NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVITJá se passou 25 minutos desde que entramos, e é como um formigueiro, o lugar é grande, como um labirinto e são muitos homens, ainda bem que não economizamos em trazer os nossos soldados.Ando com cautela, agora está silencioso, e isso nunca é bom, troco a posição da arma e sinto uma fisgada no ombro, cazzo! Acabei sendo atingida, foi de raspão, nada grava, mas não deixa de causar certo desconforto.- Tem algo errado. - ouço a voz do Khalil pelo comunicador, coloco a mão no fone de ouvido para conseguir ouvi-lo melhor.- O que foi? - questiono e faço um sinal com a mão para os soldados, indicando que parem de andar.- É uma porta enorme, mas não conseguimos abrir, ela é blindada, mas é possível ouvir alguém falar do outro lado.- Mais homens? - Apolo questiona, um silêncio se faz presente, sinto meu coração acelerar com sua demora em responder.- Não, acho que pode ser ele. - responde com um tom de voz diferente. - Não posso ter certeza, porque nun
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVIT- EU VOU! Mas deixe que eles saiam sem se machucar, todos eles. - falo tentando não deixar a voz tremula.-Nenhuma arma será dispara contra eles se você vim. Tem minha palavra. - diz e sorri. - Vamos a troca. - olho para o Ramsés que balança a cabeça negativamente.-Eu amo vocês com todo meu coração, por favor cuide dele. - sussurro ele segura na minha mão, engulo qualquer emoção e solto minha mão da sua, ele ainda tenta segurar, mas não permito. Me volto para frente.-Nefertari. - me chama, mas ignoro, meus olhos agora estão fixados no Aquiles. Ando em sua direção, meu corpo está tenso, minha mente freneticamente pensa em mil e uma formas de tentar escapar deixando todos a salvos, mas não consigo pensar em nada, é um beco sem saída.Meu filho que vem andando com muita dificuldades e com auxílio da enfermeira até mim, seus olhos estão fixados nos meus. Nos encontramos no meio do caminho, me ajoelho e ele me abraça apertado, e sinto um incomoda na
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV OZÇIVITAbro os olhos, e me sinto perdida, me sento e sinto um grande incômodo no meu ombro e na minha barriga, e não para por aí, meu corpo parece pesar um chumbo, olho em volta e encontro mamma, ela sorri assim que me ver, observo que seus olhos estão avermelhados, andou chorando. Claramente estou no hospital, e logo minha mente vai até o Aquiles.- Cadê o Aquiles? - indago colocando minhas pernas para fora da cama querendo me levantar, mas mamma me impede.-Nem pense em fazer isso, Aquiles está bem, em segurança, está no quarto ao lado. - suspiro aliviada e ela ajuda a colocar minhas pernas de volta na cama.- Graças a Dio, e o Khalil? Meus irmãos? Estão todos bem.-Sim estão todos bem, e esperam lá fora, mas como se sente? - me ajeito na cama, mesmo sentindo dor.-Parece que um caminhão me atropelou e depois deu ré, tudo dói. -E o ferimento do Ramsés? -Ele já passou por uma cirurgia, e agora está bem. - sorriu aliviada, todos bem, mas olhando para ma
∞∞∞Foi necessário que a enfermeira administra-se um calmante, fiquei complementa mal, uma dor, uma tristeza, não sou forte, apenas encubro bem meus sentimentos, melhor do que a maioria das pessoas.Agora estou esperando trazerem o Aquiles, meu menino.Nesse meio tempo falei com o médico, sobre eu ser a doadora, já que sou compatível e não estou mais grávida, mas ele não permitiu, disse que meu corpo está debilitado por conta dos tiros, e dos medicamentos que estou tomando, então continuo inapta para doar, o que me deixou tão frustrada, perdi um filho e não consigo ajudar meu outro filho, o que adianta todo poder da máfia agora? O Lorenzo, me roubou mais uma coisa, meu bebê, mas agora ele não roubará mais nada, meus irmãos estiveram aqui e o corpo do desgraçado está no bunker, e eu pedi que continuasse lá, porque assim que eu sair daqui quero me certificar que é realmente ele e quero ver seu corpo queimar, só lamento em não poder ouvir seus gritos em agonia, vendo seu corpo sendo cons
KHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTI A hora é chegada, me sinto tão impotente, mais um filho que não consegui proteger, sinto-me um completo fracasso. Essa criança não tem culpa de nada, e nem está tendo a chance de nascer, Allah. -Meu neto. - estou no meu escritório quando meu avô entra, esta sorrindo. - Fez um bom trabalho aqui, e também soube das mudanças na Rússia. - comenta vindo até mim, não consigo dizer nada. Estamos no prédio da fábrica de cerâmicas, última aquisição para usar como fachada para a máfia Ivankov. Balanço a cabeça negativamente, eu nem sei o que dizer, sua vinda não me trás alegria, pelo contrário. -Veio para levá-la. - digo com pesar, ele balança a cabeça positivamente. -Senta aí, vamos conversar. - pede apontando para o sofá. Meio contrariado me sento, ele se senta também. - Fui contra meus próprios princípios, mas fiz o que achei certo. - começa e apenas o observo confuso. - consegui convencer o conselho, eles vão esperar a criança nascer. -Está falando sé
NYRAT IVANKOV ÖZIÇIVIT Meu neto e a Nefertari me esperam em sua casa, disse que tinha algo importante para dizer a eles, acredito que minha filha também, ela tem estado em Roma desde que o Aquiles foi internado, todos estão temerosos.Estou indo com meu genro, ele tem sido meu braço direito desde muito tempo, eu o tenho como um filho. Leva 30 minutos até chegar na casa deles, e assim que os encontro a primeira coisa que noto é o cansaço estampado em seus rostos.- Olá, Nyrat. - me comprimenta Nefertati, ela parece está se recuperando bem.- Olá, Nefertari, como vai? Ainda sente dor?-Estou ótima, agora bem menos. - responde, sempre durona, sorriu.-E qual o motivo dessa reunião? - questiona meu neto, mas somos interrompidos com a chegada do capo Apolo, que me olha como se já soubesse o que vou dizer, o que não é surpresa, seus homens devem ter avisado do avião pousando em seu território, com o brasão da minha família.-Sua convidada já chegou, da próxima vez que quiser trazer alguém
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT O Transplante foi um sucesso. Essa frase se repeti em minha mente, Dio! Obrigada. Não acredito que enfim aquela agonia, incertezas acabaram, foram tantos dias de angústia, vendo ele se debilitando. -Podemos vê-lo? - pergunto com um sorriso enorme nos lábios. -Sim, ele ainda está sob o efeito da anestesia, mas podem vê-lo. -Obrigado doutor. - agradece Khalil emocionado. - Ele está bem meu amor. - diz me abraçando. -Ele está bem. - repito sorrindo. -E quanto sua perna, também realizamos a cirurgia nela, estava um pouco mais delicado do que mostrou nos exames, mas conseguimos abordar bem o problema, mas será preciso um longo tempo na fisioterapia para que ele consiga andar novamente. -Então, está me dizendo que ele voltará a andar? - sinto meus olhos marejados. -O prognóstico quanto a isso é favorável, seu filho tem excelentes chances de conseguir andar novamente, mas agora só depende dele. - diz e sorriu ainda mais, eu tinha tanto med
Meses mais tarde: KHALIL IVANKOV ÖZIÇIVIT AMBROGETTI Estava terminando de ler a história da noite para o Aquiles, quando recebo uma ligação da minha mãe, estranho, deve ser algo importante por ligar uma hora dessas, a Sra. Rüçan costuma dormir cedo, e já se passam das 23h. Minha mente me leva até meu avô, sinto um aperto no peito. Passo o livro para a Nefertari, para terminar a história e saiu do quarto do Aquiles, indo em direção ao meu. Atendo a ligação. Chamada Iniciada: -Oi mãe, aconteceu alguma coisa? Meu avô está bem? - questiono com certo medo da sua resposta. Desde que Sr. Nyrat me contou do seu câncer, eu fico sempre preocupado quando vejo uma chamada da minha mãe, ou do meu pai. Sempre vi meu avô como uma grande muralha, nunca o vi doente, mas agora seu rosto está abatido, e não expressa mais aquela pose de indestrutível, isso me assusta. -Seu avô está bem, é sobre a Mine, ela entrou em trabalho de parto está tarde. -Então, meu filho já nasceu? - pergunto e me p