Dormi muito, estava mesmo precisando, depois de tantas emoções esse descanso foi merecido. Já são dez horas, vou me arrumar para ir encontrar as meninas na boate. Hoje quero me produzir, ficar bem bonita, como o abusado do Lipe diz, estou a fim de desencalhar, saciar o desejo que está me consumindo, esquecer o Misterioso e o Dylan. Nesses últimos dois dias estou me comportando como uma tarada, nunca me comportei assim por causa de nenhum homem e agora essa, ambos não saem dos meus pensamentos. Depois do Ricardo não me senti envolvida por mais ninguém, e agora estou com minha libido nas alturas por causa de dois deuses gregos, além de ser insano é muita pretensão minha, uma reles mortal.
Colocarei o vestido de grife que a Cat me deu, ele modela bem o meu corpo, deixa meus seios sobressaltados, marca minha cintura, sua saia é bem soltinha, tem o fundo branco com uma tímida estampa amarela.
— Isso aqui está cheio hoje.
— Não importa Val, eu só quero me acabar na pista, claro que ela não se importa, se tratando de Catarine, quanto mais cheio, melhor.
— Eu também, completa Raquel e Priscila.
— Então vamos, vocês sabem que amo dançar.
Me acabo de dançar com as meninas na pista, aos poucos os rapazes vão se chegando, mas nenhum me interessou, mesmo disposta a ficar com alguém, não consigo os tirar do meu pensamento. Dylan e o senhor Misterioso me estragaram para outros homens sem se quer terem me tocado.
Como sempre as meninas encontraram rapazes do seu interesse, cada uma está em um canto dançando com seus ficantes, para mim, agora o que importa é curtir a música, dançar como se não houvesse amanhã. Alguém me toca no mio das minhas costas, já ia ser truculenta quando me viro e vejo Ricardo, meu ex. Nos cumprimentamos com dois beijinhos no rosto, um de cada lado, conversamos um pouco. Notei que ele estava com más intenções, toda hora pega em meu braço, me desvencilho de suas investidas.
Ricardo e eu namoramos durante um ano, ele é primo da Catarine, terminamos sem problemas, da minha parte não havia mais sentimento. Continuamos a dançar e resolvo ser clara, para que ele não pense que quero algo com ele.
— Ricardo não vai rolar nada entre nós dois.
— Não entendo porque, você não namorou mais ninguém depois que terminamos.
— Isso não significa que quero voltar para você.
— Tem oito meses que nos separamos e pretendo continuar sozinha. Saio da pista um pouco chateada com as investidas dele, Ricardo está um pouco alcoolizado, não desiste e vem atrás de mim.
As horas que antecederam antes de eu ir para a boate foram de muita ansiedade, nos meus pensamentos a imagem da Val e o desejo de a ver novamente. Quando disse a Raquel que tinha compromisso, foi sincero, meus sábados sempre se resumiram a sexo, não era muito de frequentar boates e sempre tinha uma boceta disponível para mim. Como CEO de uma grande empresa, trabalho muito e o sexo no final de semana me tira toda a tensão do estressante mundo empresarial. Hoje em especial não queria mais ninguém, meus pensamentos estão na Val, dispensei Joana com quem tinha marcado um encontro, meu foco é a bela negra, somente ela.
Na boate encontro alguns amigos e ficamos conversando, devido ao meu trabalho na Parker quase não tenho uma vida social, raramente saio para bater jogar conversa fora, meus encontros nos últimos anos em sua maioria, profissionais ou carnais, onde não cabe conversas aleatórias com pessoas que gosto. Os que mais tenho contato são Arthur, Robert e Paulo que são meus amigos desde a época da escola.
Há todo tempo meus olhos procuram pela Valeska. Saio do bar e vou até ao camarote na intenção de ter mais facilidade na minha busca.
Do camarote a vejo na pista, linda, seus cabelos soltos e a forma com que ela movimenta o corpo, exala sensualidade. Alguns rapazes estão entorno dela e das meninas, cada uma se envolve com um, ela dispensa os que tentam a sorte. Isso alivia minha tensão e me deixa contente, quero ser o único a tocar em seu corpo.
Val dança como só estivesse ela na pista, linda e sensual, não canso de a admirar, ao mesmo tempo, o ciúme me corrói de ver as investidas dos homens. Para minha sorte ela sempre recusa, creio que bem lá, no fundo, sente que é minha.
