KHALIL IVANKOV ÖZIÇIVIT AMBROGETTI - Babbo? Com o que vocês trabalham? - pergunta enquanto ainda pinta na folha. - Bem... eu e sua mãe somos empresários. Cada um tem sua empresa, mas por quê? - indago me sentando ao seu lado na mesa. - É a tarefa que a professora passou, tem uma pergunta sobre isso. - Entendi, você gostou da aula não foi? - sorri com minha pergunta. - Sim! A professora é muito legal. - Fico feliz e aliviado que tenha gostado. Aquiles? Eu e sua mãe sempre iremos fazer de tudo para ver esse sorriso lindo em seu rosto, de tudo meu filho. - sorriu e o abraço de lado. - Obrigado babbo, eu nunca pensei que teria pais tão legais. Vocês são os melhores pais do mundo. - E você o melhor filho do mundo. - ele sorri, mas não é um sorriso que atinge os olhos, ele não sabe lidar muito bem com elogios, mas certamente com o tempo irá se acostumar. Amanhã ele tem terapia, ele já fazia quando estava no instituto, e com toda certeza irá continuar. - A mamma vai demorar? - pergu
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVITAcordo e não sinto mais o corpo do Khalil ao meu lado, não que faça falta. Sento na cama, bocejo.Hora de levantar, mas diferente de ontem hoje não irei para a empresa, apenas se aparecer algum assunto importante ou urgente de última hora, o que eu espero que não aconteça.Levanto da cama e vou até a janela. Sorriu quando vejo o Aquiles, ao seu lado está a professora, ele está desenhando. Um sorriso lindo está em seu rosto, ele parece feliz. Ainda parece mentira que eu sou mãe dele, e a própria justiça já afirma isso também, o processo está sendo finalizado, meu advogado informou ontem.-Buongiorno, bela adormecida. - me assusto com sua chegada repentina, me viro e vejo o descarado.-Buongiorno. - me distancio da janela. - inclusive, gostaria de saber o que foi que veio fazer em meu quarto ontem a noite. - ele sorri de lado e dá de ombros.- Estava esperando você, acabei dormindo. Nada de outro mundo. Inclusive você bem que gostou, se enroscou em
KHALIL IVANKOV OZIÇIVIT AMBROGETTICumprimento meu amigo, Ivan. Ele é um velho amigo, e agora será meu braço direito. Meu avô apesar de tudo deixou em minhas mãos a máfia Ivankov, ele sempre teve um pouco de dificuldade em administrá-la, principalmente por estar longe.Não queria pensar nisso, mas há uma grande possibilidade de eu ser obrigado a morar alguns meses em Moscou.Os russos, não são muito amigáveis, o que torna as coisas difíceis, sinceramente pensei que seria mais fácil, idealizei algumas formas de administrar tudo. Um grande passo para evitar possíveis dores de cabeça, foi fortalecer a família me aliando com a família Vor V Zakone. Esse sobrenome tem um grande peso na Rússia. A Jasmim, fez uma "sede" para a máfia aqui na Itália, acreditei que poderia fazer o mesmo, mas foi ilusão, uma boa ilusão que ainda durou por alguns dias.Os Ivankov, não são uma família unida, são divididos, o que enfraquece a máfia da família. Então a máfia não tem estabilidade suficiente para que
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVITContinuo a questionar se essa viajem vai ser boa para o Aquiles. Não sei se estou me preocupando em excesso, mas é mais forte que eu.Já estamos em voo há algum tempo, ele parece gostar da viagem apesar de já se ter passado longas horas, mas graças a Dio estamos chegando em nosso destino. Nunca vim para os Emirados Árabes, não temos negócios para o lado de cá, ou melhor, não tínhamos.- Ele dormiu. - comenta Khalil quando o avião pousa.- Pega ele com cuidado. - falo quando ele faz menção de ir até nosso filho.- É óbvio que vou. - murmura e o ajudo a tirar o cinto de segurança, e então ele pega o Aquiles no colo que resmunga, mas não acorda.Descemos do jatinho e meus sogros já nos aguardam. Terra firme, como é bom não estar mais no avião, eu apreciou viajar em avião, mas passar mais de 13h horas para mim já é demais.- Minha querida! Como é bom vê-los. - diz minha sogra após me abraçar animada.- Fizeram uma boa viagem? - pergunta meu sogro.- S
