Klaus engoliu e não disse nada, encarando Lorenzo intensamente ao piano. Jess continuou:
— Enfim... Martini o escutou e ficou preocupada... então ela interferiu.
Martini ainda parecia preocupada.
— Pode cantar a ponte apra mim? E desta vez, por favor, tente, Lorenzo. Você consegue fazer muito melhor que isso, eu sei que consegue.
Quando a música voltou, Klaus encontrou-se dentro do cômodo, caminhando até o garoto no piano. A emoção de Lorenzo, e o sentimentalismo em sua voz, tudo sumia com a medicação. Ele perdia-se inteiramente. E isso era o que ele estivera tentando dizer o tempo todo.
Lorenzo ergueu os olhos e o viu enquanto tocada. À princípio, ele pareceu um pouco surpreso, e então Klaus reconheceu aquela névoa em seus olhos. Klaus balançou a cabeça, seugrando sua bolsa, com uma expressão que o incentivava a cantar &
Os Bourbons estavam reunidos na sala comunal, alguns sentados enquanto outros estavam em pé ao redor do sofá, todos os olhos grudados na tela widescreen na parede. As notícias do acidente tinha se espalhado como fumaça, com celulares tocando pelos corredores, mensagens que mandaram todos eles correndo de volta para sua Casa, para onde seu monitor provisório também tinha corrido no instante em que Hass e Duarte lhe deram as notícias.Os gêmeos estavam atipicamente sérios, encarando a tela e esperando pelo começo das notícias. A única coisa que eles já tinham visto fora um "notícias urgentes" avisando que um novo segmento em seguida estaria falando do acidente. Duarte não estava em nenhum lugar a vista, mas Wen e Dimitri ladeavam Brayan de perto da janela, onde ele estava com o telefone no ouvido e os dedos pressionados na ponte do nariz, parecendo como se estivesse impedindo
— … certo... e quanto a isso... — Charlie voltou-se para os gêmeos. — Foi a vez de vocês esse ano. O que aconteceu? Por favor me digam que vocês não destruíram... — O profundo suspiro e os murmúrios culposos ao redor dele o fizeram parar no meio da frase. Ele suspirou. Ele não devia nem ter perguntado aos gêmeos. — Certo, que se foda. — Ele começou a tirar o seu suporte de pescoço.— Opa! Opa! — Dimitri levantou-se. — Tem certeza que pode fazer isso? Chaz!— Acha que vou querer todo esse plástico em mim quando vocês claramente não sabem a definição de acalmar as coisas...? — Ele jogou o suporte no sofá. — E eu vou lá em cima falar com Brayan. Depois do tormento das últimas semanas, ele pode precisar de alguém além do cara novo para...— Não! — todos disseram em coro, trazendo-o de volta para o térreo.Charlie, olhando para todas as mãos tocando-o, os encarou como se eles estivessem loucos.— Qual o problema de vocês?— Não... não interrompa eles —
— Pegue um pouco. Estou implorando.— Não, vim aqui vero Brayan! — disse Duarte, imediatamente entrando. — Preciso de algo de Saulo ou que seja diretamente relacionado a ele.— Perdoe-me, — Klaus franziu os olhos para ele —, mas para quê?— Estou procurando — disse Duarte imediatamente. — Estou tentando encontrar ele no mapa. Não está funcionando. Preciso de algo pessoal.— Que tipo de procura? — perguntou Klaus, os braços cruzando e fazendo uma careta para Duarte. Sério, agora mesmo? Sério mesmo?— Nesse caso, é quando você pega um pêndulo e segura sobre um mapa e encontra alguém...Klaus queria estrangulá-lo, mas podia apenas repedir as palavras que deveriam ser o lema da casa Bourbon:— Você é louco?— Não... — Brayan terminou de f
Então Klaus foi, mas não antes de pedir aos conspiradores que ficassem de olho no amigo atordoado deles. Os gêmeos ficaram no quarto por um tempo, até que Raul expulsou ambos por imitarem uma briga de espadas com seus pincéis de pintura. Wen e Dimitri também estava no quarto de Brayan, ajudando-o com toda a comida, até que Charlie decidiu por um pouco de ordem nas cosias ao dizer para todo mundo para onde ir.Tinha que ser suas da manhã quando Duarte ouviu uma batida leve na sua porta. Ele nem levantou os olhos do pêndulo que refletia a luz de velas, a única onde de iluminação no quarto.— … tá aberta. — A porta rangeu. — Meu colega de quarto está dormindo — murmurou Duarte.— Eu sei...Duarte ergueu os olhos para encontrar Raul abraçando-se por causa do frio, vestindo aqueles pijamas estranhos que eram longos demais nos braços para ele. Seus olhos estavam inchados.— … posso ficar aqui um pouco?Duarte o estudou por um momento. Ele notou que Raul
