A vergonha me consume, como olhar para ele depois de ter gozado em sua mão? O que Dylan deve estar pensando de mim? Que sou uma mulher fácil? Fui muito permissiva e essa não sou eu, ou não era. Depois que conheci o Misterioso e o Dylan não sei mais de nada. Para as meninas, não é nada de mais conhecer um, cara, ter um pouco mais de intimidade ou transar com ele no mesmo dia não é nenhum bicho de sete cabeças, já as vejo comemorando meu feito, de encalhada a tarada.
Estou em um conflito interno, recrimino meu comportamento no mesmo instante confesso a mim mesmo que gostei, ainda sinto todas as sensações em meu corpo, e o traidor, quer mais, mais do Dylan.
O que foi aquele soco no Ricardo, de onde ele surgiu? São tantas perguntas, um misto de contentamento por ele estar interessado em mim e apavorada, ambos com a mesma intensidade. Se pudesse, viraria fumaça e sumiria, na verdade, não sei o que quero porque desejo provar mais o gosto de sua boca. Ainda tem o Misterioso, também senti por ele o que sinto por Dylan, apesar que depois de hoje, Dylan está ganhando em disparada. Só posso estar ficando maluca, oito meses sem sexo tirou minha sanidade, o Misterioso nem sabe que eu existo, essa disputa existe apenas em minha cabeça e no meu coração.
Dylan abre a porta do seu Land Rover para que eu entre. Fecha a porta e vai para o lado do motorista, verifica se estou com o cinto de segurança e dá a partida. Estamos em silêncio, saímos da boate em Copacabana em direção ao Recreio. O silêncio é quebrado quando Dylan pede para explicar como ele faz para chegar na minha casa, lhe dou as informações e permanecemos calados. Quando chegamos em frente à minha casa, Dylan solta seu cinto, fita seus lindos olhos azuis em mim e respira fundo antes de falar.
— Valeska, quando te verei novamente? Fico tensa, gaguejo, não esperava essa pergunta.
— Preciso de um tempo para por meus pensamentos em ordem.
— Não compreendo, passa as mãos em seus cabelos. — O que você precisa pensar? Estamos atraídos, quero você e você não pode negar que me deseja tão quanto a desejo, qual a dificuldade? Fico com tesão só de pensar em você, hoje realizei meu desejo de beijar seus lábios carnudos, de sentir seu cheiro. Quero muito mais, deusa, quero sentir seu gosto, te chupar até você se desmanchar em minha boca. Te possuir com todo o desejo que sinto. — Nunca senti isso por nenhuma mulher, de mim, é até estranho esse sentimento, diria insano. Não pense que é só sexo, porque sexo tenho a hora que eu quiser, entretanto, desde que te conheci só quero você, desde que meu olhar cruzou com o seu, eu só desejo você. Tenho certeza que você sente o mesmo, o seu corpo, o seu olhar, o seu beijo me demonstrou isso.
— Você tem razão quando diz que sinto o mesmo, mas tem algumas questões que me impedem de me entregar a você.
— Me diz quais são para que possamos, resolvermos juntos.
— É muito difícil para mim, acreditar que um homem lindo como você e de um nível social oposto do meu se interessa por mim.
— Val.
— Deixa-me terminar por favor. Ele maneia a cabeça.
— Segundo. Como você bem disse, tem sexo a hora que quiser, como comigo, foi diferente, escapei de você ontem, seus sentimentos estão confusos por nunca ter sido rejeitado. — E terceiro, tem outra pessoa.
— Outra pessoa como assim, não te vi com ninguém?
— Não é isso, é que a mesma atração que senti por você, senti por outro homem, estou completamente confusa.
Dylan encosta no banco e fecha os olhos, fica em silêncio por alguns minutos, depois fita novamente meus olhos.
— Val, porque você se sente tão inferior? Você é linda. Tenho plena certeza dos meus sentimentos, não sou nenhuma criança, compreendo o que quero e eu quero você. Em relação a esse homem, vocês já ficaram juntos?
— Não.
