Justin estava completamente molhado, caindo de bêbado- Quero falar com ela.- Olíviaaaaa! Ela saiu na varanda chorando - Pai, por favor.Valter deu um empurrão nele - Tá caindo de cachaça esse daí não tem juízo nenhum. - Anda logo antes que eu lhe dê uma coça aqui. - Fica aí Olívia, não vai se molhar.Justin entrou correndo, se aproximou ainda na chuva, a frente dela - Desculpa.- Precisava te ver.Ela sorriu tentando conter o choro - Tudo bem, vem, pode entrar.- Estava bebendo?Ele subiu o degrau, com os olhos marejados- Não o suficiente, para esquecer o motivo, de precisar beber tanto. Joelma se aproximou com uma toalha, deu nas mãos dele - Vai pegar um resfriado. - Anda, vamos entrar.Ele se secou como deu- Sua filha herdou sua gentileza e carisma. Valter se aproximou reclamando que não era hora de ir incomodar gente de bem, Justin respondeu- Sua filha herdou sua honestidade e teimosia. - Não quero viver em um mundo, em que eu não faça parte da vida dela. - Sei qu
Ele disse que lembrava, tentou mudar o assunto falando do Marcelinho, ela pegou o celular- Vou ligar pra ela, sabe quando eu tenho aquele pressentimento ruim?- Toda vez que penso nela, sinto algo errado. Ele ficou olhando apreensivo- Sei, não deve ser nada demais. - Você está meio emotiva com a nossa situação. - É totalmente compressivo que seu tratamento mexa com tudo. Ela ligou três vezes e só deu caixa postal, nem suspeitou que estava bloqueada em tudo. Justin foi para o sítio com o carro lotado, correu atrás de Pilar e Malia o dia inteiro, querendo coisas antigas dele quando era pequeno. Super a vontade chegou buzinando fazendo escândalo, abriu o portão e foi entrando, Valter ficou olhando com julgamento da janela - Ooooo seu besta tá achando que tá na casa da mãe Joana? Me acordou com essa algazarra. Justin tirou um balanço de madeira do porta malas, várias caixas - Agora não é hora de soneca não. - Tem um monte de coisas pra fazer. Valter saiu rindo feliz da vida,
A festa foi espetacular, Malia e Alysther também ajudaram com tudo, chegaram muito antes do horário e fizeram amizade com a família de Olívia, que trataram a todos bem, mesmo que rindo entre si das " madames " metidas. Katrina se divertiu bastante, deu ordem na cozinha de Joelma e soltou várias piadas besteirentas deixando a filha constrangida. Alysther estava radiante, com a alto estima nas alturas, começando voltar a viver após o divórcio, mudou o cabelo, e o estilo, virou a ceo da vinícola, se ocupando e acreditando em si, fez um cruzeiro com amigas solteiras seguindo o conselho de Olívia, e durante o chá, recebeu um elogio sobre estar " daquele jeito ", Theo disse que ela estava diferente, grudada em Zoe filha dele, ela disse que não poderia estar melhor, tirando o fato de sentir a falta do pai, todos os dias, cuidou da pequena a festa toda e Ícaro não poupou palavras ao encher todos de perguntas, sobre o tema do chá e o futuro do bebê, seu priminho. Já que a mãe era professora
" O amor é a maior fonte de força e fraqueza do homem. " Capítulo 1Daisy conheceu Justin virtualmente sem a menor pretensão de ter um relacionamento sério, ela morava fora do Brasil a anos e dividia o aluguel com Olívia. Elas eram completamente diferentes, na aparência física e na personalidade, Olívia era gorda, sedentária, amante de livros, reservada e simples, Daisy era magra, com porte atlético, baladeira, namoradeira, super comunicativa.Justiniano " Justin ", nasceu em berço de ouro, por isso era um bastante reservado, não gostava de expor sua vida em redes sociais, sempre muito educado e divertido, era o centro das atenções no seu círculo social, ceo de uma vinícola muito importante no ramo de bebidas, sabia viver bem, cercado de luxos.O perfil que ele conheceu Daisy, era sobre cursos de inglês e o dele, só tinha uma foto de costas, começaram a conversar atoa, sem ver a aparência um do outro.Daisy sempre foi meio doidinha, filha de faxineira cresceu usando coisas usadas e
