Ao voltar da loja com duas garrafas de vinho, o aroma delicioso de pipoca feita em casa enche a sala. Selene está concentrada na cozinha, mexendo uma panela cheia de pipocas estourando. Seus cabelos caem delicadamente sobre os ombros, e a luz suave da cozinha realça sua beleza.
— Hum, algo cheira incrível por aqui. — Digo, entrando e me aproximando. Selene olha para cima, um sorriso contagiante iluminando seu rosto. — Gregory! Que bom que voltou. Estava começando a ficar entediada sozinha na cozinha. — E eu estava começando a sentir sua falta. O que está fazendo? — Pipoca e doces para a maratona crepúsculo. Afinal, você precisa de alguma coisa para acompanhar o vinho, não é? — Você é a melhor, sabia? — Digo, roubando um pedaço de pipoca diretamente da panela. — Ei, isso é roubo! — Selene protesta, mas seus olhos brilham de diversão. — Roubo ou não, está delicioso. Você realmente sabe como animar uma noite. Enquanto Selene termina de preparar a pipoca, pego a garrafa de vinho e abro, servindo duas taças. Nossa sala se transforma em um refúgio aconchegante, com velas acesas e a promessa de uma noite descontraída. — A propósito, esse é um bom vinho? — Pergunto, erguendo a taça para ela. Selene pega a taça e dá um gole. — Muito bom, na verdade. Você acertou na escolha. Acho que a noite promete. Sentamo-nos no sofá, cercados por travesseiros e cobertores. A tela da TV aguarda a saga crepúsculo. Enquanto Selene termina de preparar a pipoca, organizo os doces em uma tigela e coloco as taças de vinho no braço do sofá. Acomodo-me, criando um espaço confortável para nós dois. Quando Selene se junta a mim, aconchego-a ao meu lado, quase em meu colo. — Eiiii, Greg! — ela protesta suavemente. — Fica quietinha. Quero sentir seu calor. — Digo, mantendo-a próxima. Selene sorri, aceitando a proximidade, e sinto seu corpo se encaixar perfeitamente no meu. A tela da TV ganha vida, e a saga crepúsculo começa. Rimos dos diálogos melodramáticos, fazemos comentários sarcásticos e, entre uma risada e outra, compartilhamos o vinho e a pipoca. — Isso é um clichê enorme, não acha? — Ela comenta, referindo-se a uma cena do filme. — Absolutamente, mas é tão ruim que chega a ser engraçado. — Respondo, sorrindo. O filme continua, e Selene, como sempre, faz seus comentários animados. Ela chama o Edward de "gostoso" com entusiasmo, e não consigo evitar uma pontada de ciúmes, mesmo sabendo que é apenas uma brincadeira. Para desviar minha atenção, decido provocá-la um pouco. — Sério, Selene? Você acha mesmo que esse vampiro brilhante é "gostoso"? — Questiono, brincando. Ela me olha com um sorriso travesso. — Claro! Quem não acharia? — Ela responde, rindo. Decido me divertir com a situação e, de repente, finjo uma crise de ciúmes dramática, cobrindo os olhos dela com as mãos. — Não posso acreditar que estou sendo traído por um vampiro fictício! — Exclamo dramaticamente. Selene ri alto, tentando se libertar do meu "ataque ciumento". — Greg, você está sendo ridículo! — Ela diz entre risos. — A sério? Um vampiro brilhante? — Faço uma pausa dramática. — Prefiro ser um lobisomem. Ela ri ainda mais. — Com licença, queridinho! Não estou traindo ninguém, sou uma mulher solteira e esperando só esse vampiro brilhante vir me comer. — Ela diz e começa a gargalhar. Minha expressão de ciúmes se intensifica, e uma onda de possessividade percorre meu corpo. Puxo Selene para o lado, fazendo com que ela fique de frente para mim, ainda segurando o copo de vinho. — Te comer, é? — Minha voz sai mais baixa, e meu olhar torna-se mais intenso. Ela ergue as sobrancelhas de forma provocativa. — Sim, me comendo bem gostoso. — Ela responde com um sorriso malicioso. A atmosfera fica tensa por um momento. Meu rosto fecha, e sem pensar muito, dou um tapa