Scarlett Wilson. O Bóris estacionou o carro na garagem do restaurante, descemos do carro e os dois vieram rapidamente para o meu lado. Entrelaçamos os nossos dedos e fomos entrando nesse enorme restaurante.— Bem vindos, senhores. — Falou a recepcionista com um grande sorriso malicioso, queria quebrar esses dentes. — Quais são os nomes dos senhores? Essa vadia não está me vendo aqui não? Eu vou pular nela. — Volkov. — Bóris respondeu ríspido.Percebi que ela nem se abalou pelo tom ríspido do Bóris, apenas deu um sorriso.Ah não, essa mulher vai apanhar, se não fosse eles fortemente minhas mãos, teria pulado nela. — Por aqui, meus senhores. — Respirei fundo. — Estou quase querendo voltar para casa. — Digo chateada e morrendo de ciúmes. Eles beijaram minha bochecha.— Tudo bem, meu amor. Lembre-se que só temos olhos para você, você é a mulher que amamos. — Russell falou suavemente. Confesso que me acalmou um pouco, mas ainda estou querendo pular nela. Seguimos a vagabunda para
Scarlett Wilson. Depois daquele acontecimento, me levaram rapidamente para o hospital, para ver se eu estava bem e o bebê. Fiquei feliz em saber que estava tudo bem com o meu filho, apenas colocaram gelo na minha cabeça. Graças a Deus que não machucou, ao ponto de abrir uma ferida na minha cabeça.Lembro do dia que fomos descobrir o sexo do nosso filho, a cena foi muito engraçada, ver as reações deles foi algo que me tirou boas risadas, principalmente a da Natasha. FLASHBACK. — Estou muito nervosa. — Digo, todos nós estamos indo nesse momento para o hospital. — Sinto que a qualquer momento eu possa vomitar.Comecei a fazer respiração profunda e fui soltando lentamente o ar.— Se acalma, mamãe. Vamos respirar fundo. — Fiz o que ela ordenou, escutei as risadas do Bóris, do Russell e a do Harry, olhei mortalmente para os três. — Veja só, eu só não mando uma linda palavra para vocês, por causa da minha bela filha. — Abracei a Natasha, coloquei meu rosto nos seus lindos cabelos. Ah, t
Scarlett Wilson. — Estou muito nervosa, ela já é a nossa pequena filha. Mas hoje será oficialmente. — Ele beijou a minha testa e depois os meus lábios. — Ela também está muito nervosa, o Bóris teve que acalmá-la. — Acabei rindo. — Eu não disse que ele iria acabar amando aquela criança. — Passou o polegar na minha bochecha.— E você não imagina o quanto. — Segurei a sua mão. — E você também não escapa, amor. Sei que ama a Natasha mais do que tudo nessa vida. — Deu de ombro.— Ela não é como as outras crianças. — Me dê um exemplo. — Ele fez cara de pensativo. — Ela não faz birra igual as outras crianças quando não consegue o que quer. — Isso é verdade, mas ela consegue tudo que quer, porque tem dois pais babões. — Ele bufou. — Não somos tanto assim. — Joguei a cabeça para trás rindo. — Malvada. — Beijou meu pescoço. — Agora precisamos ir. Ele me ajudou a descer da cama, estou descalça, é bem mais confortável. Fomos indo para o quarto dela, encontramos ela no colo do Bóris, pare
Scarlett Wilson. Três meses e duas semanas depois. Começo a despertar do meu sono ao sentir as mãos deles tocando na minha barriga. — Ele parou de chutar, será que está bem? — A voz preocupada com Bóris quase me fez rir. — Eu não sei nada sobre isso. Nunca tive contato com mulheres grávidas, mas acho que está tudo bem, porque se não estivesse, a Scarlett teria avisado. — Que bom. É tão lindo ver o quanto que eles mudaram, hoje eu estou com oito meses, e eu percebi que eles mudaram muito. Antigamente não sabiam fazer nada, eram apenas possessivos e ciumentos, quer dizer, ainda são. Mas estou vendo a mudança neles, semana passada peguei eles pesquisando como trocar uma fralda e como dar banho em uma criança. Comecei a rir por achar engraçado, mas depois comecei a chorar por eles estarem se esforçando. — Por quanto tempo vai continuar com os olhos fechados, amor? — Bufei, nunca consigo enganar o Russell. Abri os olhos e o encarei. — Nunca vou conseguir te enganar? — Ele beijou m
