Dylan ParkerQuando Cristian e eu chegamos na empresa a polícia havia feito uma varredura e ninguém foi encontrado, não havia sinal de arrombamento, o segurança informou que o alarme tocou sem motivo aparente.Realmente é muito estranho, na segunda-feira pela manhã solicitarei a empresa responsável para verificar o equipamento. Liguei para Val, o celular dela tocou no meu bolso, esqueci que ela tinha o deixado comigo, fiquei tão preocupado com a Parker que não lembrei de entregar seu aparelho. Cristian ligou para Catarine, para saber se elas ainda permaneciam no local. Minha cunhada atendeu e confirmou que ainda estavam na boate, então voltamos para lá.Assim que chegamos avistamos nosso grupo de amigos, porém, a Val não estava com eles, perguntei por ela eles me informam que estavam na pista e Val tinha ido ao banheiro, depois disso não a viram mais. Meu coração dizia que algo estava errado, a procurei em todos os lugares dentro da boate e não a encontrei.— Puta que pariu, aonde ela
Valeska SuhaiJá não aguentava mais ficar reclusa dentro da cobertura do Dylan, meu noivo com seu cuidado exagerado não permitiu que eu fosse trabalhar, ele me liberou somente para ir à faculdade. Acabei de fazer minha prova, fui liberada bem antes do horário que combinei com meu CEO gostoso, caso vá embora sozinha, ele não vai gostar, então, faço hora até ele chegar. Enquanto o espero em frente ao prédio, foleio algumas páginas do meu livro de gestão de marketing, alguns minutos se passam e me sinto estranha, minha pele se arrepia, como se algo ruim fosse acontecer. Uma sombra estaciona ao meu lado, temerosa pelo sentimento ruim em meu peito, viro-me devagar, infelizmente constato que quem está ao meu lado com um sorriso debochado e com seus olhos perversos sobre mim, é ele, aquele homem da loja, o que colocou a pulseira em minha bolsa para me incriminar.— Caminha sem dar bandeira, ele diz num tom baixo, porém, rude.— Ele coloca algo nas minhas costas, meu corpo gela.Ele me leva a
Valeska SuhaiEsses dias que estou de licença, tenho acordado cedo e trazido o café da manhã para o Dylan no quarto, mas hoje em especial tomarei café na cozinha com ele, a Sol e o Cristian. Será uma oportunidade de disfrutar da companhia deles mais uma vez antes de partir. Essa semana, Dylan e eu não pedalamos, Cristian tem ido sozinho, desde que ele chegou ao Brasil, Dylan comprou uma bicicleta para mim e nós três passamos a pedalar juntos.Durante nosso café da manhã, Sol me observava atentamente, como se estivesse vendo meu interior, parecia ler meus pensamentos. Cristian foi a sua suíte pegar sua pasta para ir trabalhar, sem que ninguém percebesse fui atrás dele. Entreguei-o um envelope, não comentei com ele, que dentro tem três cartas, uma para ele, uma para a Sol e outra para o Dylan.— Cristian me faz um favor, abra esse envelope a noite, não antes disso. Outra coisa, não comente nada com seu irmão, ele maneia a cabeça concordando e me pergunta. — O que está acontecendo, cunh
Cada dia que passa amo mais minha preta, ela está sempre me surpreendendo, hoje tivemos uma tarde maravilhosa, aquela maluquinha me sequestrou em meio ao expediente, estava sedenta, fodemos como se o mundo fosse acabar. Se ela não fosse tão comprometida com os estudos ainda estaríamos no hotel.Mesmo sentindo a sua entrega total tinha algo diferente na forma com que ela me amava, não sei dizer o que, mas tinha. Já são nove horas, daqui a pouco irei buscar meu amor, pelo jeito que ela se despediu de mim, creio que teremos uma longa noite.— Sol, sabe me dizer se meu terno cinza foi para a lavanderia, eu não consigo encontra-lo, amanhã tenho uma reunião e queria usá-lo.— Ah! Meu menino, isso são coisas dessas diaristas que você arruma. Sol fecha o cenho.— Vem cá sua ciumenta. A dou vários beijos.— Dylan para! Me escuta, hoje achei a minha menina muito estranha, você percebeu alguma coisa? Olho bem para a Sol e fico confuso. — Sol ela estava normal, passamos a tarde juntos.Não posso
