10:15 — Cassino ― Rússia.
Quinta-Feira.
Scarlett Wilson.
Eu ainda me encontrava no mesmo lugar, olhando para o chão. Agora que eu reparei, estou descalça, acho que por causa do nervosismo e o medo, eu não tinha percebido. E o pior de tudo, é que eu terei que me deitar com eles.... Eu acho.
― S-Sinto muito. ― Ergui meus olhos para cima. ― O-O que... O que eu devo fazer?
Percebi uma troca de olhares entre eles dois, isso me deixou um pouco inquieta.
― Vai aprender com o tempo. ― Isso não me ajuda. ― Agora, venha aqui.
Senti minhas mãos suarem, minha garganta ficar seca. Expiro pelo nariz e depois solto lentamente pela boca, caminho em passos lentos até ele, tendo que passar pelo Bóris que não tirava os olhos de mim. Isso me causou um enorme calafrio pelo meu corpo. ― Parando no seu lado o encarei.
― Você é virgem? ― Perguntou sem nenhuma enrolação, foi curto e grosso.
Acabei ficando sem jeito, claro que eu sou virgem, virgem em tudo.
― Pela sua expressão, eu acredito que sim.
Eu nem consigo olhá-lo diretamente, por causa do seu olhar, dá um ar de perigo. E acredito que essa minha intuição, nunca falha.
― Como você agora é a nossa mulher, tem permissão de nos chamar pelos nossos nomes. ― Falou, fiquei congelada quando ele agarrou a minha cintura e puxou-me para o seu colo.
Sem consegui me conter, acabei corando por ficar nessa posição.
― Vamos, tente me chamar pelo meu nome. ― Segurou meu queixo, forçando-me a encará-lo.
Isso é simplesmente impossível! Eu não consigo. Eu quero muito desviar, mas pôr causa da sua mão segurando meu queixo, eu não posso.
― Diga meu nome, querida. ― Travei ao sentir sua mão deslizando pela minha coxa. ― Diga.
― R-R-Russell. ― Ele deu um simples sorriso sem mostrar os dentes.
― Boa menina. Como foi uma boa menina, merece um prêmio. ― Fiquem sem entender.
Prêmio?
Arfei surpresa ao sentir seus lábios contra os meus, como sua mão ainda se encontrava no meu queixo, ele empurrou para baixo, fazendo eu abrir a boca. Ele enfiou sua língua, fechei os olhos com força ao sentir sua língua explorar a minha boca. Uma pequena mordida em meus lábios causou arrepios pelo meu corpo, sua mão que segurava meu queixou, deslizou para a minha nuca. ― Separou as nossas bocas, rapidamente puxei o ar para os meus pulmões.
― Você agora é nossa, nunca se esqueça disso. ― Passou o polegar em meus lábios inchados.
Eu ainda me encontrava fora de mim, por causa desse maldito beijo. Foi o meu primeiro beijo. Fui retirada dos meus pensamentos com o som da minha barriga roncando, senti uma enorme vontade de cobrir meu rosto.
― Nós já terminamos as coisas por aqui, podemos ir para casa. ― Eu rapidamente saltei para fora do seu colo, mas como eu sou desastrada. Tropecei em meus próprios pés mais uma vez.
Fechei os olhos esperando a queda, rapidamente sou segurada por um forte braço. Abrindo meus olhos percebi que era o seu irmão, o Bóris.
― O-Obrig.... ― Sou interrompida pelos seus lábios devorando os meus em um jeito bruto.
Eu tive que apoia minhas mãos em seu enorme peitoral para me manter no lugar, só que parecia que eu estava apoiada em pedra.
Sua língua adentra a minha boca, tirando da minha análise. Apertei com força a sua camisa ao sentir seus dentes morderem de leve meus lábios, suspirei entre o beijo. ― Ele separou a nossa boca ao notar que eu precisava respirar. Eu rapidamente puxei o ar mais uma vez para os meus pulmões.
― Sim, de fato você é nossa. ― Fiquei muito surpresa ao notar o quanto a sua voz era ronca em inglês.
Afastei rapidamente dele.
― Vamos. ― Russell passou por nós. O Bóris o seguiu sem dizer mais nenhuma palavra.
Rapidamente alcanço eles dois.
