Marcos AlbuquerqueNunca precisei correr atrás de uma mulher na minha vida e não vai ser agora que vou começar. Se ela quer distância, é distância que ela vai ter. Fica até melhor para eu cumprir a promessa que fiz ao Luís. Ainda estou aqui na festa, sentado no banco do bar, tomando o meu uísque e observando as pessoas se divertindo ao meu redor.— O que está rolando? — Gui se aproxima perguntando e se acomoda no banco ao meu lado. Levo o copo a boca e sem pressa alguma tomo um gole da minha bebida. Continuo observando as pessoas e lhe respondo com um tom seco.— Não sei do que você está falando, Guilherme. — Esvazio o meu copo em seguida e torno a enchê-lo.— Como não sabe, Marcos? E por que essa cara emburrada caramba? Nem parece que está em uma festa — comenta.— Eu não estou com a cara emburrada! — respondo irritado e dessa vez olho pra ele.— Cadê a morena? — questiona e eu desvio o meu olhar, focando na pista de dança.— Não sei de quem você está falando, Guilherme! — repito e e
— Prometeu? Prometeu para quem? — inquire ainda desconfiada.— Para o Luís.— Filho de uma... Por que ele pediria isso pra você? — indaga com interesse, mas eu sei que ainda não está acreditando em mim.— Ele tem medo de atrapalharmos o relacionamento dele com a Ana. — falo de uma vez e ela balbucia.— Então, você não é? — Mônica parece atordoada e eu me atrevo a dar um meio sorriso.— Não. — Mônica me olha por um tempo, parece pensar no que acabei de falar.— Ok, eu já entendi. — fala se levantando do sofá e erguendo as mãos em sinal de paz. — Agora, você pode me levar de volta? — pergunta segurando seus materiais que estavam largados em cima do meu sofá. O quê, nem pensar! Penso indignado.— Como assim te levar de volta, Mônica? — Eu quase grito a indagação.— Eu tenho faculdade, Marcos Albuquerque e eu levo isso muito a sério. Inclusive eu já perdi.... — Ela mal começa a falar e eu a surpreendo a puxando para os meus braços e a beijo com muita vontade. Que porra de faculdade que na
Mônica SampaioSabe quando tudo dentro de você parece que está de cabeça para baixo? Pois é, assim que a minha vida está agora. Minha amiga está no hospital e ainda em coma induzido. Tem um cara gostoso no meu pé que eu quero manter bem longe de mim, e para pior a situação estou correndo feito uma louca com o excesso de trabalho na empresa e os incontáveis trabalhos da faculdade e eu ainda tenho que conciliar tudo isso dando um pouco de atenção para Isabelly, para o meu pai e ainda tenho que visitar a Ana no hospital. Eu a vejo pelo menos duas vezes por dia. Durante o meu horário de almoço e quando saio da faculdade. Essa manhã recebi o telefonema que me fez sorri. A Ana finalmente acordou do coma.— Você nos deu um grande susto, dona Ana! — digo assim que a vejo acordada na cama ao lado do seu chefinho. — Como está se sentindo? — procuro saber e lhe beijo a testa que ainda está com algumas escoriações. A Ana é mais do que a minha melhor amiga, ela é como uma irmã pra mim. Saber desse
Ele ainda está de pé na minha frente, me olhando a espera de que eu diga alguma coisa e como não esboço nenhuma reação, ele continua. — Bom, é que como você disse que estava muito sobrecarregada e não ia sair para almoçar, eu tomei a liberdade de trazer o almoço até você. Espero que não se importe — diz enquanto tira algumas bandejas de isopor de dentro das sacolas, as arrumando sobre a mesinha de centro.— Hã, é... — pigarreio antes de falar. — Não, tudo bem! — Me pego dizendo e me levantando da minha cadeira. — O que você trouxe? Confesso que estou surpresa com a minha reação e com o sorriso estampado na minha cara também.— Comida chinesa, você gosta? Se não gostar, eu posso pedir outra coisa.— Adoro comida chinesa! — digo o interrompendo. Me aproximo dele para olhar a comida, sentindo o cheiro maravilhoso que vem dela. Marcos se acomoda no tapete e eu faço o mesmo, me sentando de frente pra ele. Depois me estende uma caixinha e eu a pego. O singelo toque do seu dedo em minha mão
Marcos AlbuquerqueDepois daquele almoço no escritório da minha morena... Caralho! O quê que eu estou dizendo? Minha morena? Não vai por aí Marcos. Me repreendo. Suspiro audível. Como estava dizendo, depois daquele almoço com a morena, adeus concentração no trabalho. Não consegui focar em mais nada a não ser na noite que teremos em meu barco. Cacete!!! Não posso vacilar com ela. Tá na cara que Mônica é uma mulher diferente das outras. Portanto, tudo tem que está perfeito. Deixo as reuniões por conta do Luís e os documentos e contratos se acumulam como pilhas sobre a minha mesa. Há uma ansiedade se acumulando dentro de mim... Um nervosismo que não entendo. Pego o meu telefone e começo a fazer alguns telefonemas importantes... Importantes para essa noite, claro. Fecho os olhos levando as mãos ao rosto e me pergunto, que porra está acontecendo comigo? Nunca fui de perder a cabeça por causa de uma mulher, nunca precisei correr atrás delas, elas que sempre correram atrás de mim e definitiv
— Mônica, sei que eu programei uma conversa com você essa noite, mas eu não estou aguentando mais esperar morena. — Não esperei ela dizer nada e tomei a sua boca em um beijo nada calmo e cálido e não demorou muito para esse beijo se enchesse de fúria, de desejo, de paixão e de tesão. A minha língua invadiu a sua boca com pressa, com gana... Guio o seu corpo delicioso junto com o meu até encontrar a parede mais próxima e imprensá-la ali mesmo. Minhas mãos ávidas escorregam palas suas costas e vão para suas coxas grossas, subindo lentamente para sua bunda e as suas mãos vão para os meus cabelos, me puxando mais para si. Paro o beijo por alguns instantes para poder olhá-la, estamos ofegantes e o desejo lancinante e febril chega a ser palpável entre nós dois. Eu a quero. Quero muito, mas por algum motivo, o meu corpo, mente e alma não tem pressa alguma em possuí-la. — Calma aí, morena. — falo com dificuldade. — Essa noite eu sou todo seu. — Um sorriso safado surge nos meus lábios e a minh
Tomo a sua boca carnuda e a beijo com desejo, com paixão, com fúria e ela corresponde com a mesma intensidade. Dessa vez não há delicadeza, nem calmaria, nem a espera... Eu a quero de novo e é só isso que me interessa. Viro o seu corpo bruscamente contra uma parede molhada. Suas mãos se apoiam no azulejo frio e molhado do box e o seu rosto fica colado lá também. Seguro firme o seu quadril, e a sua bunda fica deliciosamente empinada para mim. Não resisto e dou-lhe dois tapas seguros no globo redondo e moreno e depois puxo seus quadris em minha direção, entrando na minha menina mais uma vez e merda!! Me sinto em casa. Pensar isso me causa medo, pânico. Não é normal isso acontecer. E mais uma vez me pego jogando os meus medos e receios para trás, para bem longe e me concentro no momento. O resto vem depois. Escorrego delicioso para dentro dela e ali faço amor sem pressa alguma, saboreando o seu corpo como deve ser, e mais uma vez o orgasmo nos rompe nos deixando sem forças, sem fala. Ter
Mônica SampaioO que eu faço comigo? Durante esses quase quatro anos de faculdade, eu nunca faltei uma aula na minha vida e depois que o gostoso do Marcos cruzou o meu caminho, eu já faltei dois dias seguidos. Pior ainda, nunca fui de dormir com um ficante e até isso ele conseguiu de mim. Droga! Não posso me deixar levar desse jeito. Depois de uma manhã corrida aqui no escritório, agora estou colocando minhas atividades curriculares em dia. Não posso estragar tudo, justo na etapa final. Passar o dia inteiro trancada no escritório é o fim! Vamos ter que planejar um calendário para esses encontros, não dá pra ficarmos juntos como fizemos na noite passada. Pelo menos deixei bem claro para ele que não quero compromisso sério e o bom é que ele entendeu e o mais importante ainda, ele aceitou isso. A semana passou correndo e esse final de semana promete. As meninas estão animadíssimas, porque nós resolvemos mudar o cenário dos nossos encontros e dessa vez nosso alvo será um luau em uma das p