Já parou pra pensar no quanto cresceu desde o evento que você achou que acabaria contigo?
SUZAN MATTIAZZO
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Consegui fazer minha alimentação e me deitei no meu sofazinho que sufoquei o Lorenzo para colocar aqui no meu consultório dizendo que era para a comodidade das minhas mamães e o sacana comprou um pequeno de dois lugares, porém confortável que sempre que posso me deitou da forma que dá só para tirar um cochilo.
— Uma hora, preciso de uma horinha de sono, assim posso voltar para a Alicia. — encostei meus olhos.
O toque suave na minha porta me despertou, me sentei e pedi que entrasse achando ser a Alice ou Maria.
— Sabia! — Lorenzo me apontou seu dedo grande — Tem um dormitório aqui ao lado, porque não deita lá!
— Não gosto dos colchões, são duros, a roupa de cama é horrível e algumas médicas são porcas, minha cama estava suja de menstruação, Lorenzo! — compartilhei abertamente — Tentei dormir com a Valéria, mas ela tem um mal-dormido terrível!
— Tem que falar comigo, o que deseja? Não posso deixar meus médicos sem um conforto, o dormitório do segundo andar Valéria disse tudo o que desejava e fiz, o do quarto andar Tadeu fez suas exigências e todas foram implementadas, achei que estava satisfeita.
— Quero um colchão macio, roupas de cama lilás, aqui só tem pediatras e a obstetrícia, coloque a cor do nosso uniforme que voltarei a dormir lá, por hora esse sofá minúsculo aqui serve.
— Tudo bem, vou agilizar isso. — anotou em seu Ipad e voltou a me encarar — Vim por dois motivos, o primeiro tome, seu cheque, o pai da Alicia fez uma doação bem generosa para sua ala em seu nome.
Peguei e guardei.
— Igual seu irmão! Nem pula de alegria como os demais médicos. — sorrir da sua encenação — Sério, é como se não estivessem felizes.
— Quantos desses eu já ganhei? — disse que muitos — Então, é isso, depois da quantidade não tem mais aquela sensação de antes, outra coisa, o fato de não pular de alegria não significa que não estou feliz.
— Entendi, seu irmão coloca no bolso, me agradece e sai me deixando sozinho. — confessou com uma cara triste — Teve um que ele perdeu e Ottis me entregou, porque estava no chão, Dionísio não tem jeito.
— Ele muitas das vezes me dá o cheque dele… teve valores bem altos que dei para a paróquia lá de Trento, porque lá em casa nem adianta dar aos meus pais ou a nonna! Só que os meus eu cuido muito bem, porque levo para o orfanato, sabe disso! — expliquei convidando a se sentar — diga-me qual é o outro motivo.
— Depois da situação do seu irmão dando um murro na cara do Lucca ele ficou com medo de permanecer no Meyer e consegui fazer um troca, um chefe por outro chefe. Quero que todos os responsáveis dos setores de plantão compareçam às Boas-vindas da nova chefe da cardiologia.
— Claro, que bom que é uma mulher, espero que tenhamos um bom entrosamento, sabe que as médicas desse hospital não vão muito com a minha cara por causa do Dionísio.
— Não quero saber de fofocas, mas… — se recostou no sofá cruzando as pernas — a Megah, me contou uma que fiquei desacreditado.
— O que foi. — me aproximei louca pelo mexerico — Disse que as residentes do seu irmão estão brigando pela Valéria, eu finjo não ver essa safadeza rolando nos meus corredores, mas acho que o Dr. Mattiazzo perdeu a vez… a tal confusão foi no estacionamento dos fundos com direito a t***s e tudo, mandei colocar uma câmera lá, queria muito ter visto essa cena.
— Mentira! — disse que não — Me dê nomes!
— Amélia e Flávia. Megah disse que saíram no tapa. — gargalhei da cara que fez — Cuidado, a Dra. Giordanno está sem limites.
— Cuidado? Não entendi.
— Você tem resistentes, logo serão as suas, as do Lucca foram todas, acho que foi por isso que ele ficou paquerando a Valéria.
— Ele não paquerou, sabe disso. — me olhou de um jeito estranho — Você é cego?
— Claro que não! É muita coisa na minha cabeça, são 8 hospitais sob minha gerência, Suzan!