De repente um rapaz a pega pelo braço, ela vira como fosse bater no rapaz, faz uma expressão de surpresa e o cumprimenta com dois beijos no rosto. Aperto a grade do camarote com tanta raiva que meus dedos ficam brancos. Eles conversaram um pouco e então ela volta a dançar. O bastardo a todo momento dá um jeito de a tocar, não para com suas mãos bobas, minha vontade é de as cortar. A raiva vai crescendo dentro de mim, não estou me reconhecendo, nunca fiquei assim por causa de uma mulher, uma mulher que nunca nem se quer toquei.
Ela fala algo para o rapaz e sai furiosa da pista, ele a persegue, bastardo filho da... Soco a grade e desço rapidamente atrás deles, não posso os perder de vista. Passo igual um louco no meio da multidão os procurando, quando encontro me aproximo. Val está alterada e o canalha segura em seu braço, perco a cabeça e dou um soco no abusador que é tão alto quanto eu.
— Tire as mãos dela, grito.
Atordoada, Val diz o meu nome, olha para mim, para a merdinha no chão que prontamente se levanta e vem em minha direção. Digo-o para não encostar nela e deixo bem claro que ela é minha. Pego em sua cintura e a levo comigo.Estou com a respiração alterada e ela assustada, chegamos a um canto da boate próximo ao banheiro, a encosto na parede, olho em seus olhos e a digo.
— Você é minha
A beijo com sofreguidão, ela corresponde prontamente com a mesma intensidade. Ficamos nos beijando até nos faltar o ar, estamos desesperados um pelo outro, muito tesão, acumulado. Minha ereção chega a doer de tão dura, sinto meu membro liberar pré gozo, estou precisando de alívio, mas tenho que me segurar, Val não é mulher de ir para cama na primeira noite.
Passo minha mão pelo seu seio enquanto a outra segura a sua nuca, a beijo. Desço minha mão e ponho por baixo do seu vestido, passo por cima da sua calcinha, sinto o tamanho da sua excitação, ela estava úmida.
Prontamente coloco meu dedo em seu clitóris por cima da calcinha, ela geme abafado com nossos lábios colados. Faço movimentos circulares, ela se contorce excitada, seus gemidos são manhosos, me deixam maluco. Afasto sua calcinha e introduzo o dedo em seu sexo. Ela está tão molhada que introduzo mais um. Faço movimento de vai e vem, sua carne macia engole meus dedos, imagino meu pau sendo engolido da mesma forma. Val geme ainda mais, nossa sorte é que o som alto impede que ouçam nossos sons de prazer, que se dane se ouvirem, bom que todos saibam que eu que a proporcionei tamanho, tesão. Ela goza e amolece em meus braços.
Sinto-me orgulhoso, quando minha menina derramou seu prazer disse meu nome, toda manhosa. Estou quase gozando nas calças, essa cena, os seus gemidos, seu corpo entregue, é fodidamente perfeito. A beijo com ternura, nunca fui dado a essas coisas, porém, com ela, sinto a necessidade de ter algo mais. Val me olha com um misto de tesão, preocupação e vergonha, passo a mão em seu rosto e pergunto o que está acontecendo.
— Estou com vergonha.
— De que, deusa, sou homem e você uma mulher linda, qual é o problema?
— Não te conheço Dylan, o que acabamos de fazer nunca fiz antes com ninguém, com meu ex levei mais de um mês até ter intimidade. Ainda mais em um lugar como esse, público. Que vergonha, eleva suas mãos ao seu rosto, sem me olhar sai correndo, sigo-a sem pensar duas vezes.
— Val, Val, espera, a chamo, ela não para, saiu da boate, pago a conta e a procuro do lado de fora.
— Calma deusa, espera. Envolvo meus braços em sua cintura, a fazendo parar. O que aconteceu foi resultado da atração que sentimos um pelo outro, não se preocupe, ninguém viu nada além de um casal dando um amasso.
— Nós não somos um casal.
— Val será que você ainda não entendeu que eu te quero e você me quer?
— Dylan preciso pensar, está tudo muito confuso para mim, me dá um tempo.
— Então olha nos meus olhos e diz que não me deseja.
— É claro que te desejo, você acabou de ter a prova, ela diz envergonhada, mas preciso refletir um pouco, depois nos falamos.
— Como? Eu não sei seu telefone, não sei onde mora. Ela me observa, não sei o que se passa em sua cabeça. — Deixa-me te levar, está tarde.
— Dylan, Val, está tudo bem?
—Oi Pri, Dylan quer me levar em casa, mas prefiro ir sozinha.
