Marrento— Olha isso, Marrento. — Ele diz. Faço um sim lento com a cabeça, abrindo um sorriso muito, muito satisfeito. Cacete, é a porra de um fuzil, caralho! Não quero nem saber como ele conseguiu isso. Portanto, acaricio a belezura, admirando cada parte dele.É simplesmente perfeito!— O que achou, Senhor?— Gostei… gostei muito, Jordan, e os homens? — Ele puxa a respiração. Parece orgulhoso do seu trabalho.— Peguei alguns ex presidiários. Pessoas que precisavam ganhar uma grana preta. Eles o aguardam do lado de fora, apenas esperando as suas ordens.— Ótimo, depois vejo isso! Agora quero ver aquela garotinha assustada ali. — Aponto com a cabeça para homem na cadeira.— O nome dele é Jets. Foi o carinha que mostrou a foto da Senhora Fabi para um dos nossos empregados. — Faço um gesto positivo para essa informação.— Então, ele trabalha para o Marrony?— Sim. Ele é uma espécie de avião, Senhor. Ele só faz as entregas e alguns serviços pequenos, mas estava à procura da garota a mando
Marrento— A-Anne. — Ela gagueja com um gemido dolorido.— Então, Anne, eu preciso que você se levante do meu colo como se nada tivesse acontecido aqui e que traga para mim a pessoa que pode me dar as respostas que eu necessito. Você pode fazer isso por mim? — Ela ofega e eu aperto ainda mais os fios loiros entre os meus dedos. — Você pode, Anne? — insisto com falsa meiguice. Ela solta outro gemido e concorda com a cabeça. — Eu quero que me diga.— Sim, eu posso! — responde com a voz trêmula.— Ótimo, docinho! — ralho baixinho, soltando os seus cabelos e acaricio a sua bunda, deixando dois tapinhas em seguida. Ela se levanta e sai hesitante pelo salão. Caminha na direção de um e diz algo para ele, apontando a minha direção. O homem me encara, faz um sinal positivo para a garota e ela volta para o seu trabalho. O observo falar algo em um rádio e depois ele vem para perto de mim.— A garota falou que você quer ver o Marrony? — Ele indaga e eu me encosto na cadeira, encarando-o com durez
Marrento— Por aqui, senhores! — Marrony pede com voz firme e confiante. Apenas com um gesto sutil de cabeça vamos ao seu encontro e paramos em frente a uma mesa de madeira grande. O filho da puta se senta em cadeira que tem um estilo imperial e atrás dele tem três seguranças. Algo esperado já que vim com os meus homens também. — Sente-se, Marrento! — pede cordial, apontando uma cadeira. Sento-me sem tirar os meus olhos dos seus, porém, os meus homens permanecem em pé atrás de mim. — Espero que tenham gostado da recepção calorosa. Não é todo dia que recebo o Marrento em pessoa no meu reino. Você é bem conhecido, rapaz, apesar de ser bem jovem — diz impressionado. Eu só consigo pensar que ele não viu nada ainda. Continuo o encarando frio, sem demostrar nenhum tipo de emoção. — Aceita uma bebida? Eu tenho um Scott francês, o melhor do mercado. — Se gaba.— Claro! — falo no meu melhor estilo arrogante. Ele faz um gesto com um dedo e um dos seus seguranças prepara a bebida. Contudo, uma c
MarrentoDois dias…Os carros pretos correm velozmente pelas estradas de barro seco, levantando uma poeira densa atrás de nós. Mais à frente vai um caminhão de pequeno porte, que leva uma carga muito preciosa… para o Marrony, claro. Quilos e quilos de cocaína, heroína e muitas pedras de crack que serão vendidas para pequenos traficantes. Um lucro exorbitante. Penso. E quando estamos nos aproximando os homens preparam as suas armas. Um dos carros bate na lateral do caminhão, desnorteando o motorista e forçando-o a estacionar no acostamento. Daqui assisto meus homens renderem o motorista e seu carona. Eles são forçados a se ajoelharem no chão com suas mãos erguidas atrás da cabeça. Como puderam perceber, Marrony não se rendeu as minhas ameaças, portanto, não acatou as minhas exigências. Seu tempo acabou e chegou a minha vez de mexer a peça no tabuleiro.— Vamos lá, chefe! — Jordan diz saindo do veículo e saímos logo atrás dele. Danilo permanece no volante como havíamos combinado. Por a
