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♥ Capítulo 3 ♥

08:50 — Mansão dos Volkov ― Rússia.

Sexta-Feira.

Scarlett Wilson.

Olhava para todos os lugares desse imenso corredor, observo algumas fotos nas paredes, e o mais estranho é que não encontro nenhuma das fotos deles. Isso é muito estranho.

― Jéssica. ― Chamo à sua atenção. ― Porque você trabalha aqui? ― Eu realmente estou muito curiosa.

Porque é muito estranho alguém querer trabalhar para essa gente.

Ela parecia pensar, mas logo começou a falar.

― Eu tinha sido sequestrada quando voltava para casa. Quando dei por mim, já me encontrava em uma casa de prostituição. ― Arregalei os olhos em choque.

Minha nossa senhora.

― Aquele lugar é horrível para se viver. Felizmente ou infelizmente, o lugar foi invadido pelos homens dos chefes, pegaram todas as mulheres e jovens e nos tirou de lá. No começo eu pensava que iriam nos vender, mas, eles acabaram nos dando trabalhos, casa, uma nova vida.

Então eles não são tão cruéis assim? Então porque ameaçaram-me de levar ao bordel? Tenho cem por cento de certeza que são horríveis sim.

Mas, o que eles são? Traficantes?

― Uma pergunta, o que eles são? ― Ela me olhou por alguns segundos e depois desviou.

― Chefes da máfia russa.

Puta que pariu!!!! Mafiosos? Eu nunca pensei tão alto assim!! Acreditava que poderiam ser assassinos, traficantes, homens de mercado negro, mas, mafiosos? Estou muito fodida!! Bem que o Russell disse que eu não poderia escapar, de fato eu não posso.

Ela deu uma pequena risada.

― Eu tive essa mesma reação, mas eles não são tão maus assim. ― Acredita.

Ela virou à esquerda e avistei uma escada, acho que passamos uns cinco minutos só andando nesse enorme corredor. Descemos os degraus e observo melhor a sala de estar, é muito linda e bem enorme.

Têm dois imensos sofás e uma mesa no centro, até um bar tem.

― Por aqui. ― Segui ela sem olhar para trás.

Respirei fundo e vou soltando o ar bem lentamente, por mim eu queria ter ficado no quarto. Andamos mais um pouco e logo paramos em uma porta cinza, ela empurrou e vejo os dois sentados em volta da mesa.

― Está atrasada. ― A voz fria do Russell causou arrepios de medo na minha pele.

― Eu sinto muito, meu senhor. A culpa foi minha, ― Olhei para Jéssica em choque.

Que merda ela está falando? Como assim a culpa é dela?

― A culpa não foi dela. ― Falo com confiança, os três olham para mim. ― Na verdade a culpa é minha, eu comecei a puxar assunto com ela e isso fez que nós duas acabasse se atrasando. Eu sinto muito.

Puta merda!! Consegui falar sem gaguejar. Mas, minhas mãos estão tremendo demais.

― Fora. ― Falou o Bóris friamente.

Ele está falando comigo?

Rapidamente à Jéssica curvou sua cabeça e saiu da sala de jantar, nos deixando sozinhos.

Volta Jéssica!!

― Você é uma garota bem interessante. ― Russell falou de repente.

Fiquei sem entender.

Ele me olhou de cima a baixo.

― Primeira mulher que escolhe usar roupas mais.... Digamos, casuais.

Fico sem jeito ao lembrar daquela peça.

― Eu sinto muito. ― Ele deu uma pequena risada.

― Sente muito pelo o que? Pôr não usar à roupa? ― Concordo. ― E você gostou daquela roupa?

Não! Definitivamente não!!

― Quero que seja sincera. ― Ele acrescentou.

― Não. ― Respondi em um tom baixo.

― Não o que? ― Engoli minha saliva em nervosismo.

― Eu não gostei daquela roupa.

― E porque não gostou? ― Apoiou a palma da sua mão em seu queixo e olhou-me intensamente.

Não consegui encará-lo e desviei o olhar.

― Porque aquela roupa é muito.... vulgar. Eu não me sentiria bem usar aquilo.

― Muito bem, sente-se para comer. Acredito que esteja com fome, já que não comeu nada ontem, já que adormeceu no carro e só acordou agora.

Abaixei a cabeça.

― Eu sinto muito. ― Escutei um bufo do Bóris.

― Eu já estou me irritando com você pedindo desculpas por tudo o tempo todo. Cale essa sua boca e venha comer, antes que eu te dobre nos meus joelhos e lhe deu alguns t***s nessa sua linda bundinha. ― Senti meu rosto esquentar de vergonha.

Andei em passos um pouco rápido e escolhi me sentar ao lado do Russell.

― Gostou do seu quarto? ― Russell perguntou, após ter dado um gole no seu café.

― Meu quarto?

Então aquele lugar é meu?

― Sim, seu quarto. Você agora é nossa mulher, e por causa disso receberá às melhoras coisas. ― Respondeu calmamente. ― Agora coma.

Escolhi uma torrada e uma pequena tapioca, mesmo que eu não tenha comido nada ontem, não sinto fome nesse momento. Já que naquela casa eu não recebia muito alimento, meu corpo acabou se acostumando.

― Porquê tão pouca comida? ― Bóris questionou ao ver o meu prato.

― Eu não sinto muita fome de manhã. ― Os dois me olhavam de um jeito estranho.

― Você deveria está com fome, já que não comeu nada noite passada. ― Falou o Russell muito sério.

Olhei para meu prato e sem conseguir me conter, acabei apertando com força a colher.

― Eu estou falando a verdade, eu de fato não sinto muita fome de manhã. A fome só vem na hora do almoço ou da janta. ― Digo suavemente.

― Muito bem. Eu espero que na hora do almoço você coma mais do que isso. ― Bóris falou friamente, mas, seu olhar sob mim, parecia que ele sábia que eu estava escondendo algo.

Claro que eles devem saber de alguma coisa, são chefes da máfia, com certeza sabem quando alguém está mentindo.

Começo a comer tranquilamente, me servi com um suco de laranja, isso está muito bom.

― Enfim, então você não gostou daquele tipo de roupa, certo? ― Perguntou o Russell de repente.

― Sim. ― Olhei para ele sem entender.

― Como estamos ocupados hoje, você vai com a Jéssica ao shopping comprar novas roupas.

O encarei surpresa.

― O que? Não. ― Neguei com a cabeça rapidamente. ― Vocês não precisam gastar coisas comigo. ― Abaixei a cabeça.

Do nada meu queixo é segurado, fui forçada a olhar nos olhos frios do Russell.

― Eu vou repetir somente uma vez. Você é nossa mulher agora, e o que gastamos com você agora, recebemos o dobro depois. Então só cale a boca e nos deixe.... Hum, talvez mimar você. ― Ele me deu um selinho demorado e voltou a se sentar direito na sua cadeira.

Ainda me encontrava estática no lugar. Como esse homem pode ser assim? Resolvi prestar atenção no meu prato e voltar a comer em silêncio.

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