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Fabi

_ Vamos lá, Olavo, não tenho o dia todo _ resmungo olhando o relógio de pulso. _ Meu noivo está me esperando para tomarmos um delicioso sorvete em uma pracinha aqui perto. _ Ele engole o choro e me lança o seu habitual olhar frio e cheio de ódio. Arqueio as sobrancelhas provocativas. Ele segura a arma, contudo, não aponta para a própria cabeça, ele a aponta para mim. Abro um largo sorriso e ele parece confuso. _ Tem certeza de que quer fazer isso?

_ Me desamarra daqui eu só quero sair daqui e... AAAAAAHHHH! _ Ele grita, quando uma onda de choque desbrava o seu corpo através da sua nuca. Um soco violento lhe é dado em seguida e o homem apaga.

_ Acordem ele _ ordeno rudemente. Não demora muito e Olavo está acordado e confuso. Mas, ao ver a arma em seu colo a realidade lhe assola. _ Contarei até cinco, titio. Talvez isso o ajude. No cinco, teremos a decisão final, certo? Um... Dois... Três... Olavo volta a segurar a arma, dessa vez com as mãos trêmulas. _ Quatro... Um disparo, o som
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