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Eu não sabia bem onde estava, mas era escuro. Pelo menos, eu senti que minhas pernas e braços estavam no lugar, e que eu não estava embaixo d’água, porque conseguia respirar. O cheiro de mofo era familiar, mas eu tive certeza que eram paredes de pedra, e não um barco.

Eu escutava vozes, mas não sabia direito o que era aquilo. Sabia somente que eu estava de mãos amarradas, literalmente falando, em um lugar um tanto antiquado, com uma porta de madeira, que tinha uma janelinha que iluminava parcamente o interior do lugar onde eu estava, e pelo menos fiquei feliz por saber que havia sol por perto, e que ali não havia ratos fazendo barulhinhos estranhos.

Aparentemente, eu conseguia me acostumar rápido com situações ruins. Apesar de que, eu me via meio que sem opções, afinal, tudo que eu poderia fazer era curar pessoas, e criar escudos de proteção. Isso era o m&aacu

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