Scarlett Wilson.Observo a pequena criança em meu colo, ela está tão assustada que só fica me apertando, é como se tivesse medo que eu fosse a algum lugar. O que essa pequena passou? Tudo está bem complicado, e para piorar essa situação, o Bóris não gosta de criança. Mas só queria entender o porquê desse ódio, tem que ter uma explicação. Soltei um suspiro ao notar que ela acabou adormecendo em meus braços, olhei de relance para o Russell que não disse absolutamente nenhuma palavra até agora. Como alguém consegue ser tão cruel com uma criança tão pequena assim? Deve ser porque eles ainda não sabem se defender, ou tem algum adulto para defender. De repente sinto uma pequena tontura, que tive que apoiar a minha testa na cabeça da criança. Fechei os olhos tentando fazer essa tontura ir embora, comecei a fazer uma respiração profunda e fui soltando o ar lentamente. — Baby? — Escutar a voz do Russell só fez a minha cabeça doer mais. Mas não posso deixá-lo saber sobre isso. — Sim? — Vire
Scarlett Wilson. — Tire um pouco do meu sangue, doutor. Assim ela verá como é. E o senhor aproveita para ver como está a minha anemia. — Certo. — Ele pegou um pequeno tubinho para pôr o sangue, estendi o meu braço para ele, passou o algodão com álcool e furou, encheu o meu tubinho de sangue. — Pronto.— Viu? Não é tão ruim assim, princesa. Estarei aqui com você. — Ela me olhou e depois concordou. Rapidamente colocou o seu rosto no meu pescoço e estendeu o braço para o doutor. O Marcos pegou outro tubinho e a outra agulha, o mesmo processo que fez comigo, fez com ela. Assim que furou o seu braço, escutei um soluço em meu pescoço.— Shh, calma, já passou. — Ele tirou a agulha e colocou o algodão. — Prontinho, meu amor. — Irei levar para sala de exame, peço que aguarde alguns minutos, eu já trago o resultado. — Ele saiu do consultório, nos deixando sozinhos. Notei que ela tremia de frio por causa do ar-condicionado, e essa camisa está toda podre, não irei fazer ela usar novamente.
Scarlett Wilson. Ainda me encontrava bem emocionada em saber que estou grávida, isso pode ser considerado um milagre, irei ter um filho dos homens que eu mais amo neste mundo. Mas como eles irão reagir? Bóris odeia criança, o Russell… Eu não sei o que ele pensa nessa situação, mas quando estávamos na ilha, eles disseram que não queriam filhos. Estou com medo de contar e eles não aceitarem bem. Nunca irei abrir mão dessa criança, se eles não aceitarem esse bebê, significa que não estão prontos para serem pais. E eu não irei me livrar do meu filho.Saí dos meus pensamentos com a porta do consultório sendo aberta pelo Russell, em suas mãos tem uma grande sacola, acredito que seja comida. — Aqui, eu trouxe alguns hambúrgueres, foi a única coisa que eu encontrei. Mas um dia não vai fazer mal, não é Marcos? — Perguntou enquanto caminhava na minha direção.— Sim, meu senhor. A anemia da senhorita Scarlett está muito melhor, não faz mal ela comer essas coisas uma vez perdida. Ele colocou
Russell Volkov.Observo eles indo embora, depois voltei a prestar atenção nesse casal idiota. — A Natasha fica conosco. — Afirmo sério. — Não fica!! — Estou começando a me irritar com esses gritos, estou tentando me controlar ao máximo para não matá-la aqui. — Senhor policial, é melhor conter essa mulher, porque do jeito que estou, é capaz de eu matá-la. — Aviso sério. — Ele espancou o meu marido policial!! Quebrou o nariz dele e ainda nos ameaçou de morte. — Revirei os olhos. — Se continuar agindo assim, você que terá o nariz quebrado. — Rosnei irritado a fazendo dar um passo para trás. — Eu vou te dizer apenas uma coisa vadia, não me importo de te matar aqui mesmo, sabe o porquê? Porque eu sou rico e não irei passar nem um dia na prisão. E também, porque tenho alguns policiais nas minhas mãos. — E a justiça é uma porcaria. — Os policiais me olharam surpresos. — Eu só espero que apodreçam na cadeia, porque caso vocês sejam liberados, a morte os espera. — O senhor está vendo