— Eu sei o que senti quando nos beijamos e afirmo que você sentiu o mesmo. Deixarei você refletir, mas te farei uma proposta. Vamos nos conhecer aos poucos, apenas como amigos, saber o que gostamos, nossa cor preferida, comida, enfim, passarmos um período, juntos até você decidir. O que você acha?
— Tudo bem. Concordo. Agora preciso ir. Saímos do carro, ele deu a volta e me manteve encostada na porta por onde sai.
— Valeska, meu nome fica maravilhoso em seus lábios, na sua boca, em sua voz. Irá ser difícil ficar próximo de você sem poder te tocar como eu quero, como eu desejo, mas se para te ter eu preciso fazer esse sacrifício, farei. — Porém, antes.
Sua boca saqueia a minha, que não se faz de rogada e se entrega ao beijo, um beijo de entrega, de reconhecimento. Um beijo diferente do que demos na boate, esse é calmo, explorador. Suas mãos sem um calo, macia, cheirosa, deslizam lentamente pelo meu rosto, seguro em seus cabelos negros, sedosos, aproveitando cada momento de sua boca colada na minha. Nossas línguas dançam uma dança envolvente. Sua ereção pressiona meu ventre, esqueço-me de tudo, meus medos, minha insegurança, o Misterioso. A minha vontade é de o convidar para entrar e tê-lo dentro de mim por toda a madrugada. O meu lado responsável me desperta dos meus desejos sexuais e me traz de voltar a realidade. Desfaço nosso beijo.
— Apenas amigos. Ele ajeita sua glande, finjo que não vejo, porque essa nova Valeska é capaz de agarrar com vontade.
— Tudo bem, prometo que cumprirei o nosso acordo.
— Até logo!
— Me dê seu celular, Dylan pede e eu o entrego. Ele digita seu número e liga para si próprio. Grava meu número. — Aqui está, devolve o aparelho.
— Tchau Dylan — Tchau Val, sonhe comigo.
O que essa mulher fez comigo?Nunca me vi tão envolvido por uma mulher como estou pela Val, sem nem se quer estive dentro dela. Tenho a impressão que o dia que isso acontecer não vou querer outra pessoa, já que estou tão enfeitiçado por essa negra que me deixa duro só de pensar nela.
Tive várias mulheres, mas para mim sempre foi sexo. Ontem me vi com raiva e ciúmes de uma mulher que apenas olhares foram trocados. Valeska extrai esses sentimentos de mim, cada homem que a desejava me deixava ainda mais irritado, uma vontade louca de leva-la para longe de todos, um lugar onde ninguém pudesse desejar o que é meu.
Estava convencido de que a ter em meus braços, seria uma missão nada fácil, devido à conversa que tive com sua amiga Raquel, que me apresentou uma mulher discreta, uma mulher que não se entrega aos prazeres da carne apenas para sua satisfação sexual, diferente das mulheres que costumo sair, mulheres que como eu, que querem apenas o prazer carnal e nada mais. Desde o dia que meus olhos se encontraram o dela isso mudou, não quero somente seu corpo, quero tudo.
Para minha grata surpresa, Val deixou ser levada por seu desejo, seu sentimento. A ter em meus braços na boate, foi irresponsável da minha parte, contudo, prazeroso. Sentir o gosto de sua boca, e poder ter a certeza que não era coisa da minha cabeça que ela me quer tão quanto eu a quero, me trouxe satisfação, aumentou meu desejo. Por mim, sairíamos da boate direto para minha casa, ou a dela caso preferisse, qualquer lugar onde fosse possível dar vazão a urgência que nossos corpos exigem. Infelizmente a madrugada de prazer que tanto ansiava foi substituída por constrangimento e dúvidas da parte dela, quase que nem consigo a levar em casa. Durante todo o percurso até sua casa, Val ficou em silêncio, não me olhava, a vergonha a consumia. Em certo ponto chegou a ser engraçado uma mulher como ela sentir vergonha por ter gozado em um momento de luxúria com um homem a qual ela desejava, confesso que seu conflito me remete a inocência e isso me excita.
O silêncio foi quebrado quando precisei de informações do seu endereço para colocar no GPS, depois silêncio novamente. Quando chegamos a frente à sua casa, soltei o cinto de segurança e a indaguei quando nos veríamos novamente, para a minha surpresa ela pediu um tempo, tempo de que, tempo para que?
