— 13/09/2023 — Gregory Davis
Caramba, hoje foi um dia daqueles no escritório. Estou estressado até o último fio de cabelo. Essa reunião com os sócios não podia ter sido pior. As divergências estavam tão evidentes que era possível cortar o clima com uma faca. Não entendo como as coisas chegaram a esse ponto. Todos nós começamos esse projeto com a mesma visão e objetivo, mas ao longo do tempo, as prioridades e estratégias foram se desviando. Resultado? Uma sala de reuniões cheia de egos inflados e ninguém disposto a ceder. Brigar com sócios é como brigar com a própria sombra. Você se cansa, mas ela nunca deixa de estar lá, te seguindo em todos os lugares. Hoje, porém, eu não estava com paciência para diplomacia. Algumas verdades precisavam ser ditas, mesmo que doessem. Sentei-me em minha ampla mesa, as linhas de expressão marcando minha testa enquanto analisava os relatórios financeiros da empresa. O estresse e a tensão pairavam no ar, e eu podia sentir a pressão aumentando a cada minuto. Alguns dos sócios estavam discutindo acaloradamente sobre estratégias de mercado, enquanto outros expressavam preocupações sobre o futuro da empresa. Tentei manter a calma, mas a frustração começou a tomar conta de mim. — Precisamos de uma abordagem mais agressiva! Não podemos ficar parados enquanto nossos concorrentes nos ultrapassam! — Exclamou um dos sócios, batendo na mesa. Respirei fundo antes de responder, tentando controlar a raiva que fervia dentro de mim. — Não podemos tomar decisões impulsivas. Precisamos de uma estratégia sólida e sustentável. Não vou sacrificar a estabilidade da empresa por movimentos precipitados. — Falei com firmeza. A reunião continuou, mas a tensão persistia. Outros sócios expressaram suas opiniões, alguns concordando com a abordagem agressiva, enquanto outros apoiavam uma estratégia mais cautelosa. A sala estava repleta de vozes, cada uma clamando por atenção. — Greg, você precisa entender que o mercado é dinâmico. Se não nos adaptarmos rapidamente, vamos ficar para trás! — Disse um dos sócios mais jovens, tentando argumentar seu ponto de vista. Eu ponderava cada palavra, consciente da complexidade da situação. Cada decisão teria impactos significativos, e encontrar o caminho certo não era uma tarefa fácil. — Não estou dizendo para ficarmos parados, mas precisamos de uma abordagem equilibrada. Vamos analisar todas as opções antes de tomar uma decisão. — Insisti, tentando manter a objetividade. Conforme a discussão continuava, a frustração aumentava. Eu buscava maneiras de conciliar as diferentes perspectivas, mas a pressão só intensificava. Após a tensa reunião, busquei um momento de reflexão em minha sala. A decisão pendia sobre nossos ombros, e eu sabia que precisava encontrar soluções que impulsionassem a empresa de maneira equilibrada. Decidi abrir espaço para novas perspectivas e abordagens mais modernas. Contratar novos designers e arquitetos com uma visão inovadora poderia ser a chave para enfrentar os desafios do mercado dinâmico. A conversa sobre essa mudança começou a tomar forma entre os sócios. — Acredito que precisamos rejuvenescer nossa equipe. Trazer mentes frescas pode nos proporcionar uma abordagem mais alinhada com as demandas do mercado atual. — Compartilhei minha visão com os sócios. Alguns deles concordaram, vendo a importância de incorporar uma perspectiva mais moderna ao nosso time. Outros expressaram preocupações sobre a transição e asseguraram que a qualidade e a reputação da empresa não fossem comprometidas. — Não se trata de abandonar nossos princípios, mas de evoluir com o tempo. Acredito que essa mudança pode fortalecer nossa posição no mercado. — Argumentei, buscando o consenso. Após uma discussão mais detalhada, concordamos em explorar a possibilidade de contratar novos talentos e proporcionar uma transição gradual na equipe. O desafio de equilibrar tradição e inovação estava lançado, mas eu acreditava que era o caminho