— Ele assediou a Valéria, tentou beijá-la à força, por isso Dionísio bateu nele, é diferente, eu teria dado dois socos na cara dele. — comecei a rir quando se afastou.
— Acredito nisso! Fiquei sabendo que já bateu na Penélope, vai dizer que ela assediou seu irmão?
— Ela me ameaçou, Lorenzo! Essa mulher é maluca e deveria demiti-la.
— É uma boa residente, depois de concluir sua residência vou transferir para outro hospital. — achei estranho a informação — Não me olhe assim.
— A Laura sabe que tem uma residência tendo favoritismo aqui no Meyer? — fiquei admirando seu nervosismo.
— Não é nada disso, amo muito a dissimulada da minha mulher, Suzan, nunca duvide disso! — respirou fundo antes de me encarar — Penélope é filha de um grande amigo do meu pai, que por sua vez exigiu que fosse Dionísio seu mentor.
— Isso ainda te trará problemas. — comuniquei — Saiba que não me importo de acertar a cara dela novamente, sério, seria bom e de preferência na frente de todos, pois o seu nepotismo dá a ela umas liberdades bem suspeitas. Ninguém suporta a Penélope e logo dirão que está transando com essa ridícula.
— Meu Deus! — ficou de pé se afastando — Você é o Dionísio de cabelo e sem aquela barba toda. Como pode ser tão agressiva
— Não sou agressiva! Sei me defender é diferente.
— Batendo nas pessoas? — concordei — E você acredita que isso não é agressão?
— Não, bater em alguém que me provou e dar o troco de uma forma diferente. Enfim, se não fosse isso seria uma idiota!
— Fez luta ou algo do tipo? — perguntou se afastando ainda mais.
— Não! Quando estudávamos lá em Trento, teve um único dia que Dionísio não foi à escola, porque não passava bem e umas meninas me bateram. Ele ficou muito chateado se culpando por não ter ido, dizendo que se estivesse lá ninguém faria nada comigo, e me ensinou a dar socos.
— Bárbaros! — comecei a rir do seu desespero — Você é uma dama e não deveria dar socos em ninguém, Dionísio é maluco de te ensinar a agredir os outros?
— Sou pacifista… — ele deu uma gargalhada alta — Eu juro!
— Dando murros na cara dos outros? Claro que não é, e acho que não sabe o significado do pacifismo. Enfim, chega desse assunto.
Caminhou até a porta.
— A doutora Diaz virá hoje.
— Tudo bem. Estarei lá, e obrigada pela fofoca. — ofendido colocou a mão sobre o peito — O que foi? Fala da Megah e está igual a ela.
— Claro que não! Você é uma amiga e, que eu me lembre bem, amigos compartilham informações.
— Fofoqueiro! — revirou os olhos e saiu fechando a porta — Muito fofoqueiro e vem com isso de informações.
— Eu ouvi isso! — gritou do lado de fora — Agressiva!
Ri tanto que perdi até o sono. Me sentei em minha cadeira e fui checar minha agenda para meus pré-natais de amanhã.
— Vinte sete grávidas, quatro estão prestes a dar a luz. — encaminhei uma mensagem para as de amanhã confirmando o horário — Nem deveria ir para casa, mas preciso da minha cama.
Passei boa parte da manhã em meu consultório, a preguiça de ir na rua comprar comida foi maior. Fui ao refeitório pegar algo que não seja sem gosto e estava prestes a ir até a Alicia quando Lorenzo me ligou.
— Compareça à entrada principal, estou finalizando aqui com a Dra. Diaz. — disse que logo estaria lá.
Coloquei meu prato na bancada e fui para a entrada.
— Boa tarde. — Valéria veio me dar um abraço — Acredita que seu irmão não vira conhecer a Dra. Diaz?
— Não é novidade, sabe que Dionísio é anti-social.
A pedido da Val, nos reunimos com mais duas medicas
— Doutoras! — Cumprientei educada.
— Boa tarde, cadê o Dr. Mattiazzo?
— Dormindo, tentei acordá-lo, mas não consegui. — Valéria informou sustentando a mentira do meu irmão.
— Entendi! Bem, com licença. — as duas simplesmente nos ignoraram e foram para o outro lado.
— Oferecidas! — exclamei achando desnecessário esse afastamento — Por isso ninguém aqui gosta de mim, se estivesse sozinha ia mandar as duas a merda.
