— Venenoso? Intenso? Perigoso? Radioativamente psicótico?
O contratenor apertou os lábios. Então Lorenzo se conhecia, e sabia o que todo mundo pensava dele. Ele tinha que admirar isso.
— … saudável, era essa a palavra. Eu sei que você está tentando melhorar, até certo ponto, mas o que eles te deram?
— Eu decidi não perguntar... mas na metade do tempo é como se eu parasse de funcionar completamente. Fico confuso a esse ponto. Eu só queria sair e respirar um pouco de ar puro. — Ele acenou distraidamente. — Limpar a cabeça. Agora. Eu só... é como se eu fosse desaparecer.
Klaus não queria sabia o que fazer com tudo isso. Ele sentou-se cuidadosamente do lado do outro garoto, a uma distância prudente.
— … mas você vai ficar bem?
— Sim, eu acho que sim. Assim que sair de baixo do nariz do meu pai, vou ficar bem. — Lorenzo sorriu um pouco.
Klaus lembra-se do sr. Wilgard muito vivamente.
— … bom, seu pai realmente sabe causar uma impressão.
No final da apresentação, as multidão — na maior parte formada por estudantes de Kramer — começou a gritar selvagemente pelo grupo, que estava todos parabenizando um ao outro, dando as mãos e empurrões. Eles fizeram reverências para a multidão, acenando e apontando.— Digam, Kramer!— Nacionais! — gritou a escola.— Como é?— Nacionais!— Pra onde vamos?— É isso aí! Sim! — Os solistas jogaram os punhos no ar, ganhando mais vivas.Klaus sentia-se doente. Eles eram loucos. Esse grupo era insano. Saulo nem era um Warbler e até ele parecia doente. Eles eram ferozes — e isso nem era uma apresentação em palco. Não havia jeito desse time não ganhar a Regional deles e consequentemente ser classificado nas Nacionais. Lorenzo parecia um pouco preocupado, mas ele apenas
— Tudo bem? Sério mesmo?Lorenzo riu ao celular, olhando pela janela para a paisagem.— Sim. Jesus, você realmente virou uma mãezona agora. É assustador.— Ei, eu só estou dizendo... — respondeu Darci lá de Ohio. — Ouvi dizer que os Brightman vão dar uma festa. Imaginei que te afetaria um pouco.— Não há nada para me afetar — disse Lorenzo despreocupadamente. Ele ergueu a mão ao nível dos olhos. Ele estava girando um cartão de memória cuidadosamente entre os dedos. — Está tudo bem. Estou medicado. Estou tão entorpecido que poderia ser um paciente do CIPA.— Hm... Bom, então... Acho que vou ter que acreditar em você aqui.— Por que você está em Westerville afinal? Imaginei que quando os gêmeos usaram a palavra "supermodelos" no anúncio, voc&ec
Saulo enterrou a cabeça entre as mãos, inclinando-se sobre os joelhos. Brayan se virou para seu irmão, parecendo querer sacudi-lo, mas quando moveu as mãos ele apenas as pousou pesadamente nos seus ombros. Saulo olhou para cima, o rosto assustado e branco.— Brayan... eu sinto muito! Eu só... Eu queria que ele te deixasse ser feliz!— Só... — Brayan se calou e respirou fundo. Ele afagou seus ombros fortemente uma vez. — Só... não faça isso de novo, está bem, Saulo...? — Ele suspirou e se levantou, passando por Wen e Dimitri e então porta a fora. Os outros dois apenas olharam uma última vez para Saulo, que estava olhando para a direção que seu irmão seguira, e também foram embora.Saulo os assistiu partir e então se abaixou contra os joelho de novo, xingando.Cuidadosamente, uma forma se ajoelhou na frente de Saulo, colocando as mãos sobre as dele.— Saulo …O outro rapaz olhou para cima para ver Raul olhando para ele. Saulo apenas abaixou a cabeça