certo para garantir o sucesso futuro da empresa. Com o entendimento gradual entre os sócios sobre a importância de incorporar novos talentos, decidi encerrar a reunião. Era crucial dar espaço para que as propostas amadurecessem e para que cada um refletisse sobre os próximos passos. — Agradeço a todos por suas valiosas contribuições. Vamos considerar cuidadosamente as opções discutidas hoje. Farei uma análise mais aprofundada e convocarei uma nova reunião em breve para definirmos os detalhes da implementação. — Anunciei, tentando transmitir confiança. Os sócios assentiram, e a sala se dispersou lentamente, cada um ponderando sobre as possibilidades apresentadas. Sabia que o desafio estava longe de terminar, mas acreditava na capacidade da equipe de enfrentar as mudanças necessárias. Enquanto os últimos membros se retiravam, permaneci na sala, mergulhado em pensamentos sobre o futuro da empresa. Sabia que as decisões a serem tomadas seriam cruciais, e a responsabilidade pesava sobre meus ombros. No entanto, estava determinado a conduzir a empresa por um caminho que combinasse tradição e inovação, garantindo um futuro próspero. Após encerrar a reunião, deixei escapar um suspiro cansado enquanto recolhia os documentos espalhados pela mesa. A responsabilidade de liderar uma empresa renomada não vinha sem seus desafios, e a batalha constante entre tradição e inovação continuava a me desgastar. Enquanto me recostava na cadeira, o telefone na mesa tocou, interrompendo meus pensamentos. Com certa hesitação, atendi, sem olhar para o identificador de chamadas. — Alô? Uma voz calorosa e familiar respondeu do outro lado da linha. — Gregory, meu querido! Como você está? — Era minha mãe, cuja voz transmitia carinho e preocupação. — Mãe, estou bem. Apenas lidando com as pressões do trabalho. Como vai a senhora? Ela suspirou, uma mistura de orgulho e preocupação em sua voz. — Você sabe como é, filho. Preocupada com você. — Preocupada, mamãe? — Sim! Selene estava aqui em casa hoje, disse que você anda trabalhando muito e está super estressado. A menção do nome de Selene despertou minha curiosidade e, ao mesmo tempo, uma pontada de surpresa. — Selene esteve aí? O que ela disse exatamente? — Oh, querido, não precisa se preocupar. Ela só estava preocupada com você, assim como eu. Acha que está exagerando nas horas de trabalho? Pausando por um momento, pensei sobre as palavras de minha mãe. Selene sempre teve um jeito de se preocupar, e talvez fosse hora de considerar as consequências do ritmo frenético que eu estava mantendo. — Talvez elas tenham razão. Vou tentar equilibrar as coisas. Como estão as coisas aí em casa? — Ah, estamos indo bem por aqui. Seu irmão e a Ebony planejam trazer as crianças para uma visita no final de semana. A propósito, você tem feito planos para o próximo sábado? — Ainda não defini meus planos, mãe. Tenho algumas coisas para resolver, mas tentarei me organizar para passarmos um tempo juntos. — Respondi, tentando disfarçar a incerteza em minha voz. — Isso seria ótimo, querido. A família toda reunida é sempre especial. Venha, por favor. — Eu vou tentar, mamãe! — Não, querido! Você vai vir. A família precisa estar junta de vez em quando. Será maravilhoso ter todos em casa. Estou ansiosa para isso. — Está bem, mãe. Vou me esforçar para estar aí no sábado. Até lá, cuide-se! Encerramos a ligação, e por um momento, senti um calor reconfortante. A perspectiva de passar um tempo com a família trouxe uma sensação de equilíbrio que eu precisava desesperadamente. Cansado e com a mente ainda repleta de preocupações, encerrei a conversa com minha mãe e olhei para os papéis na minha mesa. A exaustão era palpável, e eu sabia que precisava de um descanso. — Laura, estou indo para casa. Por favor, cancele todas as minhas reuniões da tarde. Digo deixando minha empresa, e indo para minha casa, finalmente descansar.