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Os alunos podem ter achado isso estranho, não devem ter acreditado muito provavelmente em nada do que eu disse, mas eu me sentia leve com a possibilidade de simplesmente ser o que eu sou e ignorar a opinião padronizada do restante do mundo. As pessoas não deveriam cercear o direito de sermos quem somos só porque somos diferentes.

Eu me recuso a tentar ser igual a todos, como sempre tentei ser, eu entendi o que a Mari queria dizer quando decidiu que não mais ficaríamos à mercê de algum engraçadinho na escola, o que aquele velho daquela alucinação no verão, naquele barco, fez porque eu menti sobre o meu nome, o que significa ser eu. Aparentemente, o choque que a Mari teve com a minha decisão de ser um pouco mais corajoso, de mudar meus conceitos, de acreditar em mim, um pequeno choque. Era visível, quando ela parou pra pensar por um segundo, depois, e olhava para o saguão de

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