Marrento — O que vocês querem de mim? — questiona com nítido desespero. Contudo, os gritos apavorados das garotas me irritam. — Pode fazê-las se calar, porra?! — rosno de uma forma bruta e irritado. — Saiam daqui, agora! — Jordan rosna, apontando a sua arma e elas saem correndo quarto. O bom e velho silêncio impera no cômodo finalmente volta. Agora é possível ouvir a respiração alterada de Venut ecoando pelo quarto. Despretensioso, começo a andar pelo cômodo e olho para cada canto de parede mofada, assim como o teto e uma pintura envelhecida. O lugar é um chiqueiro. Levo minha arma a minha nuca, acariciando os meus cabelos com ela, enquanto exploro o lugar sobre o olhar apavorado do capanga. — Olha cara, eu não tenho nada a ver com os problemas de Marrony. — Ele diz covardemente em sua defesa, me despertando da minha inspeção minuciosa. — Não tem? — O fito com frieza. — Eu não tenho. Olha só… eu só cumpro as ordens dele. Sou obrigado a cumpri-las. — Caminho para perto da cama sem
MarrentoTic-Tac. Tic-Tac. Os sons do relógio martelam o tempo todo dentro da minha cabeça. Como planejado, Marrony agora está enfraquecido sem o Fabricy e sem o Venut, portanto, sem a metade dos seus homens também. Ele agora é todo meu e como esperado, o imbecil não me ligou. Ele não me devolveu a minha Fabi e agora é comigo que ele tem que se ver. O carro para em frente a boate de luxo exatamente as vinte e uma horas. Do lado de fora tem uma enorme fila de pessoas ansiosas para entrar e se divertir. Sem falar na quantidade de carros luxuosos ocupando boa parte do estacionamento. Saio do veículo pisando firme do lado de fora e enquanto ajeito o sobretudo no meu corpo, fito a noite escura, apreciando o vento gelado e observo algumas nuvens pesadas. O céu está desprovido de estrelas e nem mesmo a lua veio testemunhar o que acontecerá em poucos minutos. Os meus homens se preparam e logo estamos caminhando pela calçada direto para dentro da danceteria. Com a cabeça erguida encaro os segu
Visão do mafioso Marrony Mackoy.Não acredito que a tenho bem ali tão perto e ao meu alcance outra vez. Apenas alguns centímetros de mim. Pensei que a havia perdido para sempre. De verdade, eu me perguntava dia após dia o que havia acontecido no meio daquela mata? Meu irmão Kzack estar morto foi uma grande perda para mim apesar de ele fazer muita merda. Mas porra, ele era o meu irmão caçula e eu o amava muito! Preciso saber quem fez isso e a minha resposta está sentada bem no meio da minha cama, algemada, totalmente indefesa e a minha mercê. Só, que não importa o que eu faça, não importa o quanto eu grite, ela sempre me diz a mesma coisa… Eu não sei. Isso me deixa puto da vida porque eu sei que ela sabe quem o matou. Quem ela está defendendo? Ele deve valer muito a pena, porque ela já apanhou tanto e mesmo assim, não me deu a porra do nome. Respiro fundo, soltando o chicote de couro grosso em cima da mesa. Fabiana chora baixinho e encolhida no canto da cama. Sinto um tesão louco por
Visão do mafioso Marrony Mackoy.Negócio fechado! Penso muito satisfeito com o rumo que os negócios estão tomando. Com as drogas entrando nos Estados Unidos a grana triplicará no meu bolso. Aperto a mão do Jardel e em seguida dos seus sócios, distribuindo alguns charutos italianos entre eles em comemoração.— Tenho uma coisa boa para comemorarmos — falo. Os homens riem com malícia, pois, eles sabem exatamente do que estou falando.— Tragam as garotas — ordeno e Katarina acata a minha ordem sem pestanejar. Minutos depois, as meninas entram vestindo apenas lingeries sensuais. Jardel praticamente as devora com os olhos e dois dos seus sócios fazem o mesmo. Eles se aproximam, tocam os seus corpos e eu apenas aprecio e assisto o espetáculo. — Rapazes, fiquem à vontade para começar a festa — aviso e uma cortina se abre, revelando duas garotas completamente nuas e se beijando em cima de uma cama redonda. Eles se empolgam, livrando-se dos seus ternos e gravatas, e caminham para a cama, levand