Scarlett Wilson. Depois daquele acontecimento, me levaram rapidamente para o hospital, para ver se eu estava bem e o bebê. Fiquei feliz em saber que estava tudo bem com o meu filho, apenas colocaram gelo na minha cabeça. Graças a Deus que não machucou, ao ponto de abrir uma ferida na minha cabeça.Lembro do dia que fomos descobrir o sexo do nosso filho, a cena foi muito engraçada, ver as reações deles foi algo que me tirou boas risadas, principalmente a da Natasha. FLASHBACK. — Estou muito nervosa. — Digo, todos nós estamos indo nesse momento para o hospital. — Sinto que a qualquer momento eu possa vomitar.Comecei a fazer respiração profunda e fui soltando lentamente o ar.— Se acalma, mamãe. Vamos respirar fundo. — Fiz o que ela ordenou, escutei as risadas do Bóris, do Russell e a do Harry, olhei mortalmente para os três. — Veja só, eu só não mando uma linda palavra para vocês, por causa da minha bela filha. — Abracei a Natasha, coloquei meu rosto nos seus lindos cabelos. Ah, t
Scarlett Wilson. — Estou muito nervosa, ela já é a nossa pequena filha. Mas hoje será oficialmente. — Ele beijou a minha testa e depois os meus lábios. — Ela também está muito nervosa, o Bóris teve que acalmá-la. — Acabei rindo. — Eu não disse que ele iria acabar amando aquela criança. — Passou o polegar na minha bochecha.— E você não imagina o quanto. — Segurei a sua mão. — E você também não escapa, amor. Sei que ama a Natasha mais do que tudo nessa vida. — Deu de ombro.— Ela não é como as outras crianças. — Me dê um exemplo. — Ele fez cara de pensativo. — Ela não faz birra igual as outras crianças quando não consegue o que quer. — Isso é verdade, mas ela consegue tudo que quer, porque tem dois pais babões. — Ele bufou. — Não somos tanto assim. — Joguei a cabeça para trás rindo. — Malvada. — Beijou meu pescoço. — Agora precisamos ir. Ele me ajudou a descer da cama, estou descalça, é bem mais confortável. Fomos indo para o quarto dela, encontramos ela no colo do Bóris, pare
Scarlett Wilson. Três meses e duas semanas depois. Começo a despertar do meu sono ao sentir as mãos deles tocando na minha barriga. — Ele parou de chutar, será que está bem? — A voz preocupada com Bóris quase me fez rir. — Eu não sei nada sobre isso. Nunca tive contato com mulheres grávidas, mas acho que está tudo bem, porque se não estivesse, a Scarlett teria avisado. — Que bom. É tão lindo ver o quanto que eles mudaram, hoje eu estou com oito meses, e eu percebi que eles mudaram muito. Antigamente não sabiam fazer nada, eram apenas possessivos e ciumentos, quer dizer, ainda são. Mas estou vendo a mudança neles, semana passada peguei eles pesquisando como trocar uma fralda e como dar banho em uma criança. Comecei a rir por achar engraçado, mas depois comecei a chorar por eles estarem se esforçando. — Por quanto tempo vai continuar com os olhos fechados, amor? — Bufei, nunca consigo enganar o Russell. Abri os olhos e o encarei. — Nunca vou conseguir te enganar? — Ele beijou m
Scarlett Wilson. Acordo de repente por ter sentido uma dor enorme no meu ventre. — Puta merda!!! — A contração veio tão forte que soltei outro gemido de dor. Não! Não! O bebê não vai nascer agora, vai?— Ahh!!Comecei a chorar de dor, rapidamente procurei o meu celular com minhas mãos trêmulas, nem sei para quem estou ligando, apertei o primeiro canto que eu vi.Chamando… — Amor? O que aconteceu?Ouvi a sua voz até que me acalmou um pouco. — B…. Ahh!!— Scarlett? O que está acontecendo!? Perguntou desesperado. — B-Bebê… Ahh!Falei entre os gemidos de dor.— O bebê? O que tem ele? Não consegui responder, a dor está se tornando insuportável. — Baby? O que está acontecendo?Perguntou o Russell calmo. — R-Russell… Acho que o bebê vai nascer agora. — O que!!? Os dois gritaram na mesma hora. — D-Dói… Está doendo muito. — Nós estamos indo agora mesmo!Ele encerrou a ligação, apertei com força o celular após sentir outra contração, as minhas lágrimas não paravam de cair. Com mui