forte e alto na bunda dela. O som ecoa na sala, seguido por um silêncio momentâneo. Selene arregala os olhos, surpresa com a minha reação. — Gregory! — Ela exclama, levando a mão à área atingida. — Às vezes, acho que você esquece quem é o único homem permitido nesta história. — Digo, olhando sério para ela. Selene parece misturar surpresa e diversão, mas há algo mais profundo em seu olhar. Continuamos em silêncio por alguns segundos, até que ela solta uma risada nervosa. — Não queria te irritar de verdade. Doeu, Greg — Ela diz, esfregando levemente a área onde levei o tapa. A atmosfera tensa é quebrada, e percebo que, apesar do gesto impulsivo, algo mudou entre nós. O jogo de ciúmes e brincadeiras atingiu um novo nível, deixando uma tensão palpável no ar. — Desculpe, minha Deusa! Passou, passou. — Digo, tirando gentilmente a mão dela da área machucada. Começo a acariciar delicadamente seu bumbum, tentando dissipar a tensão que paira no ar. Meu toque é suave, uma mistura de arrependimento e desejo. Sinto-a relaxar gradualmente sob meus dedos, e continuo acariciando, tentando apagar qualquer vestígio de desconforto. — Acho que exagerei, não foi? — Comento, mantendo um tom mais suave. Em resposta, Selene solta um gemido baixo, mistura de dor e prazer. A atmosfera entre nós muda novamente, agora carregada de uma energia mais sensual. — Ainda está doendo? — Pergunto, preocupado. Ela assente, mas um sorriso travesso brinca em seus lábios. — Mas posso dizer que foi um jeito diferente de expressar ciúmes. — Ela brinca, provocando um sorriso em mim. Não resisto à tentação e dou um apertão no local, provocando outro gemido dela. — Vou tentar me controlar melhor da próxima vez. — Digo, embora a expressão divertida em meus olhos possa indicar o contrário. Selene ri suavemente, e a noite continua com uma atmosfera carregada de brincadeiras, risos e, claro, os altos e baixos da saga crepúsculo na tela. O restante da noite foi uma montanha-russa de risadas, comentários sarcásticos e uma brincadeira que evoluiu para uma cumplicidade entre nós. A cada filme da saga Crepúsculo, a dinâmica entre mim e Selene ficava mais intensa, e a tensão inicial se transformava em algo mais leve e descontraído. Ao chegar no terceiro filme, Selene já estava praticamente dormindo ao meu lado, com seus olhos pesados pela exaustão. Cobri-a com um cobertor, observando seu rosto tranquilo enquanto ela descansava. Uma sensação de carinho e calor se espalhou dentro de mim. Optei por não acordá-la quando o filme acabou. Cuidadosamente, a levei até o quarto, aconchegando-a sob o edredom. Fiquei ali por um momento, observando-a, antes de apagar a luz. Na sala, a luz suave da televisão desligada destacava a bagunça de pipoca e doces espalhados. Sorri ao ver a sala em um estado de desordem que só acontecia quando Selene estava por perto. Comecei a recolher os restos da nossa noite de filmes, ainda relembrando os momentos hilários e os pequenos gestos que tornaram a noite especial. Quando tudo estava arrumado fui até o quarto. Aconcheguei-me ao seu lado, sentindo o calor do seu corpo. Passando o braço suavemente ao redor dela, deixei um beijo leve em sua testa antes de fechar os olhos. Adormeci ao lado de Selene, ansioso para o que o amanhecer nos reservaria. Com ela ao meu lado, cada dia era uma jornada única e inesquecível.Acordei novamente, só, e a irritação se espalhou em mim como um fogo. Já estava ficando cansado de começar o dia sem a presença reconfortante de Selene ao meu lado. Levantei da cama cheio de raiva, pronto para descer e descontar minha frustração em qualquer coisa.Ao me aproximar da sala, vozes animadas e risadas enchiam o ambiente. A curiosidade superou minha raiva, e quando entrei na sala, deparei-me com Selene, Gael e Ebony na minha sala.