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Marrento

— A-Anne. — Ela gagueja com um gemido dolorido.

— Então, Anne, eu preciso que você se levante do meu colo como se nada tivesse acontecido aqui e que traga para mim a pessoa que pode me dar as respostas que eu necessito. Você pode fazer isso por mim? — Ela ofega e eu aperto ainda mais os fios loiros entre os meus dedos. — Você pode, Anne? — insisto com falsa meiguice. Ela solta outro gemido e concorda com a cabeça. — Eu quero que me diga.

— Sim, eu posso! — responde com a voz trêmula.

— Ótimo, docinho! — ralho baixinho, soltando os seus cabelos e acaricio a sua bunda, deixando dois tapinhas em seguida. Ela se levanta e sai hesitante pelo salão. Caminha na direção de um e diz algo para ele, apontando a minha direção. O homem me encara, faz um sinal positivo para a garota e ela volta para o seu trabalho. O observo falar algo em um rádio e depois ele vem para perto de mim.

— A garota falou que você quer ver o Marrony? — Ele indaga e eu me encosto na cadeira, encarando-o com durez
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