― P-Para onde vamos? ― Pergunto com cautela.
― Para a sua nova casa. ― Falou sem ao menos se virar. ― Enquanto você se acostuma em ser a nossa mulher, iremos pegar leve.
― Leve? Em que? ― Eu realmente estou sem entender.
Leve? Como assim.
― Isso mesmo, leve. Como você ainda é nova, não iremos leva-la nesse momento.
Ele parou de andar e me encarou, acho que ele percebeu que eu ainda não tinha entendido, porque deu um sorriso.
― Nós não iremos fazer sexo com você nesse momento. ― Senti meus olhos saltarem para fora em choque.
Meu Deus!! Esse homem não tem filtro na boca.
― Como você ainda é virgem, não iremos te forçar a fazer sexo conosco agora. ― Eu agradeço. ― Por enquanto. ― Sorriu e voltou a andar.
Por enquanto? Misericórdia!
Descemos os degraus e reparo que tem mais gente no cassino.
― Nós estamos indo para casa, fique de olho nas coisas, me informe se algo acontecer. ― Falou algo para o homem que me trouxe.
― Sim, chefe.
Fiquei muito confusa, que língua é essa?
Saindo do cassino avisto um carro prateado, sou guiada até ele. O Bóris abriu a porta para mim, enquanto o Russell dava a volta.
― Entre. ― Entrei rapidamente no carro.
Fiquei muito nervosa por está no meio deles dois.
― Onde... Onde eu estou? ― Questiono.
Mordi meus lábios nervosa.
― Rússia. ― Russell respondeu casualmente.
Arregalei os olhos perplexo.
Puta que pariu!!!
― Rússia? ― Perguntei ainda não acreditando.
― Você se acostuma.
Ele vive dizendo isso, mas não tem como alguém se acostumar com isso! Eu fui vendida pelos meus pais, obrigada a ser parceira sexual deles, porque é isso que eu estou sendo. Sinto que a qualquer momento eu fosse surtar.
Senti uma mão em minha coxa, olhei rapidamente para baixo.
― Não pense tanto assim, querida. Pense pelo lado positivo. ― O encarei. ― Você vai estar segura, vai poder fazer o que quiser.
Menos ir embora.
Resolvo não falar nada, assim ajuda a minha saúde mental.
Fico brincando com os dedos das minhas mãos, o cheiro bom do carro está me deixando sonolenta.
Não posso dormir aqui.
É o que eu penso, mas sem conseguir conter, meus olhos se fecham lentamente.
****
Saltando para frente por causa do terrível sonho.
― Merda.
Passo a mão em meu rosto e olhei para o lado.
― Uau. ― Estou em um enorme quarto.
As paredes cinza e as decorações cinza, acabou deixando o lugar muito mais admirável. Admito que esse lugar é muito lindo. Tomei um susto ao escutar batidas de leve na porta.
Será que são eles?
― E-Entra.
A porta é aberta e uma jovem entra no quarto.
― Bom dia, senhorita. ― Franzo a testa em confusão.
― Senhorita? Porque me chama assim? ― Perguntei sem entender.
Ela parecia mais confusa.
― Foi ordem. ― Pisquei em confusão. ― Os patrões ordenaram que todos os empregados lhe chamassem de senhorita.
― E porquê?
― Porque a senhorita é a nova mulher deles. Todas que chegam aqui recebem o mesmo tratamento. ― Faço uma careta com isso.
Eu não quero ser chamada de senhorita.
― Enfim, eu me chamo Jéssica, fui escolhida para preparar suas roupas e o banho.
Pra que isso? Eu tenho minhas próprias mãos.
― Certo. ― Respondo incerta.
Ela dá um sorriso.
― Irei preparar o banho. ― E foi em direção a porta mais escura do quarto.
Soltei um suspiro assim que ela entrou no quarto.
― Que situação horrível.
Passei mais uma vez a mão em meu rosto, olhei para a escrivaninha vendo um relógio.
― Oito horas. ― Eu dormi por muito tempo.
Acredito que chegamos na Rússia ontem de manhã, eu devo tá muito exausta.
― O banho está pronto, senhorita. ― Saí dos meus pensamentos com a voz da Jéssica.
― Obrigada. ― Ela deu um sorriso.
― Estou aqui para isso.
Só aceita o elogio mulher.
