15

Normalmente eu acordava rápido. Num momento eu estava dormindo, sonhando, e no outro eu estava acordada. Se eu tivesse bebido na noite anterior, era a náuseas ou uma dor de cabeça insuportável que me acordavam. Às vezes, era um sonho ruim. Não importa o que era, no entanto, era sempre fácil.

Mas não dessa vez. Dessa vez, eu estava ciente de que estava acordada, mesmo que meus sentidos estivessem lentos. Eu estava ciente de tentar me mover, mas não ser capaz de fazer isso. Minhas pálpebras estavam pesadas e eu me esforcei para abri-las.

Meu cérebro parecia confuso, mas estava funcionando bem o suficiente para eu saber que algo estava errado.

Eu não estava em casa.

Não cheirava como a minha casa em Ohio. A comida da minha mãe. Ou a graxa das peças dos carros que inevitavelmente acabavam na nossa mesa da cozinha, não importava quantas vezes a mamãe gritasse.

Não soava como a minha casa. A gritaria da minha casa que normalmente acontecia antes das sete da manhã. Ou os barulhos incessantes
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