Alex Com as mãos nos bolsos laterais das calças, caminho pelo quarto, analisando o homem quase sem forças e ainda amarrado a uma cadeira. Uma semana nesse joguinho infernal e o filho da puta não abriu o bico. Federais, os caras são treinados para aguentar as piores tormentas. Contudo, vejamos até onde ele pode aguentar. Os jornais anunciam diariamente o desaparecimento de Olavo Rios, o policial acusado de exterminar a família Rios, no Rio Grande do Sul. A procura pelo homem é incessante e por esse motivo, Fabiana e eu evitamos vir ao esconderijo todos os dias._ Onde está Fabiana? _ O idiota pergunta com dificuldade. Durante esses dias, meus homens têm revesado nas torturas e isso inclui não, deixá-lo dormir, nem beber água, ou comer qualquer coisa, além dos maus-tratos e pancadarias. Olavo parece fraco e abatido, acredito, que ele está mais próximo de ceder, do que posso imaginar._ O que você quer com ela? _ O som áspero e frio sai da minha boca. Ele ergue os olhos cansados para mi
Alex_ Senti a sua falta na cama _ confessa, levando a boca a pele do meu pescoço e um arrepio sobressai bem ali. Respiro fundo, sem fazer muito esforço e deixo uma mão minha descer por sua lombar, alcançando a sua coxa, por baixo do tecido e o arrasto por sua pele macia. Encontro uma mini calcinha rendada, perdida em uma deliciosa e arredonda bunda. Solto um grunhido baixo, fecho os olhos e rendido, encosto minha testa na sua. Aprecio o seu calor bem na palma da minha mão. Ela dá beijos cálidos no meu rosto várias vezes. São beijos pequeninos, molhados e quentes, que fazem trilhas abrasadoras, até o meu maxilar e queixo. Mordo o lábio inferior, reprimindo um gemido apreciativo. Meus olhos correm para a minha mesa e a cena de todos os objetos caindo ao chão me vem a mente. Um sorriso pervertido domina o meu interior._ Acredito que sei exatamente do que você precisa _ retruco, evasivo e a tomo em um beijo logo em seguida. O beijo não é calmo, porém, nenhum pouco romântico. Há uma fome
AlexJá passa de meia-noite quando finalmente termino de ler os relatórios e envio algumas mensagens para Danilo. Fecho a tela do computador e fito Fabiana adormecida no sofá do escritório. Ela está envolvida em um edredom, que fiz questão de trazer para mantê-la quentinha e confortável. Observo os olhos fechados, os cílios negros, as sobrancelhas arqueadas e a boca bem desenhada, e entreaberta. Suspiro com sua imagem tão perfeita. Tenho vontade de arrumar os fios de cabelos caídos em seu rosto. Levanto-me da cadeira e alongando o meu corpo, antes de ir até o sofá e pegá-la em meus braços e vou direto para o nosso quarto. Cuidadosamente a coloco em nossa cama e me deito ao seu lado, porém, demoro para dormir, porque simplesmente não consigo parar de olhá-la.***Alguns meses depois...Acordo com um sorriso largo e bobo estampado no rosto. A noite inteira tive o melhor sonho da minha vida. Hoje não quero ir ver Olavo, não depois da noite de sonhos que acabei de ter. Não imaginei que pa
Alex_ Sai da minha frente, porra! _ esbravejo tentando passar pelo Jordan. O brutamontes simplesmente tomou conta da porta e me segurou com firmeza, impedindo-me de passar. Mas, que merda ele pensa que está fazendo? Fabi enlouqueceu, só pode ser isso! A mulher entregou a porra da arma para Olavo, e ainda soltou a mão do homem. Ele pode simplesmente dá um único tiro, e a minha vida irá para o inferno, porque o matarei com as minhas próprias mãos. _ Jordan, caralho, o que pensa que está fazendo, porra?!_ Deixe-a fazer, Marrento, foi para isso que viemos! _ diz com firmeza. As lágrimas começam a escorrer, deixando-me cego em meu desespero._ Ele vai matá-la, seu imbecil, e matarei você em seguida, caralho! _ ameaço ensandecido. O segurança faz mais força e me empurra para dentro do quarto, e quando penso em confrontá-lo outra vez, escuto o som do disparo. O ar... o procuro e não o encontro. Fabi... Furioso, encaro Jordan com os olhos nevoados e fico confuso, quando vejo um sorriso vito
Alex_ Quero que mantenha as mãos no balcão, senhor Fox. PUTA. QUE. PARIU, FODEU TUDO! Fabi leva as mãos ao meu peitoral nu, desliza suas unhas grandes e bem-feitas, mantendo os seus olhos presos aos meus. Estou adorando seu estilo MULHER FATAL, mas confesso que minhas mãos estão coçando de vontade de pegá-la e de jogá-la em cima desse balcão e tomar o seu sabor para mim. Respiro fundo, quando sinto suas mãos atrevidas brincar com o elástico do moletom, e por cima do tecido macio, uma delas desce e apalpa o meu órgão genital. Puxo o fôlego e o ar simplesmente não vêm._ Eu venci, Alex. _ sussurra com voz rouca. _ Então receberei o meu prêmio. _ Engulo em seco. Prêmio? Então, eu sou o seu prêmio? PUTA MERDA! Estou quase gozando, só de ouvir isso dessa boca vermelha.Minha noiva agacha em cima dos saltos altos e dá alguns beijinhos no meu membro, que pulsa dentro da roupa. Fecho os olhos e aperto a porra do mármore, de uma forma intensa. Os dedos dançam safados, brincam com o elástico e
AlexO veículo é espaçoso e conta com um frigobar, algumas garrafas de Bourbon, uísque escocês e algumas taças de cristais. Ao lado do Cobra, há um painel de controle. Ele aperta um botão e uma tela escura, a prova de sons surge atrás dele, nos separando do motorista e do seu segurança. O homem me lança um olhar sério e destemido e eu o encaro da mesma forma. Ele leva a mão ao terno caro e o meu coração dispara imediatamente, pensando na arma com a qual tentaria tirar a minha vida. Rapidamente levo a mão ao cós da minha calça, para alcançar a minha pistola. Cobra faz um gesto rápido, erguendo as mãos em sinal de paz._Calma rapaz! _ pede. _ Não se preocupe, não o farei mal. _ O seu tom de voz despreocupado e calmo é bem desconhecido por mim. Ele sempre foi do tipo ignorante e grosso. O homem que berrava as ordens e quem não as cumprisse, teria o seu castigo conforme a violação. Não importava quem fosse ou onde estivesse. Se tivesse de meter uma bala na testa, ele não hesitaria. Devaga
FabiMeu nome é Olavo Rios, sou irmão mais novo de Lucian Rios. No ano de 1999, entrei para a polícia federal. Na época eu era jovem demais, estava casado e minha esposa já esperava nosso primeiro filho. Lucian me ajudou a ingressar na carreira, mas minha esposa era ambiciosa demais e sempre queria mais. E um salário de um agente da federal não era suficiente para lhe dar tudo o que precisava. Após dois anos na federal, conheci Jonny Mackoy, um figurão do submundo do tráfico de pessoas e de armas, além de outras coisas ilícitas. Ele estava sendo investigado pelos agentes, por conta do tráfico humano a alguns meses... seis, eu acho. Jonny me procurou e fui induzido a entrar em seu carro. Naquela noite chovia muito, ainda consigo ver as imagens das gotas grossas, caindo no vidro da frente do carro. Fomos para um terreno escuro e baldio, que ficava a alguns metros da minha casa. Lembro-me que gelei. Não sabia o que Mackoy podia querer comigo, além de dá cabo da minha vida. Ele me oferece
Fabi_ Vamos lá, Olavo, não tenho o dia todo _ resmungo olhando o relógio de pulso. _ Meu noivo está me esperando para tomarmos um delicioso sorvete em uma pracinha aqui perto. _ Ele engole o choro e me lança o seu habitual olhar frio e cheio de ódio. Arqueio as sobrancelhas provocativas. Ele segura a arma, contudo, não aponta para a própria cabeça, ele a aponta para mim. Abro um largo sorriso e ele parece confuso. _ Tem certeza de que quer fazer isso?_ Me desamarra daqui eu só quero sair daqui e... AAAAAAHHHH! _ Ele grita, quando uma onda de choque desbrava o seu corpo através da sua nuca. Um soco violento lhe é dado em seguida e o homem apaga._ Acordem ele _ ordeno rudemente. Não demora muito e Olavo está acordado e confuso. Mas, ao ver a arma em seu colo a realidade lhe assola. _ Contarei até cinco, titio. Talvez isso o ajude. No cinco, teremos a decisão final, certo? Um... Dois... Três... Olavo volta a segurar a arma, dessa vez com as mãos trêmulas. _ Quatro... Um disparo, o som