— Calma, estou de olho na Dra. Afonso, quero ronda o terreno. — dei um tapinha no braço dela — Suzan, veja bem minha lógica, é só uma ideia.
— Não vou sair contigo. — fez beicinho — Toma vergonha, somos amigas e comigo nunca tive essa curiosidade.
— Posso te apresentar a ela. — balançando as sobrancelhas declarou.
— Ela quem?
— A curiosidade, ué! Não vai se arrepender. — me abraçou dando um cheiro no meu pescoço me arrepiando toda — Quer sair comigo.
— Toma vergonha, Valéria! — tentei sair do seu abraço — Quero ter quinze filhos, se você tiver escondido aí dois testicuos e seu clitoris tiver a circufrencia de 10cm e 20 a 21 cm de comprimento eu topo sair contigo.
— Estragou a brincadeira, que bizarrice é essa? — me empurrou me fazendo rir — Não tenho um penis e não preciso de um para te satisfazer.
— Muita informação, sei que não quer sair comigo e só faz isso para me provocar, mas tem que se fazer de difícil, você anda muito oferecida. — fui sincera e ela nem se importou.
— Não ligo, tenho que aproveitar para arrumar uma despedida antes de conquistar a Dra. Diaz… — falou faltando pouco baba — Quero ter filhos com ela, a mulher é linda.
Se aproximou para sussurrar em meu ouvido.
— Tive sonhos eróticos com ela, acredita? — comecei a rir da seriedade que disse isso — Sério, ela será a mãe dos meus filhos.
— Meu Deus, deve ser bem bonita mesmo. — concordou olhando para o nada — Tomara que der certo e ela não descubra que você já lambeu metade do hospital.
Falei sem pretensão mas ela caiu na gargalhada.
— Verdade, se souber da minha fama tô lascada, mas fazer o que! Todo mundo me deseja, essas resistentes são terríveis, até as minhas ficam me dando cantadas, mas não dou ideia, só as de vocês — me olhou com uma cara que sei que vem bobagem aí —, por falar nisso!
— Nem vem, não quero minhas residentes brigando por sua causa! — fez beicinho — Serio, se deseja uma família com a nova médica, se dê ao respeito!
— Não consigo, tenho uma alma safada, além do mais, puxei meus pais, eles são safadinhos, minha mãe assisti porno para testar com meu pai. — falou tranquilamente — Se noda Val ensina isso para a Dina, ai ai… coitado do Dimitri.
— Meu pai reclama mais adora. — compartilhei, pois Valeria é de casa — Por falar neles, sabe dizer que horas vão chegar em Trento?
— Esse ano eles não vão, as coisas em casa não vão bem. Não sei se você sabe, meu irmão é o corno do momento, mesmo que já tenha se passado seis meses ele estar sofrendo.
— Fiquei sabendo por alto. Que pena adoro seus pais.
— Olha lá a mãe dos meus filhos. — olhei para escada e vi Lorenzo com a nova chefe da cardio — Olha que boca linda.
— Fala baixo! — deu de ombro e foi cheia de dedos abraçar a pobre mulher — Seja bem vinda ao Meyer, Dra. Diaz.
— Obrigada! — com um sorriso caloroso e confiante agradece.
Ela é uma mulher elegante, com um olhar determinado e uma postura que inspira respeito. Lorenzo a acompanhou fazendo as apresentações e logo nos apresentou.
— Vega, esta é Suzan, nossa chefe da obstetrícia — Lorenzo me apresenta, com orgulho evidente em sua voz — Suzan, esta é Vega Diaz, nossa nova chefe da cardiologia.
Cumprimento-a com um aperto de mão e algo me diz que seremos amigas. Começamos a conversar sobre nossas experiências na área médica, compartilhando histórias e trocando informações.
Ao longo da conversa, Vega expressa sua gratidão por fazer parte do Hospital e agradece pela calorosa recepção. As pessoas foram voltando às suas funções e não demorei para seguir para minha ala, pois quero ver a Alicia antes de ir para casa.