Scarlett Wilson.Vou me remexendo na cama e lentamente fui abrindo os olhos. — Onde estou? — Logo as lembranças vieram. — Oh meu Deus!! Eu tive o meu filho. A porta foi aberta pela enfermeira. — Ah, fico contente em saber que acordou, senhora. Irei chamar o doutor Marcos. Ela saiu rapidamente, soltei um suspiro e fiquei olhando em volta. Quero ver novamente o meu filho. E mais uma vez a porta foi aberta pelo Bóris. — Oi, minha rainha. — Veio até mim, passou a mão em meus cabelos. — Como você está? — Cansada, mas estou bem. — Beijou minha testa. — Onde está os nossos filhos, amor? — O Russell está trazendo ele, a nossa filha está em casa com o Harry, mas daqui a pouco ele está trazendo ela. Ele é tão lindo, meu amor. Estou muito feliz. — Eu também estou, eu te amo, Bóris. — Ele sorriu.— Eu te amo muito mais. A porta foi aberta pelo Russell entrando com o nosso filho em seus braços. — Oh meu Deus! — Coloquei a mão na boca. — Estou muito feliz em vê-la acordada, meu amor. —
Scarlett Volkov. Oito anos depois. — Nikolai!! Voltei aqui agora mesmo!! — Escutei a voz da Nat. — Oh, mãe!! Isso novamente? Fui indo até a porta e vejo a Nat com enrolada na toalha. — O que está acontecendo aqui? — Perguntei com a mão na cintura. — Mãe, eu já estou atrasada para a aula, e esse espertinho aqui, não quer me devolver a minha camisa. — Encarei o Nik. — Nik, quando você vai parar de fazer isso com a sua irmã? — Ele fez um bico. — Mas mamãe… — Sem mais, desfaz esse bico e devolva a camisa da sua irmã. — Ele resmungou e devolveu a camisa para ela. — Finalmente irei terminar de me arrumar. — Ela voltou para o seu quarto. — Eu me pergunto, querido. Porque você vive pegando tanto no pé da sua irmã? — Ela nem brinca mais comigo, mamãe. Ontem eu chamei ela para jogar, mas ela não quis. Então… Faço isso para… — Oh, meu amor. — Me agachei na sua frente. — A sua irmã agora está ocupada com os estudos, mas tenho certeza que quando ele tiver um tempo, poderá brincar com v
23:15 — Casa dos Wilson — Nova York. ― EUAQuarta-Feira.Scarlett Wilson.Sou acorda com um grande barulho no andar de baixo, meu coração só faltou sair da boca por causa do susto. Tomando coragem, eu desço da cama indo até a porta, questiono se eu realmente devo sair ou não. Porque não estou afim de ser repreendida pelos meus pais por causa da minha curiosidade. ― Outra vez escuto o barulho, só que ficou muito mais alto.Dane-se!Sai do quarto em passos lentos, o meu coração está tão acelerado que temo ter um ataque cardíaco aqui. Chegando no alto da escada, fiquei escondida e ponho somente a cabeça, para ver o que estava acontecendo. Fico bastante surpresa ao ver meus pais de joelhos e homens com ternos pretos apontando armas para eles.― Onde está o dinheiro do nosso chefe!!!? ― O homem armado gritou algo que eu não compreendi.O que ele falou?― P-Por favor.... E-Eu irei pagar. ― Meu pai implorou.Pagar? Pagar o que?― Vocês acham mesmo que nós somos idiotas? Sabemos muito bem que
23:40 — Aeroporto — Nova York. ― EUAQuarta-Feira.Scarlett Wilson.Fiquei em extremo silêncio, a única coisa que se ouvia dentro desse maldito carro, são as nossas respirações. Para onde eu estou sendo levada? Ansiedade e o medo me deixava com falta de ar, mas eu tentava me acalmar. Porque eu sei que eles não vão me ajudar, não sei o que irão fazer comigo se eu acabar os irritando.Tomei um susto quando a porta do meu lado foi aberta por outro homem. Ele olhou para mim com a sobrancelha franzida e depois para o homem que me trouxe.― Quem é essa garota? ― Deu para notar que ele está se referindo a mim.― O pagamento.Fui forçada a descer do carro sem nenhuma delicadeza, quase que eu caia de cara no chão, esses homens não precisam ficar me empurrando e puxando desse jeito, eu tenho pernas.Observo o lugar na minha frente e acabo engolindo seco ao reparar que estou em um aeroporto. Eu realmente estou sendo vendida? Isso não é um sonho? Senti mais uma vez meus olhos lacrimejarem.― Vamo