Olí pareceu ter visto um fantasma, foi ficando pálida com os olhos marejados, o encarando fixamente, Justin se aproximou com aquele sorriso otimista
- Está surpresa, imagino? - Minha flor, eu esperei muito por esse momento. - Podemos nos sentar? Ainda sem reação ela foi desfalecendo, tendo que ser amparada por ele - Fique tranquila, querida. Ela lhe deu o copo com a voz trêmula - Obrigada! Eu não… Justin? Ele a colocou sentada em uma mesa - Sim, em carne e osso. Eiii oque foi? - Por favor, se acalme! Ela começou chorar sentida até perder o fôlego, o deixando desorientado - Flor, desculpe, eu não sei como te chamar, podemos nos apresentar formalmente. - Porque estava chorando quando conversamos? - Disse que não estava bem! - Aconteceu alguma coisa? - Por favor meu bem, se acalme. Ela chorou mais de dez minutos, ganhou um copo d'água, começou tentar conter o choro enxugando as lágrimas em um lenço de bolso que ele lhe deu - Ela foi atropelada. Eu não consigo! Ele foi tentando adivinhar o que estava acontecendo, deduzindo tudo sozinho - Ela quem? Sua amiga que mora com você? Foi necessário apenas concordar afirmando com a cabeça, ele segurou suas mãos gentilmente - Sinto muito, não estão mais sozinhas. - Meu bem, pode me contar tudo, irei ajudar no que for possível. - Como devo te chamar? - Flor não é seu nome, não é? - Confesso que imaginei esse momento diferente, com fogos de artifício e música romântica ao fundo, sua aparência é melhor do que eu esperava, seus cabelos são diferentes das suas piadas sobre você. Ela o olhou perdida, ganhando beijos e carinhos nas mãos, recuou segurando o copo, incapaz de o olhar nos olhos, o deixando muito desconcertado - Desculpe, eu só quero te acalmar. - Com certeza não sou do jeito que você esperava! - Eu vim de muito longe, cheio de expectativas, criei todo um enredo de como agir ao te encontrar, eu gosto muito de você e não quero ser deselegante, com essa situação toda, sinto muito pela sua amiga. - Só preciso dizer, estava louco para te ver, abraçar e sentir seu cheiro. - Desculpe, novamente! Devo te dar um espaço, sou persistente às vezes. A oportunidade surgiu naquele momento, reparando nos detalhes de Justin, a qualidade das roupas de grife, sapatos de luxo impecáveis, relógio caro, ela permaneceu calada pensativa com aquele olhar apático, poderia dizer a verdade e pedir ajuda financeira, afinal porque aquele desconhecido não ajudaria sua namorada, que tanto trocou afeto por meses? Justin havia viajado muitas horas, só para ver Daisy sua flor, como iria negar ajuda? Mas também, ele poderia não acreditar na história verdadeira e pensar que as duas, eram golpistas ou aquelas mulheres interesseiras. O celular de Olívia começou tocar interrompendo o silêncio absoluto entre os dois, era do hospital, falaram que era necessário a presença dela lá urgente, afinal era a única responsável por Daisy. Com poucas palavras Olí disse que já estava a caminho, perguntou se tinha acontecido algo grave, não quiseram lhe adiantar nada. Após desligar ela o olhou angustiada como quem pedia socorro - É do hospital. Justin não pensou duas vezes - Como sua amiga está? Precisa ir até lá, certo? - Meu motorista está lá fora, aguardando. - Posso te acompanhar? Eu devo na verdade! - Vou com você. Rapidamente foram saindo juntos, ele apenas perguntou o endereço, gentilmente a ajudou colocar o casaco, discretamente reparou no corpo e porte físico dela, notando que era gordinha, não gostou, ficou bastante surpreso, gentilmente pegou sua bolsa e lhe amparou conduzindo até o carro de luxo pela cintura. Com os pensamentos bagunçados ela permaneceu calada todo o trajeto, teve