7| Volto para casa.

Carissa fechou a porta de casa e percebeu que uma garoa fria e constante caía na cidade, como mil pinos de gelo grudados em sua pele. Mais, porém, atravessaram a rua e se abrigaram nos poucos telhados que se projetavam e protegiam a calçada da chuva.

Ele se perguntou por que estava fazendo isso, Emanuel não era problema dele e apesar de tudo ele era um completo estranho, mas sentiu remorso.

Ele tinha razão, só queria ajudá—la, mas ela sentia que ele estava assumindo muitas responsabilidades na vida dela e isso a assustava: —Não foi esse o jogo que eu mesmo inventei?— Se pergunto.

Quando chegou à rua em frente à estação de trem, já estava encharcada. Não era uma chuva forte, mas a molhou o suficiente para fazê—la sentir um frio terrível.

Ele levantou a cabeça em direção à casa da mãe de Johan e viu seu amigo na janela que fez um gesto estranho para ele, então apontou para a direita, onde ficava a estação do metrô e caminhou em direção a ela.

Tal como Johan lhe tinha dito, Emanuel estav
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