Narrador
Dylan não perdeu a cara de playboy mesmo com mais de 24 anos. Ele era loiro, tinha o cabelo curto e olhos castanhos. Tinha aquele ar de ex-BBB crossfiteiro.
— Vai fingir que não me vê quantas vezes? – Dylan apertou o pulso de Diana com força desmedida.
— Pode me soltar, por favor? – Diana estava nervosa e descontou isso na agressividade de sua fala. Ela já estava psicologicamente preparada para esse momento por causa do primeiro encontro. Se não o tivesse visto na vizinhança de sua mãe, teria desmaiado de susto agora.
Dylan observou a mão dela, vendo ali um anel bonito e caro de pedra branca. Sua expressão ficou atônita, ignorando completamente os carros que queriam avan&c
NarradorDiana se levantou, desesperada, e apalpou seu celular. Pegou um número de farmácia que se encontrava em um de seus ímãs de geladeira e mandou mensagem. Eles recebiam pedidos via WhatsApp, e ela ficou aliviada quando conseguiu realizar o pedido. Já eram 8h da manhã e ela nunca viu Tae dormindo a essa hora.Quando ela colocou o pó de café na cafeteira e ligou o aparelho, Tae apareceu na porta do quarto dela.— Você está me drogando. — Ele murmurou, ainda desnorteado. Foi direto ao banheiro, tinha muita vontade de esvaziar a bexiga, parecia um zumbi.— Quer um café para acordar? — Ela perguntou, pensando se colocava mais água na cafeteira ou não.
NarradorTae assimilou com um certo pesar. Ele ficou angustiado pela situação do pai, mas com certeza tinha uma relação de amor e ódio com ele, o que lhe impossibilitava de derramar pranto.— Por que você não foi com ela, Shimin?— Eu fiquei aqui esperando você dar sinal de vida, Tae. Nós vamos pegar o próximo voo.Tae assentiu. Depois, pensou bastante, e disse:— Não, o próximo está muito em cima da hora. Eu tenho que falar com a Diana.— Receio que não haja tempo para isso, você pode deixar uma mensag...— Eu vo
Narrador— Como disse? — Tae falou, depois de um longo minuto de silêncio. Ele entendeu, mas queria que ela repetisse.Diana não conseguiu repetir, ela não queria brigar, tinha vergonha de falar, tinha incertezas.— Diana... — Ele insistiu, sua voz estava diferente. Adquiriu um tom choroso. — Você está bem? Onde você está, Diana? Vamos conversar.Ela desligou. Ficou olhando para o lago, com medo de voltar para casa e o encontrar, e não conseguir se negar a ir para Londres.Ela não sabia o que queria, mas sabia o que não queria no momento.As ligações insistentes de Tae quase a fi
NarradorAs mãos dele seguraram a nuca dela, inclinando seu rosto para cima. O beijo se intensificou e ela esticou a mão para fechar a porta atrás deles. Logo, Tae a prensou contra a parede, marcando seu pescoço possessivamente, como forma de aliviar todo o seu orgulho ferido.Diana conseguiu contar uns 3 ou 4 chupões, que iam ser difíceis de cobrir, mas que ela não conseguia impedir porque ele estava massageando sua intimidade com muita destreza. Os longos dedos dele a fizeram gemer, e se apressaram a penetrá-la, encontrando um caminho fácil pela umidade dela.— Está com muita raiva de mim? — Ela perguntou, sentindo seu vestido ser rasgado agressivamente. Era a segunda vez que ele fazia aquilo.&m
Narrador— Toque na minha namorada de novo e você é um homem morto. — Tae falou com frieza e didática, e depois o soltou. Ele não esqueceu o rosto do aeroporto. Sim, era Dylan quem estava cobiçando sua namorada como um psicopata doentio.Dylan recuperou seu braço, que estava doendo mais do que gostaria de admitir, e olhou para Tae com muita fúria.Apesar de bastante acalorado, Tae se segurou muito para não fazer uma cena. Ele não queria voltar a ser o descontrolado louco que quase perdeu Diana uma vez. Ele sabia que Diana ainda sentia alguma coisa por Dylan e sua atitude nesse momento iria pesar muito em cada decisão dela.Dylan se acovardou. Fez uma expressão de nojo e disse:<
NarradorDiana sentiu as pernas vacilarem.Tae nunca deixaria Dylan se aproximar dele, então as chances de as provas terem sido implantadas eram mínimas. Além disso, tinha a marca de batom. Ela começou a chorar indiscriminadamente, sentindo-se traída e humilhada. Tão boba por ter ficado esperando por ele, preocupada. Diana picotou aquele papel com os dedos e ficou desesperada, sem saber o que fazer.O acesso de raiva fez sua pressão descer, e ela sentiu falta de ar intensa. Tentava respirar, mas sentia como se estivesse se afogando.Seu celular escorregou dos dedos e caiu na pia, enquanto a garota de programa desligava a ligação do outro lado da linha.Diana queria
NarradorA reação foi imediata e desproporcional. Tae atirou-se contra Dylan como um aríete, derrubando-o no chão e metendo socos enfurecidos e desmedidos em seu rosto. A única reação possível para Dylan foi cobrir o rosto com seus antebraços para ter danos menores e não quebrar o nariz.— Pare! Tae, pare! — Diana gritava, o acalorando mais ainda. Ela viu que ele continuou com a atitude doentia e violenta, cada golpe dava um estampido no rosto de Dylan e arrancava dos próprios olhos de Tae lágrimas de ódio.A ruiva não viu solução senão agarrar Tae com todas as forças antes que ele cometesse um crime irreversível.Diana nunca o viu t&at
NarradorSoobin sentiu o gosto dos lábios de Tae e não quis parar por aí. Não conseguiria, era mais forte que ele. Emoldurou o rosto de Tae com suas mãos, cravando os dedos nas têmporas do primo com tanto ímpeto que nada no mundo o tiraria dali.Aquele amor oculto provocou em Soobin tanta carência e tanta necessidade que moldou o caráter de Soobin. Deixou-o amargo, eternamente triste e deprimido. Mas, naquele momento, ele estava livre da eterna indagação que fazia todos os dias quando colocava a cabeça no travesseiro e imaginava os dois juntos: "Como será o beijo dele?".Já era, a verdade foi exposta.Tae segurou os pulsos de Soobin rispidamente e o forçou a se afastar. N&atild