receio de encontrar sua amiga morta e isso a aterrorizava, tanto quanto o medo que passou sentir, notando que entrou em um carro com dois completos desconhecidos. Ao chegarem no hospital, ele desceu primeiro, a segurou pela mão ajudando descer do carro - Vai ficar tudo bem. Seu nome ainda não me disse! Ela quase que sussurrou se distanciando dele em direção a entrada - Olívia. Não precisa me acompanhar! Gentilmente ele a segurou pela mão entrelaçando seus dedos - Eu quero fazer isso, vou sempre segurar sua mão Olívia. Era inevitável não aceitar um ombro amigo, ela estava sozinha e assustada, realmente Justin chegou no momento certo. De mãos dadas receberam as notícias do médico, os exames haviam mudado e o quadro de Daisy era estável, até demais para ser mantida lá sem pagamento e ou convênio, deram um prazo para ela ser transferida e a dívida paga. Justin ouviu tudo e mostrou ser fluente em inglês, questionando como queriam a transferir naquele estado de saúde, sem dar muita importância e insinuando que não era lá o lugar delas, por serem estrangeiras, o médico ainda ressaltou, que provavelmente ela nunca mais acordaria e era só questão de tempo, até ir a óbito ou ficar naquele mesmo estado, em coma, foi muito grosseiro. Aos prantos Olívia começou a chorar, se sentou na sala de espera muito nervosa, pois sabia que não teria condições e estrutura para lidar com aquilo, sua vontade era correr pra casa e se esconder. Justin se sentou próximo a abraçando - Por favor Olívia, se acalme, nós vamos dar um jeito. - Eu vou fazer algumas ligações e já volto, pode ficar sozinha alguns minutos? - Tenho um amigo aqui perto, que poderá nos auxiliar. - Eu volto logo! Tudo bem? Ela só sabia concordar com tudo, foi chamada para ver Daisy, que estava respirando por aparelhos, irreconhecível e toda machucada. Segurando a mão de sua amiga, Olí pediu perdão, prometendo fazer de tudo para a ajudar, enquanto isso Justin fez duas ligações um pouco demoradas, se informou e providenciou o pagamento de tudo, não se sabia qual era a maior surpresa, ele com condições financeiras para aquilo ou a boa vontade em ajudar quem mal conhecia. Logo ele foi guiado até o quarto pela enfermeira, entrou sorrateiramente reparando no estado da moça, sem nem desconfiar da verdade, só quis ajudar, quando Olí o viu, se levantou dando espaço, ele caminhou até ela e a abraçou forte consolando - Eu já resolvi, se quiser podemos voltar para o Brasil juntos, assim que outro médico autorizar, você não precisa se preocupar com nada e sua amiga, vai ficar com a família dela. - Acredito que eles não puderam vir, lembro que comentou comigo sobre serem de origem humilde, moram no sítio, né? - Desculpe se estou sendo invasivo! Aliviada ela correspondeu ao abraço - Muito obrigada, eu não sei mais o que fazer. - Não temos condições, eu já gastei tudo o que tinha de economias. Justin garantiu que iria resolver tudo o mais rápido possível, precisou se afastar para conversar com um advogado no celular, e aproveitou para investigar a vida de Daisy, mandou para um amigo da polícia o nome completo dela, e começou pensar no quanto aquilo mudava as coisas, teve pena por ela achando que deixaria os pais sofrendo caso morresse. Olí passou a noite sentada vigiando a amiga, e ele junto dando toda assistência necessária, também reparando nela, nos trejeitos, a voz calma e tranquila, diferente das ligações que eram regadas a gargalhadas e piadas diariamente. Ele simplesmente pensou que a namorada estava tímida, e muito preocupada, mas que depois iria tudo ficar normal entre eles. Na manhã seguinte começaram preparar Daisy para viajar, já cedo