mais uma vez. Eu sentia meu sangue ferver nas veias a cada segundo que meus pensamentos voltavam para o momento em que o senti a segurando, beijando e ela não resistindo. Mais uma vez Bridget se entregou a ele com facilidade, não apresentou nenhuma resistência. Na primeira vez eu entendi, não estávamos juntos, ela estava livre para se agarrar com quem quisesse e tinha o fato dele ter usado o corpo de Seth. Mas agora deveria ser diferente, estávamos juntos, como um casal, ela tinha dito com todas as letras que o queria longe. Então porque ela não resistiu? Porque não brigou com ele? Que força era essa que ele exercia sobre ela? Quanto mais eu pensava menos respostas eu tinha, então decidi focar no que poderia fazer, conseguir as repostas. Se não houve
As minhas lágrimas não ajudavam de nada, não importava o quanto eu pedia para ela parar, ou se eu implorava, ela continuava. — Deveria ter ficado fora do meu caminho! Te avisei que se o visse hoje me pagaria por ontem. — Mas o papai que me encontrou. — choraminguei, torcendo para que ela ouvisse que eu não tinha ido até ele e parasse de me bater, mas isso nunca acontecia. — Calado! Ou vai apanhar ainda mais! — a cinta de couro cortava o ar antes de acertar minhas costas e eu chorava ainda mais. — Você não deveria nem ter nascido, é uma pedra na minha vida, atrapalhando tudo! Eu não entendia porque ela não gostava de mim, mães deveriam amar seus filhos, não é? Mas não sei o que essa palavra quer dizer, talvez meu pai me ame um pouco, ele quase nunca está aqui, tem sempre alguém que precisa da sua ajuda, por isso ele vive viajando. Gosto quando os anciões me chamavam para as aulas sobre a nossa história, era o único jeito de passar mais tempo com meu pai e o mais longe dela.