— O que diabos está acontecendo aqui? — soltei, uma mistura de surpresa e indignação na voz.Selene virou-se para mim com um sorriso travesso estampado no rosto.— Bom dia, dorminhoco. — Bony diz e meu irmão ri. — Viemos te visitar, maninho. — Gael diz.— Essa hora da manhã? Vocês têm filhos porra.— Relaxe, Greg. Ebony fez alguns muffins deliciosos. — Selene disse, apontando para a mesa cheia de guloseimas.Ainda meio atordoado, esbocei um sorriso. Talvez a irritação da manhã pudesse ser dissipada por um café forte e a companhia inesperada de mi
— 13/09/2023 — Gregory Davis Caramba, hoje foi um dia daqueles no escritório. Estou estressado até o último fio de cabelo. Essa reunião com os sócios não podia ter sido pior. As divergências estavam tão evidentes que era possível cortar o clima com uma faca.Não entendo como as coisas chegaram a esse ponto. Todos nós começamos esse projeto com a mesma visão e objetivo, mas ao longo do tempo, as prioridades e estratégias foram se desviando. Resultado? Uma sala de reuniões cheia de egos inflados e ninguém disposto a ceder.Brigar com sócios é como brigar com a própria sombra. Você se cansa, mas ela nunca deixa de estar lá, te seguindo em todos os lugares. Hoje, porém, eu não estava com paciência para diplomacia. Algumas verdades precisavam ser ditas, mesmo que doessem.Sentei-me em minha ampla mesa, as linhas de expressão marcando minha testa enquanto analisava os relatórios financeiros da empresa. O estresse e a tensão pairavam no ar, e eu podia sentir a pressão aumentando a cada minu
— 15/09/2023 — Gregory DavisAo entrar na casa da minha mãe, o cheiro acolhedor de comida caseira preenchia o ar. A sala estava iluminada, e risadas vindas da cozinha indicavam que a noite prometia ser agradável.— Greg, finalmente! — Meu irmão, Gael, exclamou, levantando-se do sofá onde conversava com Ebony, sua esposa.— Ei, maninho! — Ebony acenou com um sorriso caloroso.As crianças, Kai e Adrian, correram em minha direção, seus rostos iluminados de alegria.— Tio Greg! — Kai gritou, abraçando minhas pernas.— Oi, pequenos! — Sorri ao me abaixar para abraçá-los.Minha mãe, com um sorriso afetuoso, apareceu na entrada da cozinha.— Greg, que bom que chegou! Estávamos ansiosos por sua presença.— Oi, mãe. Oi, Elaine. — Cumprimentei minha prima, que estava ajudando na cozinha.— Greg, querido! — Minha mãe me abraçou ternamente.— Mãe, precisa de ajuda na cozinha? — Ofereci, olhando ao redor.Ela sorriu, agradecida.— Claro, querido. Pode cortar esses vegetais para a salada, por favor
Selene e eu fomos para a sala, e para criar um clima mais aconchegante, peguei um edredom e fechei as cortinas para dar uma amenizada na luz da rua.Enquanto eu arrumava as coisas, Selene observava com um sorriso gentil. Quando tudo estava no lugar, me juntei a ela no sofá, pronto para curtir a noite.— Agora sim, podemos relaxar um pouco. — Comentei, me jogando no sofá. Minhas mãos ainda latejavam um pouco, mas Selene já tinha feito um bom trabalho cuidando delas.Ela se sentou ao meu lado, e eu a puxei suavemente para mais perto, nos cobrindo com o edredom. Olhei nos olhos dela, um brilho de gratidão misturado com cansaço.— Fica aqui comigo, Sel. A noite ainda é longa, e eu adoraria ter você por perto. — Falei, meio manhoso.— Claro, Greg. — Ela respondeu. — Ainda está cedo, fico aqui umas horinhas.Enquanto relaxávamos no aconchego do sofá, não pude deixar de sussurrar, meio implorando:— Fica aqui comigo a noite toda, por favor. Vai ser mais fácil dormir com você ao meu lado.Sel