ele avisou Olí de que precisavam da documentação delas, para a viagem, ela estava com medo de ser pega mentindo e arriscou pensando em um bem maior, apenas pediu desculpas por estar envolvendo ele naquilo, e prometeu pagar tudo, nem que levasse a vida toda, ele se aproximou afetuoso acariciando seu rosto - Não pense nisso meu bem. Sua amiga é da família, você sempre disse isso! - Agora ela está bem cuidada, porque não vamos para o hotel ou sua casa, você precisa comer, tentar descansar um pouco. - Eu vou cuidar de você! Sutilmente ela virou o rosto preocupada, com a mentira - Não quero deixá-la. É seguro mesmo? Viajar? Ele começou mexer no celular - Sim, vamos ter um médico e uma enfermeira de confiança conosco. - Preciso dos seus documentos, nome completo, número de… Ela interrompeu apreensiva - Preciso falar com algumas pessoas. - Não pude avisar ninguém, com medo de deixá-los preocupados . - E as malas, eu não fiz ainda, íamos viajar e tudo aconteceu. - Eu vou pra casa e você pode ir descansar, depois nós nos falamos. Era nítido o desconforto grande da parte dela o tempo todo, gentilmente ele concordou, ofereceu seu motorista para a levar em qualquer lugar, acabaram saindo juntos do hospital, ainda calada ela roeu as unhas imaginando em como esconder os pertences que poderiam lhe incriminar, ele precisava dos documentos, mais comentou sobre não ter a necessidade de entrar na casa, ela decidiu ser sincera - Chegamos, é aqui. Estou muito tensa, mas vamos sentar e conversar melhor. - Quer ir para o hotel e voltar depois, ou entrar agora? Ele estava um tanto quanto curioso para ver a casa dela - Acho melhor aproveitar, que estou aqui. - Tudo bem se não quiser me receber sozinha, eu juro que as minhas intenções são as melhores possíveis. - Respeito totalmente seu momento, não quero de modo algum, te deixar em uma situação chata. - Não se sinta pressionada pela minha presença Olívia. Ela o convidou para entrar, foi tirando os casacos, as botas - Eu só vou tomar um banho quente, e já volto. Pode ficar à vontade! Ele disse que tudo bem, sentou no sofá, reparando nas fotos em um painel, eram várias das duas com amigos, Daisy em várias festas sempre sorrindo e curtindo. Olí se trancou no quarto e foi tomar banho mexendo no celular escondido, sua família sabia sobre o acidente e estava angustiada esperando notícias, ela garantiu que Daisy estava melhor e preferiu esconder o fato, de que iria voltar para o Brasil em tão pouco tempo. Desistindo de revelar a verdade, leu todas as conversas que deu investigando o namoro deles a fundo, pegou o diário da amiga e olhou buscando informações sobre si, notou que era sério o lance da discrição no namoro a distância, colocou uma camiseta da Daisy e até seu perfume usou. Quando saiu do quarto usando uma roupa mais casual, calça de moletom e camiseta folgada, foi surpreendida, Justin estava sentado com uma caixinha de veludo azul marinho nas mãos, sorriu a olhando esperançoso - Acho que não tem nunca a hora certa mesmo. Olívia, quer namorar comigo, pessoalmente?Perplexa consigo mesma, Olí recuou indo sentar distante dele- Desculpe, eu não posso. Achando que tudo de estranho era culpa do estresse, Justin gentilmente sorriu- Tudo bem, eu estou me sentindo um jovem. - Muito impaciente! Olívia você é linda, valeu toda a espera.Desconcertada ela apenas sorriu, sem poder olhar, muito envergonhada em virar uma impostora, ele se levantou, foi indo até ela- Preciso encontrar um amigo. Volto te buscar mais tarde meu bem!Beijou seu rosto afetuoso- Arrume as malas, vamos no mais tardar em dois dias. Tudo bem?Foi muito conveniente apenas concordar, ao menos Daisy estaria em boas mãos, recebendo cuidados médicos dignos, Olí pensou, o que lhe importava ir presa, talvez ser processada, por usurpar o lugar de sua amiga e enganar o namorado rico dela… Era tudo por um bem maior!Justin saiu pensativo, demorou quase dois dias para conseguir ver Olí e nem por ligações ela quis conversar, com receio de ser pega, trocou muitas mensagens sempre tentando co