O sol passava pelas janelas cedo no próximo dia — detestavelmente alegre. Brayan ainda estava adormecido quando Klaus acordou e viu Wen e Dimitri no quarto e os gêmeos próximo à porta.Dimitri acenou sutilmente e deixou claro que não era para acordar Brayan. Klaus cuidadosamente afastou-se do corpo adormecido de Brayan e caminhou até os dois.— O que foi? — sussurrou ele.— Só checando. — Dimitri olhou para Brayan. — Como ele está?— Não dormiu até às quatro da manhã. — Klaus suspirou. — Sei porque eu não dormir também.— O Lagarta diz que o grupo de busca vai tentar as áreas mais profundas, esperando que os alpinistas só acabaram em algum lugar no caminho. Eles estão esperando achar alguma pista até eles. — Wen olhou ao redor um pouco angustiado. — O Rau
— Shiu!Outros dez minutos passaram. E então, de repente, Duarte inalou profundamente. Para qualquer outra pessoa seria como se ele estivesse começando a adormecer, e o pêndulo parara sobre um ponto específico do mapa, mas para Duarte — era um avanço.— Aimee... Aimee! — Ele pulou de pé, derrubando velas. Ele apressadamente as apagou, mas ele estava jubilante. — Consegui! Encontrei o lugar! Eu encontrei ele, encontrei Saulo!Aimee parecia preocupada.— Duarte, espere um pouco, rela...— Valeu, te devo uma. Eu me viro daqui pra frente! — Duarte imediatamente desligou a ligação. Ele circulou a área com uma caneta vermelha grande e arrancou o mapa da mesa. Ele saiu correndo do quarto para encontrar Brayan e o wakie talkie para falar com Hass.O walkie talkie estava no momento no quarto de Brayan, onde Raul estava lentamente soltando seus pincéis. Seu rosto e roupas estavam manchados de tinta e seus dedos estavam frios e amortecidos, tremendo enquanto
— … sinto muito pelo seu irmão, Brayan — murmurou Lorenzo, ainda sem olhá-lo.Depois de um tempo, Brayan murmurou:— Por que que... cada vez que estou aqui, você aparece... e alguma forma de desculpa acontece?— Algumas coisas não mudam.Brayan assentiu distraidamente, suspirando consigo mesmo.— …. eu realmente odeio esse banco.Lorenzo olhou para ele sutilmente, e assentiu, as mãos nos joelhos.— ... eu também.Houve um silêncio um pouco menos estranho enquanto Lorenzo encostou-se na parede e suspirou, uma névoa exilando seus lábios. Estava frio demais para estar aqui.— … Hass disse que eles encontraram um corpo com a jaqueta da outra escola do Saulo.Lorenzo assentiu lentamente.Brayan ficou encarando o nada na sua frente, o punho pressionado contra os lábios.— … ainda não caiu a ficha.— Demora um pouco — concordou Lorenzo amavelmente.— Por que você está sentado aqui? — perguntou Brayan finalm
Brayan afastou e assentiu para seus amigos. Wen e Dimitri o abraçaram rapidamente, batendo em suas costas com força em apoio antes de se afastar, parecendo desconfortáveis e incertos do que fazer em seguida. Brayan apenas virou-se para os outros, abriu um sorrisinho para eles e entrou no carro.E, simples assim, Brayan partiu par ao aeroporto Charlie guiou a triste tropa de Bourbons de volta para a Casa, sério com os eventos. Duarte estava completamente inconsolável, claramente segurando o choro mesmo quando estava dentro da casa. Ele seguiu para seu quarto sem olhar para ninguém e bateu a porta.Wen virou-se para Raul, colocando uma mão no seu ombro.— Tudo bem, cara?Raul apenas balançou a cabeça e copiou o exemplo de Duarte. Klaus olhou para Wen.— Eu cuido disso. Você e Dimitri só... esperem com os gêmeos.Klaus seguiu para cima, mas os gêmeos foram atrás dele.— Ei, Alice.— O quê?— … Andorinha está no seu quarto. Lembre de