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Alex

— Não! — peço atordoado. Ana me lança um olhar especulativo e diferente do marido, ela parece querer saber o que tenho a dizer. A mulher vai até o seu marido, toma o telefone da sua mão e fala algo com um tom baixo demais. Aproveito esse tempo para me recompor e passo a mão no meu rosto, sentindo o sangue sujar as pontas dos meus dedos e uma ardência incomoda na sequência. Suspiro, tentando me levantar do chão. O casal se afasta da mesa e para a poucos centímetros de mim. Ele ainda mantém um olhar assassino fixo em mim, porém, ela parece mais maleável. Definitivamente eu tenho a bela que amolece a fera bem na minha frente. Penso.

— O que veio fazer aqui, Marrento? — Ana pergunta um tanto autoritária, cruzando os braços na frente do seu corpo. Ajeito a minha roupa amarrotada do melhor possível e encaro o casal.

— Perdão. Eu vim para pedir perdão.

— Uma porra que perdoou! Você merece a cadeia, seu desgraçado! — Ele Esbraveja outra vez.

— Meninão, deixa que eu falo. — Ela pede e Luí
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