Ouvir aquilo causou um grande impacto em Olívia, que se afastou bruscamente- Não, eu, eu não. Preciso de água!Ele sabia perfeitamente o que estava fazendo, sorriu a observando minuciosamente- Água? Mais ainda meu bem?Ela estava pálida, foi pegando a cartela de analgésico e as roupas, que ele lhe deu, Justin se levantou- Vamos jantar?- Espero que Pilar não tenha se empolgado. Às vezes ela exagera, nas refeições!- Eu já disse que é sua comida preferida? - Vai poder comer até se fartar.O comentário gerou constrangimento a ela, que foi ficando séria apreensiva, indo atrás dele em direção a porta, descalça, enrolada na toalha- Mal posso esperar, comer até explodir.- Preciso das minhas coisas!Ele abriu espaço, ficou olhando a derrubar a camiseta no chão, molhando tudo- Vou indo na frente, tudo bem?- Te espero lá embaixo!Ela fechou a porta, começou resmungar se auto criticando- Vai se encrencar.- Precisa ir embora Olívia .- Seus pais não podem ter uma decepção dessas .- El
Ela fingiu estar dormindo, Justin foi para o banheiro pensativo, demorou um pouco tomando banho, foi deitar de camiseta e shorts, por cima da muralha de travesseiros, a acariciou sutilmente no cabelo- Boa noite meu bem!Acordada e ainda fingindo, Olí permaneceu calada, adormeceu em sono profundo sob o efeito do vinho, só acordando na hora do almoço, no outro dia, com a Pilar batendo a porta.Sonolenta Olí olhou na cama procurando Justin- Eu já vou. Oi.Estava sozinha, nem deu tempo de levantar, Aly abriu a porta- Boa tarde dorminhoca! Desculpa te acordar, é que já está tarde.- Vamos almoçar e queremos você conosco! Tá tudo bem?Olí concordou positivamente com a cabeça, apenas Pilar ficou no quarto- Precisa de alguma coisa? Já sequei o quarto e coloquei todas as suas coisas aqui.Foi abrindo as cortinas, mostrando no closet onde tudo estava- Justin pediu pra eu te ajudar. Quer uma roupa mais casual ou?Olí se sentou, pegou o celular procurando notícias de Daisy- Pilar obrigada,
Carinhoso se manteve próximo, a fez pegar no sono com chamego e a beijou na boca de surpresa, ele estava achando graça de a constranger com a proximidade.Na manhã seguinte, ele quem levantou primeiro, arrumou a mesa de café da manhã na varanda do quarto, frutas exóticas, chá, suco, torradas com patê, ela acordou no susto com ele derrubando um prato- Justin?Ele começou rir sozinho juntando os cacos- Só um instante, não venha aqui. Está quase pronto!Sem entender ela se sentou, começou mexer no celular, logo ele se aproximou com uma taça de suco natural, beijou seu rosto- Bom dia meu bem. Te acordei?- Desculpe! Pode me acompanhar?Ela disse que ia lavar o rosto, ele nem deixou, a levou sentar na varanda, foi a servindo- Hoje não temos escapatória. Os planos, da família…- Estou constrangido! Enfim, vamos para o chalé, pronto é isso.Olívia ficou confusa- Mais você pode ir sozinho, não?Ele disse que não, a deixou séria pensativa, segurou sua mão- Sei que não está muito afim, só