Diante a isso não pude ficar passivo, aceitar e pronto. Abri meu coração, pela primeira vez expus algo a mais que desejo carnal por uma mulher, sentimentos. Imaginei um cenário diferente depois de colocar as cartas sobre a mesa, a imaginei feliz pelo sentimento seja qual for, ser recíproco, que ela iria se jogar em meus braços e passaríamos a noite, juntos.
Ilusão.
Valeska me olhou com uma certa seriedade, confirmou que estar atraída por mim, entretanto, não acredita que eu possa estar interessado. A impressão que tive é que ela não se sente uma mulher atraente com atributos o suficiente para conquistar um homem. Completou dizendo que estou confundindo meus sentimentos por ser acostumado a não ser recusado, que pelo fato dela ter fugido de mim, fez com que eu me interessasse. Será que ela não percebe que essa atração surgiu até mesmo antes que eu soubesse quem ela era, que foi através de um olhar em meio a dezenas de mulheres que tudo começou.
Ela não acreditar em si própria, duvidar do meu interesse depois da troca que tivemos no canto escuro da boate, não me deixou tão chateado quanto que ouvir de sua própria boca que tenho concorrente, que segundo ela, está atraída por outro homem. Precisei usar uma expressão de homem de negócios, para não deixar transparecer o quanto fiquei puto com aquela informação.
Quem será o homem que a atrai como eu?
Independentemente de quem seja, estou um passo largo a frente, ele não a teve em seus braços, nem que seja por um breve e intenso momento como eu tive. Creio que o que sentimos é forte, mas não posso relaxar com isso, Valeska tem que ser minha.
Nunca imaginei propor a uma mulher o que propus a ela, faço de tudo para tê-la, até o sacrifício de não a tocar quando, na verdade, quero o oposto disso. Val deve pensar que sou um cafajeste, aos poucos mostrarei que o fato de ter tido muitas mulheres, não significa que seja um cretino, não tinha compromisso com nenhuma delas, nunca houve sentimentos, só prazer que era de comum acordo. Farei o possível para conquistar sua confiança, que acredite nos meus sentimentos, parece loucura, por nos conhecer em apenas dois dias, mas como uma vez meu irmão me disse que o amor não tem explicação, que um dia me apaixonaria por alguém. Não sei definir o que estou sentindo, fui atraído desde que a vi pela primeira vez, para mim, é uma necessidade insana de possui-la sexualmente, mas também de a proteger, de cuidar, se isso é amor, então a amo. Isso deve explicar o motivo do porquê um homem como eu, aos 29 anos, CEO de uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil com ramificações no exterior, está correndo atrás de uma mulher que viu a primeira vez em um pouco mais de 48 horas.
Sou um bom estrategista, usarei isso ao meu favor. O primeiro passo será me munir de informações, seu hobby, comida predileta, o máximo de informação possível, para isso preciso de suas amigas, amanhã mesmo na empresa convocarei uma reunião com a Priscila, ela é a única que tem ciência quem sou o CEO da Parker, Valeska nem imagina que trabalha para mim, mas uma questão que terei que resolver.
Meu domingo se resume em, por algumas pendências do trabalho em dia, trabalho no escritório da minha cobertura na Urca, mesmo concentrado em alguns momentos Val invade meus pensamentos, lembrar da sua boca na minha é o suficiente para uma ereção. Recebi alguns convites para uma noite de muito sexo, confesso que estranhei com a facilidade com que dispensei, raramente neguei que elas provassem mais do meu pau, quando isso aconteceu foi por causa do trabalho, havendo um grande pesar. Desta vez foi diferente, não senti nada, meu pau, meu corpo e meus pensamentos estão todos nela, na minha linda negra. Depois do almoço ligarei para ela, preciso ouvir sua voz, a minha vontade foi ligar desde que acordei, mas estou dando um espaço para não colocar tudo a perder.
