— Klaus, quantas vocês você dormiu?
O outro garoto pareceu levar isso a uma consideração maior do que era confortante.
— … contando com ontem?
— Eu sie que você quer garantir que vai passar, mas não tem motivo para fazer isso com você mesmo. — Brayan sentou-se ao seu lado, tirando o caderno de suas mãos. — Por mais que eu queria que você passe essa coisa ridícula, não quero você desmaiando no meio do dia.
— Por favor, eu preferiria abrir mão de um Tony antes de deixar aquele ogro chamado de professor de Literatura me derrotar. É pessoal agora. — Klaus franziu os olhos. — Ok, talvez não o Tony, você vai ter que tirar esse das minhas mãos cadavéricas. Mas você entendeu o que eu quis dizer.
— Entendi. — Brayan sorriu. — Só não se sobrecarregue
Todo anos, através de uma bancada privada, os Hall’s Babbler selecionavam um Warbler particularmente excelente — alguém cujos talentos e esforços merecessem reconhecimento — para receber a mais incomum honra: e essa era a de tornar-se guardião de um verdadeiro rouxinol (lembrança: Warbler quer dizer rouxinol em inglês). O incumbente rouxinol de honra, Andorinha, era algo incomum; um rouxinol que tinha uma linhagem que se entendia por diversas gerações, e claramente alguém cujo Legado deixava o da maioria dos alunos de Dallacorte de hoje no chinelo.Andorinha fora dado para Lorenzo ano passado por sua excelência em guiar os Hall’s Babbler como seu cantor principal. O pequeno rouxinol agora residia em uma gaiola belamente esculpida que ficava pendurada em um elegante suporte de ouro em uma ante-sala no terceiro andar. Infelizmente, aquela ante-sala — que se tornara quase uma pequen
— Mas você ouviu que queremos invadir Canossa? — Elói arqueou uma sobrancelha.— Certamente — respondeu Hass suavemente, salvando fotos ao falar. — Por isso, Tweedle, é interessante. — Ele de repente abriu uma tela que mostrava uma boa parte da Casa Canossa. Pelo ângulo e a altura, Klaus suspeitou que a câmera estivesse em um poste de luz.— Precisamos passar pelos trincos — disse Eliel plainly. — Mas eles trocaram para leitores de cartões depois da última vez que invadimos.— Aa... — Hass estava sorrindo torto, digitando rapidamente e clicando em seu mouse a uma velocidade que fez Raul imaginar como o mousepad não estava em chamas. — Muito má, Canossa. Porta com cartões, é? Ei, Henke, me passe aquela caixa da estante ao seu lado.Klaus encontrou a caixa facilmente — era em cegantes cores de video game —, tirando um pouco de poeira dela e gingerly entregando-a para Hass. Este a pegou dele e abriu a tampa, tirando um dispositivo que ninguém reconheceu, até que
— Quer saber exatamente o que passou pela cabeça de vocês — disse Brayan, encarando-os. — Porque pegadinhas como balões de água e cola e penas são uma coisa, mas roubar o rouxinol premiado é outro nível completamente diferente. Se Hideki e Martini ouvirem falar disso...— Eles não vão descobrir! — Elói deu de ombros.Os dedos de Brayan estava pressionados nas suas têmporas em frustração.— Certo, aquele pássaro? Todos mundo conhece Andorinha. E todo mundo sabe que Andorinha foi dado com um monte de pomposidade e circunstância a Lorenzo. E até onde eu sei, Canossa orgulha-se muito bem disso. E eles não vão ignorar o fato que vocês invadiram o dormitório deles de novo... como vocês conseguiram, por sinal? Eles colocaram portas com cartões, e por favor me digam que vocês não fizera o Hass hackear a segurança deles...— Bom, Hass estava mais que feliz em ajudar... — disse Eliel pensativamente.— Canossa não vai deixar isso passar — vociferou Brayan.—