Olí pareceu ter visto um fantasma, foi ficando pálida com os olhos marejados, o encarando fixamente, Justin se aproximou com aquele sorriso otimista- Está surpresa, imagino? - Minha flor, eu esperei muito por esse momento. - Podemos nos sentar?Ainda sem reação ela foi desfalecendo, tendo que ser amparada por ele- Fique tranquila, querida. Ela lhe deu o copo com a voz trêmula- Obrigada! Eu não…Justin?Ele a colocou sentada em uma mesa- Sim, em carne e osso. Eiii oque foi? - Por favor, se acalme!Ela começou chorar sentida até perder o fôlego, o deixando desorientado- Flor, desculpe, eu não sei como te chamar, podemos nos apresentar formalmente.- Porque estava chorando quando conversamos? - Disse que não estava bem! - Aconteceu alguma coisa? - Por favor meu bem, se acalme. Ela chorou mais de dez minutos, ganhou um copo d'água, começou tentar conter o choro enxugando as lágrimas em um lenço de bolso que ele lhe deu - Ela foi atropelada. Eu não consigo!Ele foi tentando a
Perplexa consigo mesma, Olí recuou indo sentar distante dele- Desculpe, eu não posso. Achando que tudo de estranho era culpa do estresse, Justin gentilmente sorriu- Tudo bem, eu estou me sentindo um jovem. - Muito impaciente! Olívia você é linda, valeu toda a espera.Desconcertada ela apenas sorriu, sem poder olhar, muito envergonhada em virar uma impostora, ele se levantou, foi indo até ela- Preciso encontrar um amigo. Volto te buscar mais tarde meu bem!Beijou seu rosto afetuoso- Arrume as malas, vamos no mais tardar em dois dias. Tudo bem?Foi muito conveniente apenas concordar, ao menos Daisy estaria em boas mãos, recebendo cuidados médicos dignos, Olí pensou, o que lhe importava ir presa, talvez ser processada, por usurpar o lugar de sua amiga e enganar o namorado rico dela… Era tudo por um bem maior!Justin saiu pensativo, demorou quase dois dias para conseguir ver Olí e nem por ligações ela quis conversar, com receio de ser pega, trocou muitas mensagens sempre tentando co
Ouvir aquilo causou um grande impacto em Olívia, que se afastou bruscamente- Não, eu, eu não. Preciso de água!Ele sabia perfeitamente o que estava fazendo, sorriu a observando minuciosamente- Água? Mais ainda meu bem?Ela estava pálida, foi pegando a cartela de analgésico e as roupas, que ele lhe deu, Justin se levantou- Vamos jantar?- Espero que Pilar não tenha se empolgado. Às vezes ela exagera, nas refeições!- Eu já disse que é sua comida preferida? - Vai poder comer até se fartar.O comentário gerou constrangimento a ela, que foi ficando séria apreensiva, indo atrás dele em direção a porta, descalça, enrolada na toalha- Mal posso esperar, comer até explodir.- Preciso das minhas coisas!Ele abriu espaço, ficou olhando a derrubar a camiseta no chão, molhando tudo- Vou indo na frente, tudo bem?- Te espero lá embaixo!Ela fechou a porta, começou resmungar se auto criticando- Vai se encrencar.- Precisa ir embora Olívia .- Seus pais não podem ter uma decepção dessas .- El
Ela fingiu estar dormindo, Justin foi para o banheiro pensativo, demorou um pouco tomando banho, foi deitar de camiseta e shorts, por cima da muralha de travesseiros, a acariciou sutilmente no cabelo- Boa noite meu bem!Acordada e ainda fingindo, Olí permaneceu calada, adormeceu em sono profundo sob o efeito do vinho, só acordando na hora do almoço, no outro dia, com a Pilar batendo a porta.Sonolenta Olí olhou na cama procurando Justin- Eu já vou. Oi.Estava sozinha, nem deu tempo de levantar, Aly abriu a porta- Boa tarde dorminhoca! Desculpa te acordar, é que já está tarde.- Vamos almoçar e queremos você conosco! Tá tudo bem?Olí concordou positivamente com a cabeça, apenas Pilar ficou no quarto- Precisa de alguma coisa? Já sequei o quarto e coloquei todas as suas coisas aqui.Foi abrindo as cortinas, mostrando no closet onde tudo estava- Justin pediu pra eu te ajudar. Quer uma roupa mais casual ou?Olí se sentou, pegou o celular procurando notícias de Daisy- Pilar obrigada,