— Isso está fora de questão, já é tarde, se não quiser ir com ele, te levo.
— Não precisa, não quero atrapalhar o seu encontro. Val diz isso porque a Priscila está com o cara que conheceu na boate.
— Está decidido, vou te levar e não aceito recusas.
— Obrigada Dylan. — Por nada Priscila.
Valeska SuhaiA vergonha me consume, como olhar para ele depois de ter gozado em sua mão? O que Dylan deve estar pensando de mim? Que sou uma mulher fácil? Fui muito permissiva e essa não sou eu, ou não era. Depois que conheci o Misterioso e o Dylan não sei mais de nada. Para as meninas, não é nada de mais conhecer um, cara, ter um pouco mais de intimidade ou transar com ele no mesmo dia não é nenhum bicho de sete cabeças, já as vejo comemorando meu feito, de encalhada a tarada.Estou em um conflito interno, recrimino meu comportamento no mesmo instante confesso a mim mesmo que gostei, ainda sinto todas as sensações em meu corpo, e o traidor, quer mais, mais do Dylan.O que foi aquele soco no Ricardo, de onde ele surgiu? São tantas perguntas, um misto de contentamento por ele estar interessado em mim e apavorada, ambos com a mesma intensidade. Se pudesse, viraria fumaça e sumiria, na verdade, não sei o que quero porque desejo provar mais o gosto de sua boca. Ainda tem o Misterioso, ta
Valeska SuhaiMeu último dia de folga aproveito não só para descansar meu corpo, também para colocar meus pensamentos em ordem. Me expliquem como é possível, uma quase assexuada como eu, estar desejando dois homens ao mesmo tempo? Dylan e o Misterioso não saem dos meus pensamentos? O meu lado sensato diz que tenho que esquecer o Misterioso, ele não passa de uma fantasia, é um tipo de homem que não serve para mim, suspeito que em sua profissão de stripper provavelmente vende seu corpo por dinheiro. Já o meu lado irresponsável diz para eu ir lá no clube, subir no palco e beijá-lo, que só assim saberei qual dos dois realmente gosto, se por acaso for o Mascarado, talvez ele abandone tudo por mim. Idiota.O meu lado pervertido diz que tenho que parar de ser boba, ir logo para cama com o gostoso do Dylan, se surgir oportunidade, fazer o mesmo com o Misterioso. Esse meu lado pervertido é a cópia exata da Catarine.Assim que termino de almoçar ligo a tv, um filme inédito está sendo exibido, D
Valeska Suhai— Oi! — Valeska já cheguei se estiver pronta estou aqui fora — Tudo bem já vou sair.— Me desejem boa sorte.— Vai dar tudo certo, você está um arraso, amanhã entregamos a cópia da sua chave no trabalho.— Tudo bem, beijos, mais uma vez muito obrigada.Assim que saio me deparo com o homem mais bonito que já vi na vida, ele está vestido de calças, preta justa que mostra o contorno de suas pernas, musculosa, uma camisa branca e um blazer preto. Ficamos parados um olhando para o outro, até que ele veio ao meu encontro e sussurrou em meu ouvido.— Você está linda Valeska, agradeço sem graça e retribuo o elogio. — Você está lindo, ele sorri e beija minha mão. Dylan abre a porta da sua Land Rover, entro, ele fecha a porta e vai para o lado do motorista, não dá partida, em vez disso me observa com admiração por alguns segundos, pergunto se não vamos sair do lugar, ele sorri, por falar nisso, que sorriso, perfeição é pouco para ele, dá a partida.Conversamos sobre nossa vida,
Valeska SuhaiMeu Deus!Será que tudo que aconteceu há alguns minutos foi real? Não consigo acreditar que estou deitada nos braços do Dylan depois de ter feito um sexo maravilhoso.Tivemos uma conexão perfeita, ele foi muito carinhoso. Dylan tomou cada parte do meu corpo com sua boca, lambeu, chupou como se eu fosse uma fruta bem saborosa, mesmo com seu jeito dominante, foi sútil e delicado.Minha única experiência sexual foi com Ricardo, era bom, mas ele era um pouco egoísta, não sei se a maioria dos homens são assim, mas sempre que eu e Ricardo transávamos ele me direcionava para fazer sexo oral, não que eu não gostasse, mas poucas vezes ele fazia em mim, acho que deveria ser prazeroso para os dois.Ele sempre chupava meus seios, isso não posso reclamar, mas era raro às vezes que fazia o mesmo em meu sexo, quando fazia parecia que era por obrigação e não por prazer, eu não chegava ao orgasmo, mal começava, parava e logo me penetrava.A maioria das vezes tinha que pedir para ele mani