Valeska SuhaiMeu último dia de folga aproveito não só para descansar meu corpo, também para colocar meus pensamentos em ordem. Me expliquem como é possível, uma quase assexuada como eu, estar desejando dois homens ao mesmo tempo? Dylan e o Misterioso não saem dos meus pensamentos? O meu lado sensato diz que tenho que esquecer o Misterioso, ele não passa de uma fantasia, é um tipo de homem que não serve para mim, suspeito que em sua profissão de stripper provavelmente vende seu corpo por dinheiro. Já o meu lado irresponsável diz para eu ir lá no clube, subir no palco e beijá-lo, que só assim saberei qual dos dois realmente gosto, se por acaso for o Mascarado, talvez ele abandone tudo por mim. Idiota.O meu lado pervertido diz que tenho que parar de ser boba, ir logo para cama com o gostoso do Dylan, se surgir oportunidade, fazer o mesmo com o Misterioso. Esse meu lado pervertido é a cópia exata da Catarine.Assim que termino de almoçar ligo a tv, um filme inédito está sendo exibido, D
Valeska Suhai— Oi! — Valeska já cheguei se estiver pronta estou aqui fora — Tudo bem já vou sair.— Me desejem boa sorte.— Vai dar tudo certo, você está um arraso, amanhã entregamos a cópia da sua chave no trabalho.— Tudo bem, beijos, mais uma vez muito obrigada.Assim que saio me deparo com o homem mais bonito que já vi na vida, ele está vestido de calças, preta justa que mostra o contorno de suas pernas, musculosa, uma camisa branca e um blazer preto. Ficamos parados um olhando para o outro, até que ele veio ao meu encontro e sussurrou em meu ouvido.— Você está linda Valeska, agradeço sem graça e retribuo o elogio. — Você está lindo, ele sorri e beija minha mão. Dylan abre a porta da sua Land Rover, entro, ele fecha a porta e vai para o lado do motorista, não dá partida, em vez disso me observa com admiração por alguns segundos, pergunto se não vamos sair do lugar, ele sorri, por falar nisso, que sorriso, perfeição é pouco para ele, dá a partida.Conversamos sobre nossa vida,
Valeska SuhaiMeu Deus!Será que tudo que aconteceu há alguns minutos foi real? Não consigo acreditar que estou deitada nos braços do Dylan depois de ter feito um sexo maravilhoso.Tivemos uma conexão perfeita, ele foi muito carinhoso. Dylan tomou cada parte do meu corpo com sua boca, lambeu, chupou como se eu fosse uma fruta bem saborosa, mesmo com seu jeito dominante, foi sútil e delicado.Minha única experiência sexual foi com Ricardo, era bom, mas ele era um pouco egoísta, não sei se a maioria dos homens são assim, mas sempre que eu e Ricardo transávamos ele me direcionava para fazer sexo oral, não que eu não gostasse, mas poucas vezes ele fazia em mim, acho que deveria ser prazeroso para os dois.Ele sempre chupava meus seios, isso não posso reclamar, mas era raro às vezes que fazia o mesmo em meu sexo, quando fazia parecia que era por obrigação e não por prazer, eu não chegava ao orgasmo, mal começava, parava e logo me penetrava.A maioria das vezes tinha que pedir para ele mani
Valeska SuhaiDesperto do sono e Dylan não está na cama, olho para seu relógio de cabeceira, são seis da manhã. Pulo da cama e vou direto para o banheiro tomar banho. Em cima da pia tem uma escova nova, o lindo moreno deixou para mim. Ao terminar minha higiene, irei a caça da minha sandália, encontro-as e a calço.Prendo meus cabelos num coque alto, saio do quarto a sua procura, tenho um pouco mais de duas horas para ir em casa me trocar para ir ao trabalho. Paro e reflito sobre a noite que tivemos, me bate uma insegurança.Será que Dylan agora que conseguiu me levar para a cama, vai me dispensar?Será que ele ainda me quer? Será que fui aquilo que ele imaginava?Meu lado responsável me diz que de qualquer forma tenho que o enfrentar, independente do que for daqui a frente, não me arrependo, faria tudo de novo. Desço as escadas um pouco perdida, não conheço seu apartamento. Ouço um som vindo do corredor, sigo e ouço Dylan cantando, ao me aproximar vejo que ele está na cozinha, que por