— 15/09/2023 — Gregory DavisAo entrar na casa da minha mãe, o cheiro acolhedor de comida caseira preenchia o ar. A sala estava iluminada, e risadas vindas da cozinha indicavam que a noite prometia ser agradável.— Greg, finalmente! — Meu irmão, Gael, exclamou, levantando-se do sofá onde conversava com Ebony, sua esposa.— Ei, maninho! — Ebony acenou com um sorriso caloroso.As crianças, Kai e Adrian, correram em minha direção, seus rostos iluminados de alegria.— Tio Greg! — Kai gritou, abraçando minhas pernas.— Oi, pequenos! — Sorri ao me abaixar para abraçá-los.Minha mãe, com um sorriso afetuoso, apareceu na entrada da cozinha.— Greg, que bom que chegou! Estávamos ansiosos por sua presença.— Oi, mãe. Oi, Elaine. — Cumprimentei minha prima, que estava ajudando na cozinha.— Greg, querido! — Minha mãe me abraçou ternamente.— Mãe, precisa de ajuda na cozinha? — Ofereci, olhando ao redor.Ela sorriu, agradecida.— Claro, querido. Pode cortar esses vegetais para a salada, por favor
Selene e eu fomos para a sala, e para criar um clima mais aconchegante, peguei um edredom e fechei as cortinas para dar uma amenizada na luz da rua.Enquanto eu arrumava as coisas, Selene observava com um sorriso gentil. Quando tudo estava no lugar, me juntei a ela no sofá, pronto para curtir a noite.— Agora sim, podemos relaxar um pouco. — Comentei, me jogando no sofá. Minhas mãos ainda latejavam um pouco, mas Selene já tinha feito um bom trabalho cuidando delas.Ela se sentou ao meu lado, e eu a puxei suavemente para mais perto, nos cobrindo com o edredom. Olhei nos olhos dela, um brilho de gratidão misturado com cansaço.— Fica aqui comigo, Sel. A noite ainda é longa, e eu adoraria ter você por perto. — Falei, meio manhoso.— Claro, Greg. — Ela respondeu. — Ainda está cedo, fico aqui umas horinhas.Enquanto relaxávamos no aconchego do sofá, não pude deixar de sussurrar, meio implorando:— Fica aqui comigo a noite toda, por favor. Vai ser mais fácil dormir com você ao meu lado.Sel
— 18/09/2023 — Selene Adentrei a casa dos meus pais com um misto de saudade e ansiedade. O ambiente, repleto de lembranças calorosas, contrastava com a inquietação que me trouxera até ali. "Mamãe? Papai?" chamei, minha voz ecoando pelos corredores. A casa, cheia de recordações, parecia mais silenciosa do que nunca.Meu coração deu um salto ao vê-los lá, imersos em um cenário de tranquilidade. Mamãe relaxava em uma espreguiçadeira, folheando um livro, enquanto papai nadava de um lado para o outro, fazendo braçadas suaves na água cintilante.— Mamãe, papai! — chamei, um sorriso aliviado aparecendo em meu rosto.Mamãe ergueu os olhos do livro, um sorriso se formando ao me ver.— Selene, querida! Você veio nos visitar. — Ela acenou animadamente.Papai interrompeu sua natação e saiu da piscina, a água escorrendo pelo corpo bronzeado.— Filha, como vai? — Ele me abraçou, uma expressão calorosa em seu rosto.— Eu estava preocupada, não atendiam o telefone. Aconteceu algo? — perguntei, preoc
Saí da casa dos meus pais com o coração cheio de boas vibrações. A tarde tinha sido daquelas que renovam a alma, sabe? O sol se despedindo no horizonte, a sensação de pertencimento àquele lugar especial. Enquanto dirigia, relembrava as risadas compartilhadas e os momentos que aquecem o peito.No banco do passageiro, meu telefone começou a vibrar. Atendi e logo reconheci a voz empolgada da Ebony.— Sel, amiga! Como foi o rolê em família?— Incrível, Eb. Churrasco à beira da piscina, histórias engraçadas, daqueles momentos que a gente quer guardar num potinho.— Awn, que delícia! E aí, topa um jantar? Descobri um restaurante italiano novo.A proposta dela me animou. A ideia de encerrar o dia com uma boa comida e uma conversa descontraída era irresistível.— Com certeza, Eb! Estou dentro. Vamos matar essa vontade de massa italiana.Combinei de nos encontrarmos no restaurante, desliguei o telefone e segui pelas ruas, grata pelos amigos que transformam dias comuns em pequenas aventuras. A
