18

Quando Apollo disse que eu precisava fazer um exame de sangue para verificar se eu tinha sido drogada, eu esperava que ele sugerisse à polícia que me levasse ao hospital ou coisa assim. Mas ao invés disso, ele pegou o telefone celular de novo, fez uma ligação e, em seguida, me disse que alguém estaria na sua casa em pouco tempo.

— Eu vou mandar fazerem o teste em um laboratório privado. — Explicou ele quando se sentou na ponta do sofá. Havia um considerável espaço entre nós, mas eu consegui senti-lo perto de mim, mais do que se fosse qualquer outra pessoa com a metade da distância.

Eu levantei uma sobrancelha. — Eu não posso pagar por isso.

Ele fez um gesto de desprezo. — Não se preocupe.

— As pessoas que têm dinheiro nunca parecem compreender que as pessoas que não têm sempre se preocupam com isso. — Eu disse.

Eu realmente não me preocupava com o dinheiro. O que eu queria era uma distração até que os policiais chegassem. Ele franziu a testa e eu me perguntei se eu o tinha ofendido. I
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo