AlexNo passado, eu sempre gostei de um sexo bruto e selvagem. Do tipo que determinava quem dava as ordens na cama, quem era o todo-poderoso e quem ficava debaixo dos meus pés, sobre o meu julgo. Com Fabiana aconteceu completamente diferente. Com ela eu aprendi a fazer o amor e aprendi a amar não só de corpo, mas de alma também. Aprendi que o sexo não precisava ser algo sujo e que os dois dão as ordens na cama. Exatamente assim, sem medir forças. Mas não essa noite. Essa noite as minhas mãos estão pesadas, os puxões de cabelos ganharam intensidade e as estocadas estão fortes e brutas, porém, ainda assim, lhe arrancaram gemidos altos e palavras desconexas que me tiraram a sanidade. As mordidas, os arranhões na pele, as tapas firmes deixaram a sua pele avermelhada e não vou negar que foi bom me sentir assim outra vez. No entanto, sinto que ela também gostou, eu pude ver isso em seus olhos, constatar na reação do seu corpo e a certeza veio no sussurrar das palavras sujas, ou nos gemidos
Alex Já tem alguns dias que faço a mesma coisa. Eu saio do hotel e estaciono o carro exatamente no mesmo lugar, em frente ao prédio imponente do Caravelas & Hotelaria. É aqui que o magnata Luís Renato Alcântara, o pai do mauricinho trabalha. É isso mesmo, tenho procurado coragem para ficar frente a frente com o CEO mais importante e visado no Brasil e no mundo. Mas simplesmente não faço, não tenho coragem de sair do carro e simplesmente fico horas fitando prédio e as pessoas que entram e saem dele. O homem é praticamente intocável, está sempre cercado de seguranças e sai sempre em um carro blindado. A minha única chance seria entrar nessa empresa e falar com ele em seu escritório. Com um suspiro alto pego o meu celular e faço uma ligação e o meu coração dispara em fúria enquanto escuto o som da chamada.— Escritório do senhor Luís Renato Alcântara, em que posso ajudá-lo? — Uma voz feminina diz do outro lado da linha. Começo a suar demasiadamente, porém, o meu corpo inteiro está gelad
Alex— Não! — peço atordoado. Ana me lança um olhar especulativo e diferente do marido, ela parece querer saber o que tenho a dizer. A mulher vai até o seu marido, toma o telefone da sua mão e fala algo com um tom baixo demais. Aproveito esse tempo para me recompor e passo a mão no meu rosto, sentindo o sangue sujar as pontas dos meus dedos e uma ardência incomoda na sequência. Suspiro, tentando me levantar do chão. O casal se afasta da mesa e para a poucos centímetros de mim. Ele ainda mantém um olhar assassino fixo em mim, porém, ela parece mais maleável. Definitivamente eu tenho a bela que amolece a fera bem na minha frente. Penso.— O que veio fazer aqui, Marrento? — Ana pergunta um tanto autoritária, cruzando os braços na frente do seu corpo. Ajeito a minha roupa amarrotada do melhor possível e encaro o casal.— Perdão. Eu vim para pedir perdão.— Uma porra que perdoou! Você merece a cadeia, seu desgraçado! — Ele Esbraveja outra vez.— Meninão, deixa que eu falo. — Ela pede e Luí
Alex As roupas caídas no chão, os sons dos gemidos baixos, o corpo quente na palma da minha mão. Fabi rebola no meu colo, sentado na cadeira, no banheiro. Espalmo minhas mãos, em cada lado da sua bunda, vestida apenas com uma calcinha minúscula de seda e deixo a sua boca, parando o beijo faminto, para abocanhar o seio durinho, com o bico entumecido e sugo com voracidade. Ela joga a cabeça para trás e rebola ainda mais em minha ereção, debaixo da toalha._ Deliciosa, você me enlouquece, sabia? _ rosno e mordisco o seio, o maltratando e volto a sugar com esmo._ Alex! _ Ela geme, erguendo a cabeça e me olha, com olhos pesados de desejo. Ignoro a sua súplica e a faço mexer ainda mais, abocanho o outro seio em seguida. Aperto e chupo com a idealização do meu desejo, com uma fome bem conhecida por mim. Os gemidos ganham mais um tom e ela aperta os meus ombros. Afasto a calcinha para o lado e faço o mesmo com a tolha, e porra, sou envolvido ainda mais por seu calor e aperto. E quando a pre
Alex O céu já está limpo, de um azul sem igual. Ainda estou sentado na cadeira da pequena varanda. Isso mesmo, não consegui dormir. Na pequena mesa, tem um cinzeiro com os restos dos cinco cigarros, meia garrafa de uísque e um copo vazio. Levanto-me da cadeira e vou até à cozinha e preparo um rápido e delicioso café da manhã. Ponho na mesa uma porção de bacon com ovos, pão, café preto, leite aquecido e um bolo, que estava guardado no armário. Quando termino tudo, Fabi me aparece usando uma camisa minha, que ficou largada na pequena poltrona. Vou ao seu encontro e a beijo levemente na boca. _ Bom dia, amor, com fome? _ pergunto com um tom baixo. Ela assente e os olhos ávidos, vão para a pequena mesa de vidro do hotel. _ Bom dia! Hum, o cheiro está maravilhoso! _ comenta, me fazendo abrir um sorriso. Puxo o seu corpo para junto do meu e vamos para a cozinha e nos sentamos de frente um para o outro. Fabiana pega um pedaço de pão e põe a mistura dentro dele, enquanto sirvo uma xícara de
Alex Com as mãos nos bolsos laterais das calças, caminho pelo quarto, analisando o homem quase sem forças e ainda amarrado a uma cadeira. Uma semana nesse joguinho infernal e o filho da puta não abriu o bico. Federais, os caras são treinados para aguentar as piores tormentas. Contudo, vejamos até onde ele pode aguentar. Os jornais anunciam diariamente o desaparecimento de Olavo Rios, o policial acusado de exterminar a família Rios, no Rio Grande do Sul. A procura pelo homem é incessante e por esse motivo, Fabiana e eu evitamos vir ao esconderijo todos os dias._ Onde está Fabiana? _ O idiota pergunta com dificuldade. Durante esses dias, meus homens têm revesado nas torturas e isso inclui não, deixá-lo dormir, nem beber água, ou comer qualquer coisa, além dos maus-tratos e pancadarias. Olavo parece fraco e abatido, acredito, que ele está mais próximo de ceder, do que posso imaginar._ O que você quer com ela? _ O som áspero e frio sai da minha boca. Ele ergue os olhos cansados para mi
Alex_ Senti a sua falta na cama _ confessa, levando a boca a pele do meu pescoço e um arrepio sobressai bem ali. Respiro fundo, sem fazer muito esforço e deixo uma mão minha descer por sua lombar, alcançando a sua coxa, por baixo do tecido e o arrasto por sua pele macia. Encontro uma mini calcinha rendada, perdida em uma deliciosa e arredonda bunda. Solto um grunhido baixo, fecho os olhos e rendido, encosto minha testa na sua. Aprecio o seu calor bem na palma da minha mão. Ela dá beijos cálidos no meu rosto várias vezes. São beijos pequeninos, molhados e quentes, que fazem trilhas abrasadoras, até o meu maxilar e queixo. Mordo o lábio inferior, reprimindo um gemido apreciativo. Meus olhos correm para a minha mesa e a cena de todos os objetos caindo ao chão me vem a mente. Um sorriso pervertido domina o meu interior._ Acredito que sei exatamente do que você precisa _ retruco, evasivo e a tomo em um beijo logo em seguida. O beijo não é calmo, porém, nenhum pouco romântico. Há uma fome
AlexJá passa de meia-noite quando finalmente termino de ler os relatórios e envio algumas mensagens para Danilo. Fecho a tela do computador e fito Fabiana adormecida no sofá do escritório. Ela está envolvida em um edredom, que fiz questão de trazer para mantê-la quentinha e confortável. Observo os olhos fechados, os cílios negros, as sobrancelhas arqueadas e a boca bem desenhada, e entreaberta. Suspiro com sua imagem tão perfeita. Tenho vontade de arrumar os fios de cabelos caídos em seu rosto. Levanto-me da cadeira e alongando o meu corpo, antes de ir até o sofá e pegá-la em meus braços e vou direto para o nosso quarto. Cuidadosamente a coloco em nossa cama e me deito ao seu lado, porém, demoro para dormir, porque simplesmente não consigo parar de olhá-la.***Alguns meses depois...Acordo com um sorriso largo e bobo estampado no rosto. A noite inteira tive o melhor sonho da minha vida. Hoje não quero ir ver Olavo, não depois da noite de sonhos que acabei de ter. Não imaginei que pa