Klaus engoliu e não disse nada, encarando Lorenzo intensamente ao piano. Jess continuou:— Enfim... Martini o escutou e ficou preocupada... então ela interferiu.Martini ainda parecia preocupada.— Pode cantar a ponte apra mim? E desta vez, por favor, tente, Lorenzo. Você consegue fazer muito melhor que isso, eu sei que consegue.Quando a música voltou, Klaus encontrou-se dentro do cômodo, caminhando até o garoto no piano. A emoção de Lorenzo, e o sentimentalismo em sua voz, tudo sumia com a medicação. Ele perdia-se inteiramente. E isso era o que ele estivera tentando dizer o tempo todo.Lorenzo ergueu os olhos e o viu enquanto tocada. À princípio, ele pareceu um pouco surpreso, e então Klaus reconheceu aquela névoa em seus olhos. Klaus balançou a cabeça, seugrando sua bolsa, com uma expressão que o incentivava a cantar &
Os Bourbons estavam reunidos na sala comunal, alguns sentados enquanto outros estavam em pé ao redor do sofá, todos os olhos grudados na tela widescreen na parede. As notícias do acidente tinha se espalhado como fumaça, com celulares tocando pelos corredores, mensagens que mandaram todos eles correndo de volta para sua Casa, para onde seu monitor provisório também tinha corrido no instante em que Hass e Duarte lhe deram as notícias.Os gêmeos estavam atipicamente sérios, encarando a tela e esperando pelo começo das notícias. A única coisa que eles já tinham visto fora um "notícias urgentes" avisando que um novo segmento em seguida estaria falando do acidente. Duarte não estava em nenhum lugar a vista, mas Wen e Dimitri ladeavam Brayan de perto da janela, onde ele estava com o telefone no ouvido e os dedos pressionados na ponte do nariz, parecendo como se estivesse impedindo
— … certo... e quanto a isso... — Charlie voltou-se para os gêmeos. — Foi a vez de vocês esse ano. O que aconteceu? Por favor me digam que vocês não destruíram... — O profundo suspiro e os murmúrios culposos ao redor dele o fizeram parar no meio da frase. Ele suspirou. Ele não devia nem ter perguntado aos gêmeos. — Certo, que se foda. — Ele começou a tirar o seu suporte de pescoço.— Opa! Opa! — Dimitri levantou-se. — Tem certeza que pode fazer isso? Chaz!— Acha que vou querer todo esse plástico em mim quando vocês claramente não sabem a definição de acalmar as coisas...? — Ele jogou o suporte no sofá. — E eu vou lá em cima falar com Brayan. Depois do tormento das últimas semanas, ele pode precisar de alguém além do cara novo para...— Não! — todos disseram em coro, trazendo-o de volta para o térreo.Charlie, olhando para todas as mãos tocando-o, os encarou como se eles estivessem loucos.— Qual o problema de vocês?— Não... não interrompa eles —
— Pegue um pouco. Estou implorando.— Não, vim aqui vero Brayan! — disse Duarte, imediatamente entrando. — Preciso de algo de Saulo ou que seja diretamente relacionado a ele.— Perdoe-me, — Klaus franziu os olhos para ele —, mas para quê?— Estou procurando — disse Duarte imediatamente. — Estou tentando encontrar ele no mapa. Não está funcionando. Preciso de algo pessoal.— Que tipo de procura? — perguntou Klaus, os braços cruzando e fazendo uma careta para Duarte. Sério, agora mesmo? Sério mesmo?— Nesse caso, é quando você pega um pêndulo e segura sobre um mapa e encontra alguém...Klaus queria estrangulá-lo, mas podia apenas repedir as palavras que deveriam ser o lema da casa Bourbon:— Você é louco?— Não... — Brayan terminou de f
Então Klaus foi, mas não antes de pedir aos conspiradores que ficassem de olho no amigo atordoado deles. Os gêmeos ficaram no quarto por um tempo, até que Raul expulsou ambos por imitarem uma briga de espadas com seus pincéis de pintura. Wen e Dimitri também estava no quarto de Brayan, ajudando-o com toda a comida, até que Charlie decidiu por um pouco de ordem nas cosias ao dizer para todo mundo para onde ir.Tinha que ser suas da manhã quando Duarte ouviu uma batida leve na sua porta. Ele nem levantou os olhos do pêndulo que refletia a luz de velas, a única onde de iluminação no quarto.— … tá aberta. — A porta rangeu. — Meu colega de quarto está dormindo — murmurou Duarte.— Eu sei...Duarte ergueu os olhos para encontrar Raul abraçando-se por causa do frio, vestindo aqueles pijamas estranhos que eram longos demais nos braços para ele. Seus olhos estavam inchados.— … posso ficar aqui um pouco?Duarte o estudou por um momento. Ele notou que Raul