O que é para ser, tem muita força. UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 11:40SUZAN MATTIAZZO◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈Lorenzo está quase me expulsando, porque saí ontem às dezoito e hoje cheguei aqui às oito da manhã. Expliquei que tenho meus pré-natais do dia, mas que sairei cedo. — Menti obviamente, mas ele não precisa saber disso.Só saio daqui amanhã e será direto para Trento. — Doutora, bom dia! — retribui a saudação vindo do Dr. Fongaro — Acabei de vir do berçário, pensei que te encontraria lá.— Estou à espera do meu último pré-natal do dia, em que posso ajudar?— Ia te chamar para um café. — formulei o discurso de recusa em minha cabeça e quando ia pronunciar tive um chamado.Doutora Mattiazzo, por favor, compareça à entrada norte. Doutor Mattiazzo, por favor, compareça à entrada norte. Paciente em trabalho de parto chegando em dois minutos. Repetindo: Doutora Mattiazzo, por favor, compareça à entrada norte.— Ficará para a próxima. — me deu um sorriso triste — Te procuro, pode deixar.—
Somos longas histórias cobertas de pequenos detalhes.SUZAN MATTIAZZO◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈Fui em direção ao meu consultório e saí dos meus devaneios com o futuro pai dos meus filhos quando meu telefone tocou. Depois de confirmar ser dona Denise levei ao ouvido.— Oi, mãe, sua benção! Como a senhora está e a nonna?— Estou bem, a mama também e você? Como foi seu dia no hospital? — digo, que maravilhoso e faço um resumo do parto recém-feito — Nossa, que lindo.— Foi incrível! Agora me conta, como está o pai?— Todos bem, seu tio Ton está aqui, veio contar que Teodoro falou de uma mocinha chamada Carmelita, chamou a pobre de carne de pescoço, acho que deve ser magrinha, né, filha?Gargalhei do apelido sabendo que meu primo é bem capaz de ter apelidado a mulher desse jeito por ser chata e um sorriso nostálgico me veio aos lábios.— Teo está em Trento? — perguntei para saber se o verei na festa.— Não, mas liga todos os dias, sabe como ele é com o pai, esse velho cabeça dura! — fiquei ouvi
VOCÊ SENTE ALGOINTUIÇÃO É ALGO FODA, A CONFIRMAÇÃO DO QUE VOCÊ JÁ SABIA!E LOGO DEPOIS VEMSUZAN MATTIAZZO◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈Enquanto continuo a estrada, considero a possibilidade de ter uma conversa direta com Lucien sobre a insistência de minha mãe. Embora a ideia de fingir um relacionamento de mentira pareça um tanto absurda, talvez seja a única maneira de para com essa situação.Veremos como será esses dias na vila, tudo vai depender da insistência dela e se não parar mesmo dizendo que gosto do Thomás vou ligar para o Lucien, ele deve sofrer a mesma pressão que eu. Sei do que dona Denise e a Valquiria são capazes, elas tentaram o mesmo com o Ninho e Val.Meus pensamentos se focaram nela, que coitada, precisa arrumar uma mulher que curta o mesmo que ela e não essas curiosas que ficam somente recendo. Me senti mal com isso. Valéria deve sofrer muito por ser a única fonte de carinho nesses casos que vem vindo no Hospital.— Ou não, do jeito que ele é, bem capaz de adora ser a ativ
Não volte pro pouco só porque você tá impaciente demais pra esperar por algo melhor.Leia novamente.SUZAN MATTIAZZO◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈Chegamos ao fundo da vila, próximo a casa do meu tio temos nossa adega, onde tia Nena coordena a sangria. Olhei para tudo à minha volta lembrando que dei meu primeiro beijo perto dos tonéis do tio Ton.— Suh, meu Deus, olha como está linda minha sogra! — sai dos meus devaneios com minha tia Marieta que veio nos receber.— Todos os meus netos são lindos. Bom dia Mari, trouxe bolo! — minha avó comunicou apontando para a cesta nos braços da Terê.— Não precisava, mas obrigada minha sogra. — as duas se abraçaram — Vem, Teo está na chamada de vídeo lá dentro, vamos entrando.— Meu ragazzo lindo, logo me dará bisnetos, vem Terê! — começamos a rir da sua animação e faltou pouco correr.— Sua benção, tia. — me abençoou antes de me dar um abraço forte — Vamos, quero ver meu primo.Entrei e Camillo estava segurando o ipad na mão sentado ao lado do meu tio. —