Desci dessa enorme cama e caminho em direção ao banheiro, fiquei abismada com o tamanho. Minha antiga casa cabia aqui dentro, que lugar enorme, meu Jesus do céu. Observo uma imensa banheira, aproximo e vejo que a Jéssica colocou algumas coisas dentro, melhor nem questionar.
Tiro minha camisola e a calcinha colocando no cesto, adentro a banheira sem conseguir conter o gemido de satisfação.
― Isso é realmente bom.
Esfrego meu corpo e observo as minhas cicatrizes que ganhei da minha antiga família.
Será que eles ainda iriam me querer ao ver essas cicatrizes?
Fico mais alguns minutos na banheira, mas resolvo sair, não posso deixar a Jéssica me esperando tanto tempo assim. Entro embaixo do chuveiro retirando as espumas do meu corpo, lavei todo o meu corpo, assim como meus cabelos. ― Vejo um roupão, rapidamente pego.
Saio do quarto e fiquei surpresa ao encontrar a Jéssica em pé no canto da minha cama.
― O que faz parada aí? ― Questionei sem entender esse ato dela.
― As antigas senhoritas me obrigaram a ficar sempre aqui. ― Fiz uma careta de desgosto com isso.
― E porquê? ― Ela deu de ombro, mas logo arregalou seus olhos.
― Me perdoa, senhorita!! ― Caiu de joelhos no chão, isso me assustou.
― O que!?
― Eu não devia ter dado de ombro, eu sinto muito. ― Ela encostou sua testa no chão.
Meu senhor!
Aproximei rapidamente dela.
― Pare com isso, eu não me importo com o que você faz, eu não sou igual aquelas pessoas. Fiquei muito assustada ao ver isso, então, por favor, levante. ― Estendi a mão para ela.
Ela ficou confusa, mas aceitou a minha mão estendida. A puxei para cima e sorri.
― Não precisa se preocupa com isso, eu não vou fazer nada com você. Até porque você é um ser humano.
― Elas nos ordenavam a fazer tudo o que elas queriam, se não fizéssemos o que queriam, sofreríamos as consequências.
― Eles permitiam isso? ― Ela rapidamente negou com a cabeça.
― Não! Eles não sabiam sobre isso, acredito que se soubessem, todos estariam mortos. ― Senti minha pele se arrepiar com isso.
Medo.
― Enfim, senhorita. Eles estão lhe aguardando na sala de jantar, para o café da manhã. E estamos atrasadas, então, por favor, vá se vestir. ― Ela apontou para a roupa em cima da cama.
Nem fodendo eu uso essas roupas. É muito vulgar, aquele short parece mais uma calcinha de tão curta que é.
― Jéssica?
― Sim?
― Tem algo menos.... Digamos, menos vulgar? ― Ela me olhou por alguns segundos e depois acenou.
― Claro, irei pegar.
Ela vai andando até... Aquilo ali é um closet? Minha nossa é enorme. Logo volta com uma calça jeans escura e uma blusa vermelha, também vejo uma calcinha cinza e um sutiã cinza.
― Obrigada, Jéssica. ― Peguei as roupas e voltei para o banheiro.
Fecho a porta e rapidamente começo a me vestir, fiquei surpresa ao ver que as roupas cabiam certinho em mim. Fui até a pia e peguei uma escova de dente fechada, sem muita enrolação, começo a escovar os dentes. ― Pego também uma escova de cabelo e começo a penteá-lo, eu gosto quando ele seca naturalmente.
Estou pronta para enfrenta-lo.
Sai do banheiro já arrumada.
― Bom?
― Está perfeito, senhorita.
― Obrigada.
― Agora vamos, eles estão nos esperando.
Que Deus me ajude.
