NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV OZÇIVITAbro os olhos, e me sinto perdida, me sento e sinto um grande incômodo no meu ombro e na minha barriga, e não para por aí, meu corpo parece pesar um chumbo, olho em volta e encontro mamma, ela sorri assim que me ver, observo que seus olhos estão avermelhados, andou chorando. Claramente estou no hospital, e logo minha mente vai até o Aquiles.- Cadê o Aquiles? - indago colocando minhas pernas para fora da cama querendo me levantar, mas mamma me impede.-Nem pense em fazer isso, Aquiles está bem, em segurança, está no quarto ao lado. - suspiro aliviada e ela ajuda a colocar minhas pernas de volta na cama.- Graças a Dio, e o Khalil? Meus irmãos? Estão todos bem.-Sim estão todos bem, e esperam lá fora, mas como se sente? - me ajeito na cama, mesmo sentindo dor.-Parece que um caminhão me atropelou e depois deu ré, tudo dói. -E o ferimento do Ramsés? -Ele já passou por uma cirurgia, e agora está bem. - sorriu aliviada, todos bem, mas olhando para ma
∞∞∞Foi necessário que a enfermeira administra-se um calmante, fiquei complementa mal, uma dor, uma tristeza, não sou forte, apenas encubro bem meus sentimentos, melhor do que a maioria das pessoas.Agora estou esperando trazerem o Aquiles, meu menino.Nesse meio tempo falei com o médico, sobre eu ser a doadora, já que sou compatível e não estou mais grávida, mas ele não permitiu, disse que meu corpo está debilitado por conta dos tiros, e dos medicamentos que estou tomando, então continuo inapta para doar, o que me deixou tão frustrada, perdi um filho e não consigo ajudar meu outro filho, o que adianta todo poder da máfia agora? O Lorenzo, me roubou mais uma coisa, meu bebê, mas agora ele não roubará mais nada, meus irmãos estiveram aqui e o corpo do desgraçado está no bunker, e eu pedi que continuasse lá, porque assim que eu sair daqui quero me certificar que é realmente ele e quero ver seu corpo queimar, só lamento em não poder ouvir seus gritos em agonia, vendo seu corpo sendo cons
KHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTI A hora é chegada, me sinto tão impotente, mais um filho que não consegui proteger, sinto-me um completo fracasso. Essa criança não tem culpa de nada, e nem está tendo a chance de nascer, Allah. -Meu neto. - estou no meu escritório quando meu avô entra, esta sorrindo. - Fez um bom trabalho aqui, e também soube das mudanças na Rússia. - comenta vindo até mim, não consigo dizer nada. Estamos no prédio da fábrica de cerâmicas, última aquisição para usar como fachada para a máfia Ivankov. Balanço a cabeça negativamente, eu nem sei o que dizer, sua vinda não me trás alegria, pelo contrário. -Veio para levá-la. - digo com pesar, ele balança a cabeça positivamente. -Senta aí, vamos conversar. - pede apontando para o sofá. Meio contrariado me sento, ele se senta também. - Fui contra meus próprios princípios, mas fiz o que achei certo. - começa e apenas o observo confuso. - consegui convencer o conselho, eles vão esperar a criança nascer. -Está falando sé
NYRAT IVANKOV ÖZIÇIVIT Meu neto e a Nefertari me esperam em sua casa, disse que tinha algo importante para dizer a eles, acredito que minha filha também, ela tem estado em Roma desde que o Aquiles foi internado, todos estão temerosos.Estou indo com meu genro, ele tem sido meu braço direito desde muito tempo, eu o tenho como um filho. Leva 30 minutos até chegar na casa deles, e assim que os encontro a primeira coisa que noto é o cansaço estampado em seus rostos.- Olá, Nyrat. - me comprimenta Nefertati, ela parece está se recuperando bem.- Olá, Nefertari, como vai? Ainda sente dor?-Estou ótima, agora bem menos. - responde, sempre durona, sorriu.-E qual o motivo dessa reunião? - questiona meu neto, mas somos interrompidos com a chegada do capo Apolo, que me olha como se já soubesse o que vou dizer, o que não é surpresa, seus homens devem ter avisado do avião pousando em seu território, com o brasão da minha família.-Sua convidada já chegou, da próxima vez que quiser trazer alguém
