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Capítulo 3° Chef Àllison Lewis 🍽

Passaram-se mais alguns minutos e a Állison continuou focada mexendo o caldo da panela, enquanto a mim, estava concluindo o corte dos temperos, só estava a espera dela pedir os temperos para eu jogar alguma gracinha para ela ouvir minha voz e puder me vê melhor já que ela só deve ter me visto de relance por esta mega concentrada.

Àllison havia parado de mexer no caldo da panela, pensei que esse seria o momento, mas acabou que a loirinha não se virou pra mim como planejado, em vês disso foi para outra bancada indo buscar outro ingrediente.

"Poxa Állison!"

Jogou na panela o que tinha no recipiente e só depois disso... até tomei um susto quando ela finalmente se virou em minha direção.

- Os ingredientes por favor. - Pede com educação.

- Como quiser amor. - Entrego. Ela pega e antes de jogar na panela, põe os ingredientes na bancada, se vira novamente, ergue o cenho e diz não acreditando que eu de fato fiz isso.

- Renzo! Eu sei que você está com saudades, eu também estou, mas.... O que você tá fazendo aqui!? - Tenta conter sua voz ao máximo.

- Não é óbvio? Vim aqui cozinhar, comer....

- Olho com certa malícia e meus olhos descem pelo seu corpo, se eu não estivesse com máscara ela poderia ver minha língua passeando nos meus lábios.

- Muito engraçadinho, você não perde uma. - Tiro a máscara para revelar meu sorriso que eu sei que ela acha sexy e confirmo que eu sei que não perco nenhuma oportunidade.

- Já pensou se o meu chefe desconfia? Você sabe que o Marcílio trabalha aqui né? - Fala baixinho parecendo sussurros, sinto a tensão dela e acho muito sexy. - Só me deixa eu trabalhar, prometo que compenso em casa, agora me espera lá fora antes que eu perca o emprego. - Completou.

- Podemos cozinhar juntos, sabe que sou bom. - Àllison solta um ar de cansaço e dá o braço a torcer.

- Você não vai desistir, não é? Muito bem, me mostre dos seus dotes culinários, se a comida sair péssima, digo que a culpa foi sua e você vai ser demitido antes de ser contratado. - Ela ergue a faca para mim, acabo rindo da ameaça dela e estendo a mão pedindo calma. Mesmo de máscara, posso sentir que ela está sorrindo e gostando de me ver aqui, apesar de ser um risco.

Não escondo meu sorriso e digo confirmando: - Tudo bem amor.

- Estamos em ambiente de trabalho, por isso me chame de chefe Àllison Lewis. - Até levantou o queixo em sinal de orgulho e depois se virou para voltar a cozinhar, mas assim que ela fez isso, olhei os arredores e dei um tapa discreto em sua bunda, deu até pra ouvir um suspiro vindo dela que soou sexy pra caralho. Cheguei no ouvido dela e ameacei: - Se você continuar assim, verá a punição que vou dá a você mais tarde - Suspirou novamente, apoiando suas mãos na mesa e antes que me afastasse, ela segurou no meu pau e me respondeu mantendo o tom baixinho e sedutor: - Estou sendo uma garota malvada senhor Marcellus?

" Allison você me paga."

Mordi o pescoço dela antes de me afastar e bancar uma de cozinheiro, murmurei um está fodida em minhas mãos e ela tirou sua máscara e lançou um beijo pra mim debochando do meu aviso.

(...)

Depois que ela terminou com o prato que estava fazendo, outro pedido chegou, esse sim trabalhamos juntos, cada um com uma parte, mas como já devem ter noção, em qualquer oportunidade provocava com minhas carícias discretas ou dizendo que ia pegar algo e na verdade só queria apertar a cintura dela ou a bunda, e caralhos, é enorme que só de está comentando isso me dá água na boca e vontade de fodê-la.

Não somente eu provoquei, pois Àllison tratou de descontar, passando suas mãos pelo meu peitoral sempre que podia, me atrapalhando com seus gestos devassos, convidativos para eu invadir o seu ser.

Uma gota de suor desceu pela minha testa e eu pude ouvir ela rindo, era difícil estar me segurando e não agarrá-la. Para piorar, deixou sua máscara abaixada justamente para eu ver melhor suas feições, sua boca.... mas isso não foi nada comparada a quando ela ajoelhou para pegar um objeto, mas nesse pegar no armário, começou a roçar sua cabeça em minha extremidade, olhei pra trás com medo de alguém vê, mas ela foi rápida e não deixou de se erguer arrastando suas mãos delicadas e libertinosas pelo meu corpo.

- Tenho certeza que essa panela vai servir.

- Ela me olha como se não tivesse feito nada, põe seu dedo na boca revirando os olhos, sorrindo após essa ação provocadora e safada. Apenas sorri de canto, olhei bem para ela, se for esperta saberá o que farei quando tiver chances.

Alguns minutos depois, os pratos estavam montados e prontos para serem entregues, fiquei até com um frio na barriga com medo de não gostarem, até porque, se gostarem posso botar currículo e começar a transar com a Állison no trabalho, digo, trabalhar ao lado dela, mas no fim das contas após alguns minutos de espera, o chefe da equipe de cozinha veio até nossa bancada elogiando e fazendo aquele gesto que a comida ficou suculenta, ou seja, se a carreira de psicólogo não engrena-se, a área de gastronomia bateria na minha porta, talvez em algum universo paralelo o meu eu dessa realidade seja cozinheiro, mas são muitas variáveis e possibilidades, todavia, prefiro a realidade que tenho a loirinha ao meu lado que toda vez que me vem à mente o rosto dela, fico bobo e ao mesmo tempo com água na boca.

Colocamos os pratos e limpamos o nosso balcão e ela se virou para mim, mantendo uma certa discrição.

- Parece que somos uma bela dupla até aqui, amor... - Ela fala a palavra "amor" tão baixinho que soa até fofo.

- Que isso chefe Àllison Lewis, cadê o profissionalismo... - O alarme do relógio da cozinha toca, Àllison tira de vez sua máscara e fica me fitando por uns instantes, agora tive a certeza que a máscara ajudou muito, caso contrário o pessoal que trabalha nessa cozinha teria percebido alguma coisa entre nós...

- Estou precisando de ajuda pra tirar algumas partes do meu doma. - Não me lançou um olhar de santa, suas feições entregavam uma diaba. Colocou o pano sobre a mesa, mordeu seus lábios e foi em direção a uma sala, mas antes de entrar definitivamente, parou, e me chamou com o dedo. Olhei para todos os lados e percebi que ninguém estava vendo, por isso entrei discretamente nessa sala, era como se fosse um depósito de matérias para os ingredientes dos pratos, não era muito apertado, tinha espaço, fantasias me vieram à mente.

- Állison.... - Ela não me responde. - Você certamente sabe o que vou fazer quando te pegar loirinha.

"Esses jogos são tão excitantes."

- Vem me pegar doutor, cace sua cozinheira e sirva-se dela. - Para o azar dela, eu tenho uma boa audição, e o perfume que ela tem, é difícil de esconder, eu seria o melhor caçador se a Àllison sempre fosse minha presa. Dou mais alguns passos para causar suspense e encontro ela agachada, eu a pego pelo queixo e a pressiono contra a parede, como reação, a loirinha solta uma gargalhada bem travessa e gostosa de ouvir.

— Achei você….

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