Talvez o amor não deva ser encontrado, mas construído. SUZAN MATTIAZZO ◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈ A ansiedade e curiosidade para saber como ele é, me deixou nervosa e com medo que desligasse atendi. — Desculpa a demora, fui acender a luz. Menti na cara dura me cobrindo, porque meu baby doll é de alcinha e estou sem sutiã. Olhei a tela preta e fiquei curiosa para saber o porquê de não ver seu rosto. — Deveria ligar a luz, não consigo te ver direto. — Só um segundo. — escutei um barulho e o teto apareceu logo em seguida, mas ele não e fiquei esperando — Voltei! Segurei minha boca fechada para a figura emoldurada pela tela do meu celular. Lucien é lindo! Meus olhos não piscavam com a tamanha beleza desse homem. A camisa preta realça ainda mais seus cabelos ruivos e sua pele cheia de sarnas lhe dão a marca de um legítimo ruivo. Seus lábios são grossos e rosados e a cor dos seus olhos se assemelham a um castanho alaranjado. Meu Deus, não era de se esperar menos, ele é gêmeo da Valéria e
Você não decide as tempestades, mas decide os abrigos.LUCIEN GIORDANNOMONZA/ITÁLIA | 04:50◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈Passei a noite pensando em como minha vida se transformou nessa merda, onde meus filhos que mal os vejo estão longe de mim, minha ex-mulher vive me pedindo dinheiro para alimentar as crianças e quando levo o que eles gostam de comer ao invés do dinheiro, ela se acha no direito de me humilhar e fico calado para não perde a oportunidade de ver meus meninos.— Estou no fundo do poço emocional, pois na fábrica as coisas vão bem e estou pensando em criar um queijo novo, só não sei qual, mas estou. — murmurei.Sai dos meus devaneios particulares para lembrar de uma certa mulher. Na hora que vi seu lindo rosto fiquei fascinado de como é bonita, mas é do tipo que quer tudo do jeito dela e não é assim que as coisas funcionam comigo.— No início me animei achando que teria a oportunidade de me envolver com uma pessoa magnífica, já que passei os últimos cinco meses ouvindo incessantem
Não é porque eu carrego bem que o fardo não é pesado.SUZAN MATTIAZZOVILA MATTIAZZO | 12:00◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈A manhã foi a mais divertida em anos, contei à minha mãe da Vega e Ninho afirmou sentir uma atração por ela levando uns tapas da Valéria que não tem vergonha de dizer que um penis tirou dela a mulher da sua vida.O momento foi engraçado e rendeu boas risadas, o que tirou o foco de cima de mim e do grosseirão do Lucien.— Que cara é essa? — sai dos meus devaneios com Giuseppe sentando-se ao meu lado e deitando a cabeça em meu colo com seus cachos lindos e volumosos caindo sobre minhas pernas — Você estava tagarelando agora pouco, o que aconteceu?— Pensando, mama veio com uma ideia de me juntar com Lucien, o irmão gêmeo da Valéria.— Ele deve bonito, já que a ruiva é perfeita, mesmo quando rir, que fica parecendo uma porca puxando o ar pelo nariz, mas é linda. — Eu ouvi isso, Giuseppe! — ela reclamou por estar a pouco mais de um metro de nós — Você é lindo e faria um filho
Não existe satisfação maior do que continuar sendo você mesmo diante de tantas coisas que nos convidam para não ser.LUCIEN GIORDANNOJóse lucas MoreiraMONZA/ITÁLIA | 15:50◈ ━━━━━━ ◈ ━━━━━━ ◈As crianças estavam dormindo em cima de mim quando meu telefone tocou e por estar no meio de três e mais uma cachorra que deitou em cima dos meus pés tive dificuldades para pegar o telefone.— Essas Bento está cada dia mais pesado! — murmurei puxando ele um pouco mais para cima do meu peito — Vem cá!Chamei inutilmente por meu telefone puxando do meu bolso. Ele parou de tocar e ia desistir de procurá-lo quando voltou a soar e com medo de acordar e lutar contra meu jeans finalmente alcancei. Meu sorriso se fez presente quando constatei ser a Suzan, finalizei a chamada e retornei em vídeo. Desejo ver o rosto dela.— Oi! — ficou me encarando e acho que por Bento está deitado em cima de mim aguçou sua curiosidade — Desculpa, posso ligar outra hora.Falou sussurrando e disse que pode continuar.—