Scarlett Wilson. Acordo de repente por ter sentido uma dor enorme no meu ventre. — Puta merda!!! — A contração veio tão forte que soltei outro gemido de dor. Não! Não! O bebê não vai nascer agora, vai?— Ahh!!Comecei a chorar de dor, rapidamente procurei o meu celular com minhas mãos trêmulas, nem sei para quem estou ligando, apertei o primeiro canto que eu vi.Chamando… — Amor? O que aconteceu?Ouvi a sua voz até que me acalmou um pouco. — B…. Ahh!!— Scarlett? O que está acontecendo!? Perguntou desesperado. — B-Bebê… Ahh!Falei entre os gemidos de dor.— O bebê? O que tem ele? Não consegui responder, a dor está se tornando insuportável. — Baby? O que está acontecendo?Perguntou o Russell calmo. — R-Russell… Acho que o bebê vai nascer agora. — O que!!? Os dois gritaram na mesma hora. — D-Dói… Está doendo muito. — Nós estamos indo agora mesmo!Ele encerrou a ligação, apertei com força o celular após sentir outra contração, as minhas lágrimas não paravam de cair. Com mui
Scarlett Wilson.Vou me remexendo na cama e lentamente fui abrindo os olhos. — Onde estou? — Logo as lembranças vieram. — Oh meu Deus!! Eu tive o meu filho. A porta foi aberta pela enfermeira. — Ah, fico contente em saber que acordou, senhora. Irei chamar o doutor Marcos. Ela saiu rapidamente, soltei um suspiro e fiquei olhando em volta. Quero ver novamente o meu filho. E mais uma vez a porta foi aberta pelo Bóris. — Oi, minha rainha. — Veio até mim, passou a mão em meus cabelos. — Como você está? — Cansada, mas estou bem. — Beijou minha testa. — Onde está os nossos filhos, amor? — O Russell está trazendo ele, a nossa filha está em casa com o Harry, mas daqui a pouco ele está trazendo ela. Ele é tão lindo, meu amor. Estou muito feliz. — Eu também estou, eu te amo, Bóris. — Ele sorriu.— Eu te amo muito mais. A porta foi aberta pelo Russell entrando com o nosso filho em seus braços. — Oh meu Deus! — Coloquei a mão na boca. — Estou muito feliz em vê-la acordada, meu amor. —
Scarlett Volkov. Oito anos depois. — Nikolai!! Voltei aqui agora mesmo!! — Escutei a voz da Nat. — Oh, mãe!! Isso novamente? Fui indo até a porta e vejo a Nat com enrolada na toalha. — O que está acontecendo aqui? — Perguntei com a mão na cintura. — Mãe, eu já estou atrasada para a aula, e esse espertinho aqui, não quer me devolver a minha camisa. — Encarei o Nik. — Nik, quando você vai parar de fazer isso com a sua irmã? — Ele fez um bico. — Mas mamãe… — Sem mais, desfaz esse bico e devolva a camisa da sua irmã. — Ele resmungou e devolveu a camisa para ela. — Finalmente irei terminar de me arrumar. — Ela voltou para o seu quarto. — Eu me pergunto, querido. Porque você vive pegando tanto no pé da sua irmã? — Ela nem brinca mais comigo, mamãe. Ontem eu chamei ela para jogar, mas ela não quis. Então… Faço isso para… — Oh, meu amor. — Me agachei na sua frente. — A sua irmã agora está ocupada com os estudos, mas tenho certeza que quando ele tiver um tempo, poderá brincar com v
23:15 — Casa dos Wilson — Nova York. ― EUAQuarta-Feira.Scarlett Wilson.Sou acorda com um grande barulho no andar de baixo, meu coração só faltou sair da boca por causa do susto. Tomando coragem, eu desço da cama indo até a porta, questiono se eu realmente devo sair ou não. Porque não estou afim de ser repreendida pelos meus pais por causa da minha curiosidade. ― Outra vez escuto o barulho, só que ficou muito mais alto.Dane-se!Sai do quarto em passos lentos, o meu coração está tão acelerado que temo ter um ataque cardíaco aqui. Chegando no alto da escada, fiquei escondida e ponho somente a cabeça, para ver o que estava acontecendo. Fico bastante surpresa ao ver meus pais de joelhos e homens com ternos pretos apontando armas para eles.― Onde está o dinheiro do nosso chefe!!!? ― O homem armado gritou algo que eu não compreendi.O que ele falou?― P-Por favor.... E-Eu irei pagar. ― Meu pai implorou.Pagar? Pagar o que?― Vocês acham mesmo que nós somos idiotas? Sabemos muito bem que