Dylan ParkerA senhora, Margo me informou que alguns funcionários estavam solicitando uma reunião comigo, estranho, pois, ninguém vem a mim sem ser convocado ou ter agendado previamente. Quando perguntei quem eram os funcionários ela me disse que uma era minha cunhada, só podia ser a Catarine, lógico que permiti que eles entrassem. Estavam presentes Lipe, Priscila, Raquel e Catarine, olhar para eles, a família que minha mulher escolheu, me deu uma pontada de esperança, fiquei ansioso esperando por notícias.— Vocês descobriram onde ela está?— Não. Recebi um balde de água fria.— Sr. Parker, Dylan nem sei como chamar.— Pode me chamar de Dylan, Raquel.— Preste atenção, estávamos quebrando a cabeça para descobrir o paradeiro daquela fujona, fui colhendo todas as informações e bingo.— O que Raquel, fala logo?— A Val saiu da sua casa com uma mala.— Foi o que o detetive descobriu, a Sol confirmou que pela manhã ela estava arrumando umas roupas.— Então, o próximo passo foi a cafeteria
Valeska SuhaiAdentro as portas da Parker, a empresa onde trabalho, com o ânimo renovado, hoje é sexta-feira o último dia da semana, isso quer dizer que amanhã não preciso acordar cedo, Deus sabe o quanto adoro dormir.— Bom dia, bom dia! — Valeska que animação toda é essa? Parece até que viu passarinho verde.— Amanhã é sábado Catarine, portanto, folga, dois dias de descanso merecido, a semana se arrastou trabalhei muito, não parei um minuto se quer. Não vejo a hora do expediente terminar.— Calma aí mocinha, ainda nem começou e já quer que termine? Brincadeiras à parte, essa semana para mim, também foi complicada, muita documentação para analisar. Que tal sairmos hoje para relaxar, podemos ir a um barzinho?— Barzinho estou dentro.— Dê o fora Felipe ninguém te convidou.— A tadinho Cat. — Hum! Magoou, Lipe faz beicinho. — Deixa de ser intrometido Lipe, essa conversa é de meninas. Felipe que chamamos carinhosamente de Lipe olha para Catarine, nossa Cat, indignado, já que interio
Valeska SuhaiAo chegarmos no clube me deparei com uma casa luxuosa, muitas mulheres elegantes, percebe-se pela vestimenta e o modo de agir que são mulheres da alta sociedade, algumas não tão finas, porém, bem vestidas, tem uma boa condição financeira, em suas mesas bebidas que custam quase meu salário, quiçá mais. Priscila como sempre conhece várias pessoas, garçons, seguranças e algumas convidadas. O interior do clube é bem bonito, sua decoração é preta com alguns toques em vermelho, como nos estofados das cadeiras, dos bancos do bar e alguns grandes pufs. Alguns postes, aqueles de poli dance, estão espalhados no ambiente. Tem um palco bem iluminado, anexo a ele uma passarela, em volta muitas cadeiras, provavelmente deve ser ali que as mulheres se debruçam durante as apresentações.A iluminação é baixa, toca algumas músicas sensuais em um tom agradável, nem muito alta ou baixa. Um enorme bar com os barmen vestidos somente com uma gravata borboleta vermelha e calças preta. Alguns hom
Valeska SuhaiEm meio as nossas conversas, sempre achei estranho o fato de nós quatro trabalharmos no mesmo lugar, enviamos nosso curriculum assim que soubemos que a Parker estava dando oportunidade para novos estagiários, no início pensei ter sido sorte conseguimos estagiar em umas das maiores empresas de tecnologia do Brasil e exterior, mais pensando bem, isso tem o dedo da Priscila, toda vez que tocávamos no assunto ela desconversava.— Ninguém merece — O que foi Pri? — Meu irmão chegou com seus amigos. — E mona, quanto mais homem melhor — Isso aí Felipe, rimos. — Oi maninha! — Fala seu chato — Também te amo irmã. — Oi Val tudo bem? Cada dia mais, linda.— São seus olhos, brinco. Desde que conheci Arthur sempre deu em cima de mim, mas nunca senti nada por ele, apesar ser um belíssimo rapaz. Alto, musculoso e um belo par de olhos verdes. Cat fica desesperada, pois, já fez de tudo para o conquistar, mas Arthur a dispensava, uma vez ele me disse que a acha muito infantil. Ele n