Pronta para desistir Olívia olhou Justin o repreendendo- Não. Eu não consegui trazer todas as minhas coisas pra cá, já que foi muito repentino o convite e o Justin se esqueceu de me falar sobre os planos de vocês.- Acho melhor eu ficar, ou irei atrasar a caminhada.Ele começou rir com deboche acariciando as costas dela- Culpado. Mais minha mãe é uma tartaruga, ah vamos querida, ninguém tem um tênis para emprestar?- Você calça 36? Não?Todos disseram que não, por insistência dele, ela foi daquele jeito mesmo, toda desconfortável se sentindo muito feia, como foi a última a se reunir com todos, ficou sem passar repelente e nem se atentou a isso também, chegando no começo da trilha os insetos começaram a picar, a cada dez minutos as coceiras aumentavam, por não estar acostumada a caminhar daquela forma e totalmente despreparada, foi ficando por último, no meio do caminho ele quem lembrou do repelente notando os caroços que se formavam nos braços dela- Meu bem, você passou o repelente
Às pressas ele saiu na janela, gritou - A Olívia está passando mau. Lucca pegue o carro, rápido! Voltou pra perto dela a amparando- Eu não sei o que tinha exatamente na comida, logicamente não cozinhei nada.- Do que você tem alergia? Foi jogando as roupas dela em cima da cama, pegou a bolsa enquanto ela vestia calça - Querida, respire, fique calma!- Do que você tem alergia?- Eu preciso saber!- Olívia? Aly e Malia entraram no quarto assustadas também, Olívia estava com urticária e nervosa- Deve ser coco, preciso ir para o hospital.Foram saindo às pressas, direto para o PS mais próximo, Lucca dirigindo, Justin na frente e Lola atrás cuidando de Olívia, além de preocupado Justin estava pensativo, novamente as mentiras vindo a tona, pois Daisy adorava o doce beijinho. Olívia foi atendida e medicada, na sala de espera começou uma discussão, Justin bateu o pé dizendo que ela era uma mentirosa, Lola a defendeu - Como pode ter certeza?- Você nunca a viu, a coitada podia ter mor
Ele se manteve frio- Pode chorar o quanto quiser, isso não me comove em nada.- Se eu não fosse um homem honesto e crente em Deus, te faria sentir a mesma dor que eu, com as minhas próprias mãos.- Quero você fora daqui.- Ou irá pagar por tudo.- Envergonhar seus pais e ir presa!Aos prantos ela se aproximou ficando de joelhos na frente dele- Justin eu não tenho pra onde ir, por favor não faça isso comigo.- Eu te imploro!- Por ela, Daisy é minha melhor amiga.Ele segurou seus pulsos com força a machucando- Tem meia hora para sumir, de uma vez por todas.- Daisy não precisa de você aqui.- Eu irei cuidar dela!Olívia levantou guiada pelo apertão implorando pra ele a soltar, pedindo perdão, Lola entrou no quarto assustada- O que está acontecendo aqui?- Justin?Ele empurrou Olívia levemente, a soltou alterado- Tire essa mulher da minha frente.- Eu te odeio com todas as minhas forças!- Fraca, covarde, mal caráter, mentirosa, me admira Daisy ser amiga de alguém assim.- Saia daq
Olívia era do tipo calada, que abaixava sempre a cabeça evitando conflito, mais tudo tinha um limite, até sua paciência.Ela foi procurar outra roupa, colocou um vestido longo florido, ele se levantou digitando várias mensagens no celular- Não está bom, mas com certeza não tem nada melhor. Dá pra arrumar esse cabelo melhor daqui em diante?- Minha namorada os escovava diariamente e gosta de por enfeites, fazer penteados. Estou enganado?Ela franziu a testa- Não. Por favor Justin, pare com isso, ou vai me enlouquecer. Acho que já notou, o quanto ela é diferente, radiante e bonita, não sou como ela.Ele abriu a porta amargurado- Então aprenda a ser meu bem. Vamos!Com aquele olhar vulnerável ela foi indo atrás, ele a segurou pela mão guiando, sentiu que estava gelada suando frio- Vai desmaiar? Quanto drama! Você é muito fraca.Foram para o quarto de Malia, que estava deitada assistindo com o pé torcido, olhou para Olívia a medindo de cima abaixo- Olá querida Olí, voltou enfim, sent