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT O Transplante foi um sucesso. Essa frase se repeti em minha mente, Dio! Obrigada. Não acredito que enfim aquela agonia, incertezas acabaram, foram tantos dias de angústia, vendo ele se debilitando. -Podemos vê-lo? - pergunto com um sorriso enorme nos lábios. -Sim, ele ainda está sob o efeito da anestesia, mas podem vê-lo. -Obrigado doutor. - agradece Khalil emocionado. - Ele está bem meu amor. - diz me abraçando. -Ele está bem. - repito sorrindo. -E quanto sua perna, também realizamos a cirurgia nela, estava um pouco mais delicado do que mostrou nos exames, mas conseguimos abordar bem o problema, mas será preciso um longo tempo na fisioterapia para que ele consiga andar novamente. -Então, está me dizendo que ele voltará a andar? - sinto meus olhos marejados. -O prognóstico quanto a isso é favorável, seu filho tem excelentes chances de conseguir andar novamente, mas agora só depende dele. - diz e sorriu ainda mais, eu tinha tanto med
Meses mais tarde: KHALIL IVANKOV ÖZIÇIVIT AMBROGETTI Estava terminando de ler a história da noite para o Aquiles, quando recebo uma ligação da minha mãe, estranho, deve ser algo importante por ligar uma hora dessas, a Sra. Rüçan costuma dormir cedo, e já se passam das 23h. Minha mente me leva até meu avô, sinto um aperto no peito. Passo o livro para a Nefertari, para terminar a história e saiu do quarto do Aquiles, indo em direção ao meu. Atendo a ligação. Chamada Iniciada: -Oi mãe, aconteceu alguma coisa? Meu avô está bem? - questiono com certo medo da sua resposta. Desde que Sr. Nyrat me contou do seu câncer, eu fico sempre preocupado quando vejo uma chamada da minha mãe, ou do meu pai. Sempre vi meu avô como uma grande muralha, nunca o vi doente, mas agora seu rosto está abatido, e não expressa mais aquela pose de indestrutível, isso me assusta. -Seu avô está bem, é sobre a Mine, ela entrou em trabalho de parto está tarde. -Então, meu filho já nasceu? - pergunto e me p
Já se passava das 08:00 da manhã quando chegamos a Dubai, está frio e nublado, um dia que passa a sensação de tristeza, melancólico. Durante o voo eu e o Aquiles conseguimos dormir um pouco, diferente do Khalil que não dormiu um segundo se quer durante o longo voo, sua cabeça está a mil, passou o caminho todo pensativo, não falou muito. Também não insistir em conversar, tem momentos que é necessário ficarmos sozinhos com nossos próprios pensamentos, e sua expressão indicava isso, portanto respeitei seu espaço.Assim que pousou, viemos o mais rápido possível para a mansão, quando chegamos era notável que a tristeza pairava sobre a casa e cada um nela.Minha sogra está com os olhos vermelhos e inchados, evidenciando que chorou bastante, a dor de saber que o pai está morrendo, compreendo sua dor, a agonia em não poder fazer nada, e apenas aguardar.Agora estamos no corredor do quarto do Nyrat, todos. Entrara um de cada vez, a pedido dele, e advinha quem ele pediu para falar primeiro? Com
Alguns dias mais tarde:NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITSorriu quando vejo o convite de casamento do meu tio Giancarlo, eu fico tão feliz em vê-lo assim refazendo sua vida, feliz, se sentindo bem para iniciar esse novo ciclo, se permitindo amar novamente.Toda família sabe e viu seu sofrimento após a morte da sua esposa e filho, ele vingou a morte deles e depois disso parecia não querer mais viver, se fechou com sua dor, apesar disso ele sempre foi presente tanto para mim quanto para meus irmãos, principalmente após a morte do babbo, foi como um segundo pai, ele era o único que sabia lidar com a rebeldia do Hades, que céus era terrível.-O coroa vai casar. - comemora Ramsés, que leva um tapa na cabeça do nosso tio.-Não sou coroa. - balança a cabeça negativamente.-Não... eu que sou. - diz e nosso