08:50 — Mansão dos Volkov ― Rússia.Sexta-Feira.Scarlett Wilson.Olhava para todos os lugares desse imenso corredor, observo algumas fotos nas paredes, e o mais estranho é que não encontro nenhuma das fotos deles. Isso é muito estranho.― Jéssica. ― Chamo à sua atenção. ― Porque você trabalha aqui? ― Eu realmente estou muito curiosa.Porque é muito estranho alguém querer trabalhar para essa gente.Ela parecia pensar, mas logo começou a falar.― Eu tinha sido sequestrada quando voltava para casa. Quando dei por mim, já me encontrava em uma casa de prostituição. ― Arregalei os olhos em choque.Minha nossa senhora.― Aquele lugar é horrível para se viver. Felizmente ou infelizmente, o lugar foi invadido pelos homens dos chefes, pegaram todas as mulheres e jovens e nos tirou de lá. No começo eu pensava que iriam nos vender, mas, eles acabaram nos dando trabalhos, casa, uma nova vida.Então eles não são tão cruéis assim? Então porque ameaçaram-me de levar ao bordel? Tenho cem por cento de
Sexta-Feira.Scarlett Wilson.O que vai acontecer comigo agora? Eu pertenço a eles dois e não tenho voz para nada. Não estou pronta para nada, nunca estive em um relacionamento e nem sei como funciona. Eu não sei de mais nada.Tomei um susto com a porta sendo brutalmente aberta pela Jéssica bem nervosa.― Que porra é essa!!!? Já avisamos que quando estivermos comendo, não queremos ser interrompidos!!! ― Bradou o Bóris bem irritado.― E-E-Eu sinto muito, meu senhor. Mas, antiga mulher dos senhores, está aqui. Ela se encontra na sala de estar os aguardando.Eu não entendi nada, já que ela respondeu em russo. Só que não devo ser coisa boa, já que às expressões deles dois, não são nada boas.― Vamos. ― Russell se levantou, assim como o seu irmão.Acabei levantando também e os segui para fora, confesso que o ar parecia bem gelado.O que aconteceu?Chegando na sala de estar avisto uma linda mulher.Ela é bem alta, tem um corpão de dá inveja, sua pele branca se destaca com a cor verde dos se
09:50 — Mansão dos Volkov ― Rússia.Sexta-Feira.Scarlett Wilson.Já faz um tempo que os dois já tinham saído para fazer sei lá o que. Mas, antes deles irem embora, avisaram que se eu tentar alguma coisa, irei me arrepender. Também vi o jeito que eles tratam os empregados, são tão frios, mesmo que a Jéssica diga que são bons, eu vejo que não são. Porquê até agora, eles não me deram nenhum motivo para achá-los boas pessoas.Nesse exato momento estou aguardando a Jéssica para irmos comprar roupas, algo que eu não queria. Mas, infelizmente eu preciso, jamais eu iria usar aquelas peças que nem parece roupas.― Tudo pronto, minha senhora? ― A encaro sem acredita nisso.Primeiro era senhorita, agora vem com minha senhora, isso já é demais.― Tudo sim. Mas, por favor, não me chame assim. Meu nome é Scarlett, pode me chamar assim.― Eu sinto muito, senhora. Infelizmente eu não poderei lhe chamar assim.― Nem escondido? ― Pergunto na esperança.Ela deu um sorriso.― Nem escondido, senhora. ― B
Sexta-Feira.Scarlett Wilson.Assim que terminamos de comer, pegamos minhas compras, quer dizer, eles que pegaram e não me deixaram carregar nada, eu não aguento isso. Assim que pegamos tudo, seguimos de volta para o carro, o Michael colocou tudo no porta malas e entramos no carro. A única coisa que eu sentia nesse momento é cansaço, somente queria deitar na cama e dormir feito a bela adormecida. Me sinto muito cansada e nem sei o porque disso.― Senhora, tudo bem? ― A Jéssica já perguntou isso muitas vezes.― Estou sim, Jéssica. Somente cansada. ― Respondo.― Certo. ― Respondeu, só que eu via ela me olhando de relance o tempo todo.― Eu estou bem, de verdade, Jéssica. Estou somente cansada, não precisa se preocupar. ― Ela suspirou.― Muito bem, minha senhora.De repente o celular do Michael começou a tocar, ele rapidamente atendeu.― Sim chefe?...... Nenhum problema...... Tudo bem, irei leva-la.Ignorei como sempre, já que eu não entendi absolutamente nada.― Minha senhora, o chefe q
13:50 — Cassino ― Rússia.Sexta-Feira.Scarlett Wilson.Fico bastante feliz ao sair dessa sala horrível, fico mais ainda ao reparar que não tinha ninguém transando no corredor. Fiquei no meio deles dois, notei que os dois estão andando no meu ritmo, deve ter percebido que eu ando muito devagar. ― Também estou bem cansada, depois de ter comprado tantas roupas.Já que estamos sozinhos, eu posso tentar pedir a eles que mandem todos me chamarem pelo meu nome, já que ser chamada de senhora é algo bem... Chato.― Eu... Eu posso pedir algo? ― Perguntei com muito medo.Os dois param de andar, me fazendo também parar.― Peça. ― Bóris falou.Respirei fundo.― Será que.... Eu gostaria de ser chamada pelo meu nome. Eu acho meio desconfortável ser chamada o tempo todo de minha senhora. Será que seus empregados podem me chamar pelo nome? ― Apertei minhas mãos com bastante força.― Então você não gosta? ― Russell questionou sem tirar seus olhos de mim.Fitei o chão com muita vergonha.― Sim. Eu me s
08:00 — Mansão dos Volkov ― Rússia.Sábado.Scarlett Wilson.Senti algo macio embaixo de mim e abri meus olhos lentamente, pisquei algumas vezes ao reparar um teto.Teto?Sentei na cama e esfrego meus olhos, totalmente despertada fico surpresa ao reparar que estou no meu quarto.Como eu cheguei aqui? Eu lembro de ter dormido no Bóris.Olhei para escrivaninha e arregalei os olhos ao ver que são oito horas da manhã.Puta que pariu!! Eu dormi tanto assim?Tomei um susto ao escutar batidas na porta.― Entra! ― Digo um pouco alto para a pessoa escutar.Será que é a Jéssica?Fiquei surpresa ao ver o Russell entrando no quarto, pelo menos ele foi educado em ter batido na porta.― Bom dia. ― Falou enquanto se aproxima de mim.― Ah... Bom dia. ― Respondo um pouco confusa.Ele se sentou na borda da cama e ficou me encarando, isso me deixou com muita vergonha.― O que foi? ― Meu rosto está feio?Quer dizer, eu acabei de acordar, devo estar horrível.― Sabe por quanto tempo você dormiu? ― Neguei
10:30 — Biblioteca ― Rússia.Segunda-Feira.Scarlett Wilson.Três dias depois.Se passou três dias depois daquela nossa conversa que tivermos. Muitas coisas aconteceram entre nós, eu reparei que eles se tornaram um pouco mais gentis comigo. Confesso que fiquei bastante feliz quando permitiram que os empregados me chamassem pelo meu nome, os dois estão me deixando bem à vontade, agradeço isso. Algo que eu notei, é que os dois trabalham muito, ser chefes da máfia deve ser algo muito cansativo. anteontem eu os vi chegando cheio de sangue, dia seguinte tive nem coragem de encará-los.Eu tinha algumas curiosidades, queria saber o que tinha acontecido, mas eu tenho certeza que eu iria me arrepender profundamente. Então é melhor eu ficar na minha. Enfim, eles me apresentaram a mansão, fiquei abismada de tão lindo que era, cada canto desse lugar, é extremamente lindo. Tem um lugar que eu mais amei, a biblioteca. Tantos livros maravilhosos que o Russell coleciona, só de estar neste lugar, eu m
10:50 — Mansão dos Volkov ― Rússia.Segunda-Feira.Scarlett Wilson.Assim que eu termino de me arrumar, vou descendo para sala de estar e acabo vendo os dois conversando. Porque eles são tão lindos?― Está pronto, querida? ― Russell perguntou desviando o olhar do seu irmão para me encarar.― Sim, estou pronta. ― Falei me aproximando dele dois.― Então vamos. Quanto mais rápido terminamos isso, melhor será para mim. ― Falou o Bóris.Percebi que o Russell revirou os olhos.― Eu esqueci de mencionar, querida. ― Olhei para ele. ― Nós também estaremos indo visitar as nossas empresas. Queremos saber como anda as coisas por lá.― Entendi. Sem problema. ― Ele beijou a minha testa.― Então vamos indo.Saímos da mansão e fico atrás dos dois, vejo o Michael de longe.― Bom dia, meus senhores e senhora. ― Ele nos cumprimentou.― Bom dia. ― Cumprimento de volta com um sorriso.Percebi que os dois o ignoraram.Nem para dá um bom dia. Quanta falta de ignorância.Entramos no carro e como sempre, eu f