Brayan pareceu deliberar por um momento. E então o sino tocou e as portas do elevador se abriram no térreo. Ele indicou para que Klaus o seguisse. Os dois deles saíram, passando pela portaria até a rua, onde pessoas bem-vestidas saíam de carros e entravam em prédios com o mesmo ar sofisticado que eles.Depois de um momento, Brayan disse:— Provavelmente isso não é da minha conta, mas eu só... — Ele finalmente desistiu e ergueu os olhos. — … você já disse algo para ele? Em resposta, quero dizer?Klaus balançou a cabeça.— Não. Não ainda. — Ele suspirou. — Tentei ontem. — Ele o olhou. — E é da sua conta. Vocês têm história juntos. E não é uma boa. Isso meio que preocupa.— Só estou dizendo que enquanto eu entendo que algumas pessoas se sentem... atraídas por você, ele é...— E eu só estou dizendo que tenho minha própria opinião sobre o assunto — disse Klaus, arqueando sua sobrancelha delicadamente. — E essa opinião está... se definindo, enquanto fal
A força da música que vinha do apartamento com cada nota de baixo era como uma parede batendo-se contra pele. As luzes prismáticas do local poderia completamente cegar um corpo, e isso era depois dos lasers que saiam de parede em parede, atravessando a expansão de corpos no enorme apartamento, cada um deles tendo sido avisado para vestir suas melhoras roupas "infantis" para combinarem com a temática.Em resultado, o louco parquinho de crianças à la fábrica do Willy Wonka estava populada de parede a parede por belas "crianças". Como os Hall’s Babbler e garotos de Dallacorte surgiam no andar por um convite especial — mostrando o escudo de suas casas para os seguranças ao elevador —, assim também faziam as garotas que também tinham sido convidadas, ou eram seus pares.Klaus nunca tinha visto tantas garotas tão lindas em sua vida. Metade delas tinham um metro e sete
— Acho que você sabe porque eu estou aqui — respondeu Lorenzo. Ele parecia inacreditavelmente controlado. Ou era apenas confiança?— Cadê o Klaus? — perguntou Brayan friamente.— Com o Jeon. Não fiz nada com ele — disse Lorenzo facilmente. — Nem dei nenhum álcool para ele. Relaxe!— Acho que você vai entender quando digo não, vou ficar de olho — retrucou Brayan, lançando-lhe um olhar incrédulo. — É a única razão para você estar tão focado agora. E Saulo me contou o que ele fez.— Ah... — Lorenzo assentiu, sorrindo. — Imaginei que foi Saulo quem me passou tão importante mensagem. Foi um pouco audacioso demais para ser feito por alguém de Bourbon, na verdade!Ele definitivamente tinha voltado a seu antigo eu. Aquela confiança calma era Lorenzo sem medicaç
— Acho que você sabe porque eu estou aqui — respondeu Lorenzo. Ele parecia inacreditavelmente controlado. Ou era apenas confiança?— Cadê o Klaus? — perguntou Brayan friamente.— Com o Jeon. Não fiz nada com ele — disse Lorenzo facilmente. — Nem dei nenhum álcool para ele. Relaxe!— Acho que você vai entender quando digo não, vou ficar de olho — retrucou Brayan, lançando-lhe um olhar incrédulo. — É a única razão para você estar tão focado agora. E Saulo me contou o que ele fez.— Ah... — Lorenzo assentiu, sorrindo. — Imaginei que foi Saulo quem me passou tão importante mensagem. Foi um pouco audacioso demais para ser feito por alguém de Bourbon, na verdade!Ele definitivamente tinha voltado a seu antigo eu. Aquela confiança calma era Lorenzo sem medicaç
— Vinte segundos para o Ano Novo...— … mas a verdade é que esse sou eu que está horrivelmente, ridiculamente apaixonado por você e eu não posso fazer nada quando a isso! — Lorenzo juntou as mãos.Brayan os alcançou, ouvindo as palavras de Lorenzo, e parou imediatamente, encarando-os.Klaus olhou para Lorenzo sem confusão ou hesitação. Ele apenas abaixou os outros e balançou a cabeça.— … eu sei quem você é. Eu sei como você é com e sem medicação.— Dez... nove... oito...— A verdade é... Eu quero que você melhore. Você é tão melhor do que isso! Com ou sem medicação! O que for preciso!Lorenzo deu de ombros, balançando a cabeça.— Você não tem que fazer isso sozinho — salientou Klaus.— Não estou sozinho. — Lorenzo sorriu um pouco. — Estou com você. — Ele inclinou para a frente no momento que Wen deslizou até Brayan. Brayan o segurou.— Sete... seis... cinco...Lorenzo parou a milímetros dos lábios de Klaus. A mão de