— 18/09/2023 — Selene Adentrei a casa dos meus pais com um misto de saudade e ansiedade. O ambiente, repleto de lembranças calorosas, contrastava com a inquietação que me trouxera até ali. "Mamãe? Papai?" chamei, minha voz ecoando pelos corredores. A casa, cheia de recordações, parecia mais silenciosa do que nunca.Meu coração deu um salto ao vê-los lá, imersos em um cenário de tranquilidade. Mamãe relaxava em uma espreguiçadeira, folheando um livro, enquanto papai nadava de um lado para o outro, fazendo braçadas suaves na água cintilante.— Mamãe, papai! — chamei, um sorriso aliviado aparecendo em meu rosto.Mamãe ergueu os olhos do livro, um sorriso se formando ao me ver.— Selene, querida! Você veio nos visitar. — Ela acenou animadamente.Papai interrompeu sua natação e saiu da piscina, a água escorrendo pelo corpo bronzeado.— Filha, como vai? — Ele me abraçou, uma expressão calorosa em seu rosto.— Eu estava preocupada, não atendiam o telefone. Aconteceu algo? — perguntei, preoc
Saí da casa dos meus pais com o coração cheio de boas vibrações. A tarde tinha sido daquelas que renovam a alma, sabe? O sol se despedindo no horizonte, a sensação de pertencimento àquele lugar especial. Enquanto dirigia, relembrava as risadas compartilhadas e os momentos que aquecem o peito.No banco do passageiro, meu telefone começou a vibrar. Atendi e logo reconheci a voz empolgada da Ebony.— Sel, amiga! Como foi o rolê em família?— Incrível, Eb. Churrasco à beira da piscina, histórias engraçadas, daqueles momentos que a gente quer guardar num potinho.— Awn, que delícia! E aí, topa um jantar? Descobri um restaurante italiano novo.A proposta dela me animou. A ideia de encerrar o dia com uma boa comida e uma conversa descontraída era irresistível.— Com certeza, Eb! Estou dentro. Vamos matar essa vontade de massa italiana.Combinei de nos encontrarmos no restaurante, desliguei o telefone e segui pelas ruas, grata pelos amigos que transformam dias comuns em pequenas aventuras. A
— 03/10/2023 — Gregory DavisAcordei animado com a manhã ensolarada. O cheiro do café invadia a cozinha enquanto eu me dirigia até lá. Selene estava prestes a aparecer, então resolvi preparar um café da manhã especial para nós.A cafeteira fazia aquele som característico, e eu observava as torradas dourando na torradeira. Sabia que Selene amava um café forte e pão quente de manhã. Detalhes assim faziam parte do nosso ritual matinal.Peguei a geleia de morango, a favorita dela, e coloquei em um potinho. Morangos frescos da geladeira completavam o cenário. Queria que cada detalhe fosse perfeito, afinal, era nossa rotina especial.Enquanto arrumava a mesa, lembrava das muitas manhãs que Selene e eu compartilhamos. A risada dela enchia a casa, tornando tudo mais aconchegante. Era engraçado como pequenas tradições como essa podiam se tornar tão significativas.Com tudo pronto, ouvi a batida suave na porta. Sabia que era Selene antes mesmo de abrir. Quando ela entrou, seu sorriso iluminou o
Cheguei à frente da casa de Selene com uma ansiedade palpável. Estacionei o carro e respirei fundo antes de subir os degraus até a porta. Assim que toquei a campainha, a porta se abriu, e lá estava ela, deslumbrante como sempre.Ao entrar, meus olhos automaticamente encontraram Selene, e a visão dela tirou meu fôlego. Vestindo um elegante vestido vermelho que realçava sua beleza única, ela irradiava confiança e sofisticação.— Uau, Sel. Você está incrível! Esse vestido é perfeito em você. — Elogiei, admirando a forma como o tecido abraçava delicadamente cada curva.Ela sorriu, visivelmente feliz com o elogio.— Obrigada, Greg. Achei que poderia impressionar um pouco para a reunião, sabe?— Você sempre impressiona, não importa a ocasião. — Acrescentei, genuinamente encantado.Juntos, descemos os degraus e seguimos em direção ao carro, prontos para um almoço que prometia ser inesquecível.Abri a porta do carro para Selene, um gesto automático que sempre fazia questão de fazer. Assim que