Ele ainda está de pé na minha frente, me olhando a espera de que eu diga alguma coisa e como não esboço nenhuma reação, ele continua. — Bom, é que como você disse que estava muito sobrecarregada e não ia sair para almoçar, eu tomei a liberdade de trazer o almoço até você. Espero que não se importe — diz enquanto tira algumas bandejas de isopor de dentro das sacolas, as arrumando sobre a mesinha de centro.— Hã, é... — pigarreio antes de falar. — Não, tudo bem! — Me pego dizendo e me levantando da minha cadeira. — O que você trouxe? Confesso que estou surpresa com a minha reação e com o sorriso estampado na minha cara também.— Comida chinesa, você gosta? Se não gostar, eu posso pedir outra coisa.— Adoro comida chinesa! — digo o interrompendo. Me aproximo dele para olhar a comida, sentindo o cheiro maravilhoso que vem dela. Marcos se acomoda no tapete e eu faço o mesmo, me sentando de frente pra ele. Depois me estende uma caixinha e eu a pego. O singelo toque do seu dedo em minha mão
Marcos AlbuquerqueDepois daquele almoço no escritório da minha morena... Caralho! O quê que eu estou dizendo? Minha morena? Não vai por aí Marcos. Me repreendo. Suspiro audível. Como estava dizendo, depois daquele almoço com a morena, adeus concentração no trabalho. Não consegui focar em mais nada a não ser na noite que teremos em meu barco. Cacete!!! Não posso vacilar com ela. Tá na cara que Mônica é uma mulher diferente das outras. Portanto, tudo tem que está perfeito. Deixo as reuniões por conta do Luís e os documentos e contratos se acumulam como pilhas sobre a minha mesa. Há uma ansiedade se acumulando dentro de mim... Um nervosismo que não entendo. Pego o meu telefone e começo a fazer alguns telefonemas importantes... Importantes para essa noite, claro. Fecho os olhos levando as mãos ao rosto e me pergunto, que porra está acontecendo comigo? Nunca fui de perder a cabeça por causa de uma mulher, nunca precisei correr atrás delas, elas que sempre correram atrás de mim e definitiv
— Mônica, sei que eu programei uma conversa com você essa noite, mas eu não estou aguentando mais esperar morena. — Não esperei ela dizer nada e tomei a sua boca em um beijo nada calmo e cálido e não demorou muito para esse beijo se enchesse de fúria, de desejo, de paixão e de tesão. A minha língua invadiu a sua boca com pressa, com gana... Guio o seu corpo delicioso junto com o meu até encontrar a parede mais próxima e imprensá-la ali mesmo. Minhas mãos ávidas escorregam palas suas costas e vão para suas coxas grossas, subindo lentamente para sua bunda e as suas mãos vão para os meus cabelos, me puxando mais para si. Paro o beijo por alguns instantes para poder olhá-la, estamos ofegantes e o desejo lancinante e febril chega a ser palpável entre nós dois. Eu a quero. Quero muito, mas por algum motivo, o meu corpo, mente e alma não tem pressa alguma em possuí-la. — Calma aí, morena. — falo com dificuldade. — Essa noite eu sou todo seu. — Um sorriso safado surge nos meus lábios e a minh
Tomo a sua boca carnuda e a beijo com desejo, com paixão, com fúria e ela corresponde com a mesma intensidade. Dessa vez não há delicadeza, nem calmaria, nem a espera... Eu a quero de novo e é só isso que me interessa. Viro o seu corpo bruscamente contra uma parede molhada. Suas mãos se apoiam no azulejo frio e molhado do box e o seu rosto fica colado lá também. Seguro firme o seu quadril, e a sua bunda fica deliciosamente empinada para mim. Não resisto e dou-lhe dois tapas seguros no globo redondo e moreno e depois puxo seus quadris em minha direção, entrando na minha menina mais uma vez e merda!! Me sinto em casa. Pensar isso me causa medo, pânico. Não é normal isso acontecer. E mais uma vez me pego jogando os meus medos e receios para trás, para bem longe e me concentro no momento. O resto vem depois. Escorrego delicioso para dentro dela e ali faço amor sem pressa alguma, saboreando o seu corpo como deve ser, e mais uma vez o orgasmo nos rompe nos deixando sem forças, sem fala. