De Volta!

- Pai, são só quinze dias.

Tomei coragem de falar com meu pai sobre a viajem um dia antes, e de preferência pela noite, mas ele estava impassível.

- Não é só isso Tati, você sabe muito bem. - Ele apontou o dedo pra mim.- Eu confio em você, mas são as consequências. Não sei se aguento tudo de novo.

Meu pai só conseguiu me buscar no dia que eu tive alta do hospital, sei que ele nunca se perdoou, porque quando ele bebia, o que ele vinha fazendo com frequência, acabava falando muitas coisas que eu jurava nunca passar pela mente dele.

-Não vai acontecer de novo. -Tentei convence-lo. - Naquela época eu era uma criança, agora eu já amadureci.

-Não sei Tati. - Ele respirou fundo e passou a mão calejada de anos de trabalho na testa.

- Eu fico só até o dia do casamento e depois volto para casa.

- Tudo bem, mesmo eu não querendo vou permitir, sei que você vai dar um jeito de aparecer por lá mesmo.

Não parou por aí, quando disse que ia de carro, achei que apanharia dele. Aguentei tudo como uma bo
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