Valeska SuhaiDesperto do sono e Dylan não está na cama, olho para seu relógio de cabeceira, são seis da manhã. Pulo da cama e vou direto para o banheiro tomar banho. Em cima da pia tem uma escova nova, o lindo moreno deixou para mim. Ao terminar minha higiene, irei a caça da minha sandália, encontro-as e a calço.Prendo meus cabelos num coque alto, saio do quarto a sua procura, tenho um pouco mais de duas horas para ir em casa me trocar para ir ao trabalho. Paro e reflito sobre a noite que tivemos, me bate uma insegurança.Será que Dylan agora que conseguiu me levar para a cama, vai me dispensar?Será que ele ainda me quer? Será que fui aquilo que ele imaginava?Meu lado responsável me diz que de qualquer forma tenho que o enfrentar, independente do que for daqui a frente, não me arrependo, faria tudo de novo. Desço as escadas um pouco perdida, não conheço seu apartamento. Ouço um som vindo do corredor, sigo e ouço Dylan cantando, ao me aproximar vejo que ele está na cozinha, que por
Dylan ParkerAssim que termino de organizar minha viagem com minha secretária, a senhora Margo, a peço para que entre em contato com o setor contábil solicitar ao Henrique a presença da Priscila em meu escritório. Ela é uma das amigas da Valeska que trabalham para mim e a única que conheço de longa data, devido a minha amizade com seu irmão, Arthur. Minha intenção é obter informações a respeito do homem ao qual a Val se referiu, segundo ela se sentiu atraída por ele. Essa revelação tem me atormentado, me deixado um pouco inseguro.Tudo que tem acontecido entre nós dois, está indo rápido demais, contudo, naturalmente. Confesso que apesar de a ter conhecido a poucos dias, tenho certeza que é ela, a mulher escolhida por meu corpo e meu coração para permanecer na minha vida, principalmente depois de ter provado seu gosto, sua pele, muito mais que isso, me sinto bem ao seu lado, conversa com ela é tão fácil, Val não finge ser o que não é para me agradar, não tem vergonha das suas origens,
Valeska Suhai A sala do Sr. Parker é no último andar, conforme a informação de alguns colegas, nesse andar tem somente ele e sua secretária trabalhando. Quando saio do elevador vejo uma mulher de aproximadamente quarenta anos em uma mesa, me aproximo e a cumprimento.— Boa noite, meu nome é Valeska Suhai, tenho uma reunião com o Sr. Parker.— Aguarde um momento por favor. Ela liga para ele e depois me mostra sua sala informando que posso entrar. Pega sua bolsa e vai em direção ao elevador, deduzi que estava indo embora, já tinha finalizado o expediente. Bato na porta e entro de cabeça baixa, estou nervosa, não sei como me comportar, é a primeira vez que estarei com o CEO da empresa, e para piorar, só há nós dois nesse andar imenso.— Val. Me surpreendo quando ouço a voz do Dylan.— Dylan, mas como, você? Ele dá alguns passos em minha direção, pois, eu não consegui sair de trás da porta, não consigo entender o que ele faz aqui. Em poucos minutos minha mente cria algumas teorias, ind
Valeska SuhaiCada dia que passa gosto mais do Dylan. Ele é carinhoso, atencioso, gentil, um pouco mandão, eu sei, mas amo isso nele, amo tudo no Dylan, eu o amo. A vida é uma loucura, nunca imaginei nem nos meus melhores sonhos ter um relacionamento com um CEO lindo, gostoso e maravilhoso como ele, chego a ter medo de tanta felicidade.Quando chegamos na sua cobertura que pude reparar como é linda, a primeira vez que estive aqui, não tive oportunidade, muito menos interesse em conhece-la, meu acesso ficou restrito ao quarto, banheiro da suíte e a cozinha. Diferente da primeira vez, Dylan fez um tour comigo, me mostrou cada canto.Sua sala é enorme, tem um imenso estofado preto, uma mesa de centro estofada da mesma cor, com vidro. É um ambiente bem masculino, possui poucos objetos de decoração. A cobertura tem mais duas salas, uma de jantar e outra de tv. A cozinha já tinha me sido apresentada, inclusive ela foi palco de um sexo gostoso e da primeira demonstração de quanto o Dylan é c