Dylan ParkerAssim que termino de organizar minha viagem com minha secretária, a senhora Margo, a peço para que entre em contato com o setor contábil solicitar ao Henrique a presença da Priscila em meu escritório. Ela é uma das amigas da Valeska que trabalham para mim e a única que conheço de longa data, devido a minha amizade com seu irmão, Arthur. Minha intenção é obter informações a respeito do homem ao qual a Val se referiu, segundo ela se sentiu atraída por ele. Essa revelação tem me atormentado, me deixado um pouco inseguro.Tudo que tem acontecido entre nós dois, está indo rápido demais, contudo, naturalmente. Confesso que apesar de a ter conhecido a poucos dias, tenho certeza que é ela, a mulher escolhida por meu corpo e meu coração para permanecer na minha vida, principalmente depois de ter provado seu gosto, sua pele, muito mais que isso, me sinto bem ao seu lado, conversa com ela é tão fácil, Val não finge ser o que não é para me agradar, não tem vergonha das suas origens,
Valeska Suhai A sala do Sr. Parker é no último andar, conforme a informação de alguns colegas, nesse andar tem somente ele e sua secretária trabalhando. Quando saio do elevador vejo uma mulher de aproximadamente quarenta anos em uma mesa, me aproximo e a cumprimento.— Boa noite, meu nome é Valeska Suhai, tenho uma reunião com o Sr. Parker.— Aguarde um momento por favor. Ela liga para ele e depois me mostra sua sala informando que posso entrar. Pega sua bolsa e vai em direção ao elevador, deduzi que estava indo embora, já tinha finalizado o expediente. Bato na porta e entro de cabeça baixa, estou nervosa, não sei como me comportar, é a primeira vez que estarei com o CEO da empresa, e para piorar, só há nós dois nesse andar imenso.— Val. Me surpreendo quando ouço a voz do Dylan.— Dylan, mas como, você? Ele dá alguns passos em minha direção, pois, eu não consegui sair de trás da porta, não consigo entender o que ele faz aqui. Em poucos minutos minha mente cria algumas teorias, ind
Valeska SuhaiCada dia que passa gosto mais do Dylan. Ele é carinhoso, atencioso, gentil, um pouco mandão, eu sei, mas amo isso nele, amo tudo no Dylan, eu o amo. A vida é uma loucura, nunca imaginei nem nos meus melhores sonhos ter um relacionamento com um CEO lindo, gostoso e maravilhoso como ele, chego a ter medo de tanta felicidade.Quando chegamos na sua cobertura que pude reparar como é linda, a primeira vez que estive aqui, não tive oportunidade, muito menos interesse em conhece-la, meu acesso ficou restrito ao quarto, banheiro da suíte e a cozinha. Diferente da primeira vez, Dylan fez um tour comigo, me mostrou cada canto.Sua sala é enorme, tem um imenso estofado preto, uma mesa de centro estofada da mesma cor, com vidro. É um ambiente bem masculino, possui poucos objetos de decoração. A cobertura tem mais duas salas, uma de jantar e outra de tv. A cozinha já tinha me sido apresentada, inclusive ela foi palco de um sexo gostoso e da primeira demonstração de quanto o Dylan é c
Valeska SuhaiMeu intuito era acordar antes do Dylan, porém, quando abri meus olhos ele já estava de pé.— Você não dorme? O indago, o dia nem havia clareado.— Durmo sim, você que dorme demais, jogo o travesseiro no atrevido do meu... não sei dizer o que somos, namorados, talvez?— Que horas são essa?— São cinco horas, se quiser, pode voltar a dormir, vou pedalar.— Vai para a academia depois?— Hoje não, quero ficar mais um pouco com você, antes de irmos para o trabalho. — Por que a pergunta?— Quero ir com você, isso se você tiver uma bicicleta para me emprestar, adoro pedalar, isso é se você quiser minha companhia.— Sua boba, vou amar a sua companhia, tem a bike do Cristian, sempre que ele vem para o Brasil, pedalamos juntos. — E a academia?— Não iria, caso você fosse, ele dá um sorriso debochado.Pedalamos pelas ruas da Urca próximo à praia, me surpreendo por ter a essa hora da manhã um número considerado de pessoas pedalando, caminhando, correndo, fazendo exercícios.Não tenh