Narrador
— Está brincando comigo. Está blefando. — Dylan deu uma risada sem graça e nervosa. Estava tremendo tanto que precisou se sentar.
— Eu já sei que o filho é meu. — Tae murmurou, falando o que estava preso à garganta.
— Ha! — Dylan soltou um silvo, gelando da cabeça aos pés. — Minta até se convencer.
— Sua tentativa foi muito boa, Dylan. — Tae falou friamente. — E, me enganou por um tempo, é verdade. Mas, agora que sei de tudo, pode começar a contagem regressiva, porque a Diana vai ser minha.
— O filho que a Diana está esperando é meu! — Dylan grunhiu, olhando em vol
Narrador— Maldito. Coreano maldito e infeliz! — Dylan murmurou a si mesmo. Tinha saído para respirar um ar puro agora que tinha resolvido o problema.As estrelas se escondiam no meio daquela iluminação artificial. Ele já estava há duas horas na rua, e uma fumaça saía de sua boca. Era hora de voltar, mas ele tremia e não era só de frio.O loiro começou a olhar em volta, certo de que tinha alguém o seguindo. Ele não viu ninguém específico, mas era óbvio. É exatamente o que ele faria se estivesse na situação do Tae.Começou a ficar paranóico. Todos pareciam suspeitos sob sua ótica. Narrador— O quê?! — Tae paralisou de horror. Dylan estava lhe oferecendo aquilo mesmo?— Diana não está feliz com um bastardo que tem a sua maldita cara. Ela detesta essa criança e quer se livrar dela. Para não jogá-la num orfanato estou te dando a chance de pegar o pivete. Vai aceitar ou não? — Dylan falou, rindo ao perceber quão fácil era destruir Tae completamente. Tinha total controle sobre seu inimigo agora.— V-Você está oferecendo… — Tae ficou atônito. Gaguejou, não tinha capacidade de raciocinar. Não podia crer nas palavras dele.— É isso mesmo que você ouviu. — Dylan riu de novo, diabolicamente.58. Reencontro
NarradorDiana estava realmente presa, e agora estava livre. Tae deu mais alguns passos em direção a ela, incapaz de acreditar. Diana tinha certeza de que Tae a amava e a queria de volta, senão não estaria nos EUA. Já ele, não sabia se ela o odiava ou se era indiferente a ele.Foram muitos pensamentos naquele curto período de tempo em que se fitaram no corredor. Tae sempre foi confiante, arrogante e orgulhoso, mas agora, depois de tanta coisa, ele estava com medo. Diana não conseguia correr, caminhou até ele com passos difíceis e lágrimas nos olhos, então Tae se ocupou imediatamente de vencer a distância e tomar em seus braços o seu amor.Ele apertou o corpo dela contra o seu com um desespero angustiante. Não chorou
NarradorO segundo disparo atingiu o teto da igreja.Não.Tae estava debruçado sobre Dylan, imobilizando sua mão. Não ia deixar ele se suicidar, não. Ele precisava sofrer.As pessoas correram da igreja em direção à rua. Suzana se escondeu atrás de um banco com seu neto, o padre e o juiz procuraram proteção no altar.Shimin pegou Diana nos braços, vendo a quantidade absurda de sangue que escorria de seu pescoço, a ruiva estava agonizando, com um ferimento horrendo.Soobin conseguiu pegar a arma da mão de Dylan e ligou para a polícia. — De joelhos — Tae disse a Diana. Estavam atrás do prédio da faculdade, onde outras vezes já haviam discutido. Onde, também, os outros alunos ouviram as conversas deles escondidos.A garota estava completamente exausta dessa montanha russa de sentimentos que Tae lhe causava. Mas, não conseguia sair desse ciclo vicioso.Tae tratava Diana como uma escrava.Diana se rebelava.Tae a procurava e a iludia.Depois Tae dizia que Diana não era nada para ele e que não tinha sentimento algum por ela.E a tratava como uma escrava.E isso se repetia e repetia. Narração DianaMais uma vez deixando meu currículo na secretaria desportiva.Que saudade de você, maninho. Você não deixaria que zombassem assim de mim como o treinador da equipe de basquete estava fazendo.Sinto sua falta.Meu irmão morreu há 3 anos num terrível acidente. Toda a situação me fez sentir culpada por essa desgraça e, desde então, o mundo não é mais o mesmo para mim.Não vou ficar aqui contando a história de Bernardo, mas o principal motivo de eu querer tanto entrar para o time de monitoras de basquete é porque meu irmão foi um grande jogador desse esporte, nessa universidade. O futuro dele ePrólogo
1. O Começo de Tudo
Narração DianaTae é o nome dele.Quando eu vi aquela beldade se mudar para o apartamento ao lado, não imaginei que teríamos tanto contato.Ele era um gênio do basquete. Fez 8 cestas seguidas de 3 pontos na seletiva. Nem se esforçou. Ele fazia parecer que era fácil.Eu só olhava e admirava. Suspirava.Certas coisas nunca serão nossas.Uns nasceram para brilhar, outros para as sombras. Tae nasceu para iluminar mais que o sol com seu sorriso. Ele fazia uma cesta e soltava uma risada tão linda e gostosa que todas as torcedoras morriam de amor. O treino começou a encher de mulheres inesperadamente. Cada cesta d
NarradorTae atendeu ao telefonema da mãe, Jieun, enquanto mastigava uma torrada que Shimin, seu irmão querido, preparou com todo o carinho.— Está tudo bem, Tae? — Ela perguntou, em coreano, e Tae respondeu no mesmo idioma:- Claro, mãe.- Seu irmão disse que está se destacando no basquete.- Meu irmão fala demais - Tae lan&c