Bóris Volkov. — Acho que já está na hora de torturar o Igor, irmão. — Russell falou de repente. Abri um grande sorriso. — Muito bem, irmão. Vamos acabar de vez com aquele desgraçado. — Digo muito ansioso. — Certo, irei colocar a nossa baby na cama, me espera no carro. — Falou, concordo. Ele se levantou e foi levando a nossa baby para o quarto, fiquei observando até ele sumir da minha visão. Cruzei as pernas e soltei um suspiro. — Até que as coisas estão indo muito bem. Essa notícia da gravidez, me pegou realmente de surpresa. — Digo para mim mesmo. Neguei com a cabeça e me levantei indo para fora dessa mansão horrível, vejo o Harry e o Bryan conversando. — Harry, Bryan, venha aqui. — Chamei atenção dos dois. — Sim, meu senhor? — Perguntam juntos. — Harry, quero que você fale com essa decoradora que está organizando a nossa casa, peça para ela decorar um dos quartos de hóspedes em um tema infantil. Pode ser qualquer tema, mas que seja femenino. — Ele concordou. — Sim, senhor
Bóris Volkov. CENAS DE TORTURAS DAQUI PRA FRENTE, QUEM NÃO GOSTA, PULE. Observo o Russell subir as mangas da sua camisa social. — Que tal começarmos com um pouco de choque? — Sugeriu com um sorriso.Ele foi caminhando até a alavanca, onde liga a cadeira elétrica. — Esse choque que você irá sentir, será uma grande dor, talvez você acabe mijando de tanta dor. — Assim que ele terminou de falar, puxou alavanca. — AHHHHHHHHHHHH!!! — Abri um grande sorriso ao ouvir o seu grito de dor, o seu grito fez o meu corpo ficar bem excitado. Russell desligou e foi se aproximando dele. — Se eu continuar fazendo isso, pode acabar parando o seu coração. Não quero que isso aconteça, agora vamos para algo pesado. Coloquem ele no cavalo de madeira. — Ordenou ao Yuri e ao Bryan.Porra, eu amo esse objeto, é bem macabro. Porque a vítima é colocada nua sobre um aparelho de madeira que é bem similar a um equino, já em cima desse maravilhoso objeto, a vítima recebe pesos que o puxam para baixo, que provo
Bóris Volkov.Descemos do carro e entramos nessa merda de mansão, o Harry estava ao lado de fora da mansão, simplesmente o ignoramos, estou muito cansado para conversar. — Irei tomar um banho no quarto dos hóspedes. — Avisou. — Certo, irei beber um pouco d'água e irei subir também. — Ele concordou e foi subindo para o andar de cima. Caminho em direção a cozinha, abri a geladeira e peguei uma garrafa, tomei sem me importar de colocar no copo. Bebi o líquido todo da garrafa, coloquei em cima da pia e me viro para sair, travei no lugar ao ver a criança me olhando. Puta que pariu! Eu não escutei os seus passos. Ficamos nos encarando sem saber o que dizer. — É… Esta sem sono? — Não acredito que estou nervoso em ter uma conversa com uma criança Ela abaixou a cabeça.Por favor, não chora, não chora. — Que tal um copo de leite? Dizem que ajuda a dormir. — Digo rapidamente, não quero que ela comece a chorar. Ela se aproximou de mim, rapidamente dei um passo para trás.— S-S-Sangue. —
Scarlett Wilson. Acordo de repente por não sentir o calor do corpo da Natasha nos meus braços. Tive até uma pequena tontura, ao levantar rápido demais. Desesperadamente olhei em todo canto do quarto, mas não a encontrei. — Natasha? — Chamo o seu nome e não obtive resposta. Meu coração começou acelerar de nervosismo, desci da cama e fui correndo para fora do quarto, mas acabei batendo o meu rosto no peito do Russell. — Que pressa é essa, baby? — Notei o seu cabelo úmido, indicava que tinha acabado de sair do banho. — Ru, a Natasha não está no quarto. Você a viu por aí? — Perguntei muito nervosa.— Ei, baby. — Segurou o meu rosto. — Respire fundo, tente se acalmar um pouco. — Eu não consigo me acalmar, Ru. Não tenho noção onde ela possa está, estou com medo. — Digo desesperada. — Fique calma, baby. Ela não saiu da mansão, deve está andando por aí. Tenha calma, vamos procurá-la.Olhamos em todos os lugares dessa mansão, mas não a encontramos. Estou começando a ficar ainda mais des