Capítulo XIV

A porta se fechou atrás de mim e eu encarei a madeira por alguns segundos

Sabia que ninguém entraria ali, o feitiço me garantia que somente quem eu liberasse a entrada no quarto teria acesso.

Peta tinha me dado nos nervos, como eu precisava soca-lo sem dó. Eu conseguia ver em seus olhos toda a reprovação, e aquilo não me surpreendia, pois eu me sentia do mesmo jeito.

Eu tinha causado aquilo, tinha trazido as sereias do submundo até aqui.

Desci as escadas com pressa, saber que ele estava lá com ela deveria tranquilizar meu coração.

Mas não era assim que eu me sentia.

Ele não tinha sido capaz de protegê-la antes, quem me garante que seria capaz agora?

Meu irmão não era um fraco, mas se não tinha acabado com duas sereias, como poderia confiar com algo pior?

— Quero saber como está a situação? — gritei assim que o elevador abriu a porta.

A bagunça na boate tinha sido contida, as pessoas, seres humanos comuns, já tinham deixado o lugar.

— Vazamento de gás, foi o que falamos para o pessoal
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