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Marrento

Alguns dias depois do sequestro…

— Senhor Alex, por Deus, o senhor não comeu nada! — Anita lamenta, porém, continuo parado apenas olhando para o banco de concreto onde ela esteve sentada há alguns dias. Estou a horas sentado em minha cadeira, no escritório da minha casa e olhando esse jardim através das enormes janelas de vidro transparente. Já tem quase setenta e duas horas que a levaram de mim. Setenta e duas horas, isso é desesperador. Merda, sinto que meu coração já não tem mais vida, como se tivessem jogado a minha alma no chão. A minha cabeça não para de martelar. Preciso saber como ela está e o que eles estão fazendo com ela. Com uma respiração profunda, fecho as minhas mãos em punho e esmurro a mesa. Eu mato se a machucarem, destruirei todo o seu império e garantirei que se arrastem aos meus pés, pedindo pela clemência que eu não terei. Com esse pensamento esfrego o rosto e busco o ar que não vem. Não, eu não terei pena de nenhum deles!

Deus, eu a quero de volta, pre
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