— 03/10/2023 — Gregory DavisAcordei animado com a manhã ensolarada. O cheiro do café invadia a cozinha enquanto eu me dirigia até lá. Selene estava prestes a aparecer, então resolvi preparar um café da manhã especial para nós.A cafeteira fazia aquele som característico, e eu observava as torradas dourando na torradeira. Sabia que Selene amava um café forte e pão quente de manhã. Detalhes assim faziam parte do nosso ritual matinal.Peguei a geleia de morango, a favorita dela, e coloquei em um potinho. Morangos frescos da geladeira completavam o cenário. Queria que cada detalhe fosse perfeito, afinal, era nossa rotina especial.Enquanto arrumava a mesa, lembrava das muitas manhãs que Selene e eu compartilhamos. A risada dela enchia a casa, tornando tudo mais aconchegante. Era engraçado como pequenas tradições como essa podiam se tornar tão significativas.Com tudo pronto, ouvi a batida suave na porta. Sabia que era Selene antes mesmo de abrir. Quando ela entrou, seu sorriso iluminou o
Cheguei à frente da casa de Selene com uma ansiedade palpável. Estacionei o carro e respirei fundo antes de subir os degraus até a porta. Assim que toquei a campainha, a porta se abriu, e lá estava ela, deslumbrante como sempre.Ao entrar, meus olhos automaticamente encontraram Selene, e a visão dela tirou meu fôlego. Vestindo um elegante vestido vermelho que realçava sua beleza única, ela irradiava confiança e sofisticação.— Uau, Sel. Você está incrível! Esse vestido é perfeito em você. — Elogiei, admirando a forma como o tecido abraçava delicadamente cada curva.Ela sorriu, visivelmente feliz com o elogio.— Obrigada, Greg. Achei que poderia impressionar um pouco para a reunião, sabe?— Você sempre impressiona, não importa a ocasião. — Acrescentei, genuinamente encantado.Juntos, descemos os degraus e seguimos em direção ao carro, prontos para um almoço que prometia ser inesquecível.Abri a porta do carro para Selene, um gesto automático que sempre fazia questão de fazer. Assim que
A casa de Ebony estava impregnada de uma energia contagiante quando chegamos. O som de risadas, o aroma tentador do churrasco, e as crianças correndo pelo quintal criavam um cenário de pura alegria. Era um daqueles momentos que fazem você esquecer as preocupações do mundo lá fora.Ao chegarmos à área da piscina, o clima era descontraído e animado. O sol mergulhava lentamente no horizonte, pintando o céu com tons vibrantes. Gael e eu estamos na churrasqueira, pois meu irmão é o melhor em assar as carnes e eu o melhor em comer elas. Logo Kai corre até mim e eu o ergo. — Olá, meu pequeno campeão!— E então, irmão, o que achou dessa costela? — Gael perguntou, virando a carne suculenta.— Incrível, como sempre. Você é o mago das churrasqueiras, Gael. Deveria abrir um restaurante. — Brinquei, saboreando a deliciosa costela.— Quem sabe um dia, quando eu me aposentar da construção. — Gael riu.Enquanto aproveitávamos as comidas preparadas por Gael, Selene e Ebony se aproximaram, cada uma co
— 08/11/2023 — Selene— Jô, você se importa de pegar o pó de café e a canela? — Pedi para minha irmã que logo atendeu meu pedido. Jollene levantou uma sobrancelha, aceitando a tarefa com um gesto teatral de sua mão.A manhã se desenrolava em tons suaves na minha casa, preenchida pelo aroma acolhedor do café e pela companhia alegre da minha irmã, Jollene. Sentadas à mesa da cozinha, compartilhávamos risadas enquanto saboreávamos nossos cafés.— Então, Sel, como estão as coisas com o Gregory? — Jollene perguntou, um brilho travesso nos olhos.Um sorriso escapou enquanto eu mexia o açúcar no meu café. — Estamos bem, Jô. Ele tem sido incrível, apoiando minhas decisões e me ajudando com ideias para os cenários do filme. A propósito, lembra-se do Marco, o ator?Jollene arqueou uma sobrancelha, sinalizando que eu tinha toda a sua atenção.— Claro, aquele com quem você está trabalhando agora?Concordei com um aceno de cabeça, ansiosa para compartilhar os desenvolvimentos.— Exatamente. Esta