- E essa tal de Latifa? Qual a história? - pergunto e me deito na cama enorme e confortável, instantaneamente sinto preguiça de me levantar dela.- Ciúmes? - indaga com uma sobrancelha erguida.- Curiosidade. Vamos, diga. - me sento na cama, ele suspira.- Não tem muito que dizer, Latifa e eu crescemos juntos, na adolescência tivemos um namoro sem importância, sua mãe jurava que iríamos nos casar. - revira os olhos.- Quanto tempo durou esse namoro? - Quase 2 mês eu acho. - dá de ombros.- E quem terminou? - ele me olha divertido, qual a graça?- Isso não tem relevância em nada. Agora se me dá licença, preciso de um banho. - responde e vai para o banheiro, reviro os olhos. Stronzo (idiota). Que mulher patética, aquela cena na sala foi por um namoro de adolescentes? Ele não pareceu se importar, se tivesse alguma coisa eu teria percebido. Só espero não ter mais nenhuma surpresa, quanto o passado dele.***Já se passa das 23h, acabei perdendo o sono, todos aparentemente já estão dormind
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVITNão demorou muito e o Khalil aparece no quarto. Sabia que deveria ter ido para outro canto, mas estava frio lá fora. Ele me olha sério e fecha a porta do quarto.- Qual o seu passado, Nefertari? O que meu avô disse para que lhe desse um tapa? Você é geralmente controlada, mas hoje... - cruza os braços, o que isso agora? Um interrogatório? Cazzo.- Eu não tenho sangue de barata, posso ser fria, calculista, mas tenho limite, tenho sentimentos, e seu querido avô ultrapassou o meu limite, mas não se preocupe, já estou controlada. - sento-me na cama. - E sobre meu passado, ele não é da sua maldita conta.- Aí que você se engana, você é minha esposa, se seu passado que me oculta, voltar? Somos uma família agora, temos um filho, eu preciso saber das coisas, se meu avô descobriu sobre seu passado, outra pessoa também pode, e poderá usá-lo contra você. - sorriu sem humor.- Quanto a isso, não se preocupe, quem morreu não volta. - digo sentindo a dor em meu
- Dois meses depois, eu descobri que aquele inferno ainda não tinha acabado... eu estava grávida. - as palavras saem como chamas, e as memórias querem vir a todo custo, fecho os olhos, balanço a cabeça negativamente e abro os olhos - Eu ia abortar, fiquei a beira de um colapso quando descobri, mas aí... eu ouvi o coração dele, batia tão rápido, parecia assustado… assim como eu, não consegui abortar, então optei em ter e depois iria colocá-lo na adoção, mas não foi preciso. - sinto minha voz ficar embargada.- O que aconteceu? - questiona e ainda de mãos dadas eu aperto suas mãos, ele retribui o aperto.- Eu não gostava de ir nas ultrassons, então não ia. Sentia agonia quando ele chutava, quando se mexia, mas com o passar dos dias eu percebi que quando ele ficava quieto, não se mexia... eu sentia falta, teve uma vez que fiquei preocupada e pela primeira vez falei com ele, e tive um chute em resposta, ali eu chorei. E então, pela primeira vez pensei que talvez pudesse dar uma chance par
Meu corpo reage a cada toque de sua mão, a cada palavra dita e sussurrada em meu ouvido, e sua voz mostra que seu corpo compartilha do mesmo desejo ardente que o meu, está rouca e desejosa.Nossos corpos se unem, como se fossem um só. Compartilhando os mesmos movimentos e em busca dos mesmos prazeres, despidos, soados e ofegantes.Olhando em seus olhos vejo o momento em que seu êxtase é alcançado, e seu olhar é como o reflexo do meu, entorpecido de prazer e completamente entregue a luxúria da relação. Tudo anterior a isso é esquecido.***KHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTIAlláh. Essa mulher vai me enlouquecer, divago enquanto à observo, ela dorme serenamente, nem parece que acordada é mandona e sarcástica. Sorriu de lado. Noite passada foi... intensa. E não digo apenas pelo fato dela ter me contado de seu passado. Mas só de lembrar de suas palavras sinto meu sangue ferver, pensar em tudo que ela passou me deixa fora do eixo. Tenho vontade de matar cada um deles, apesar de todos já es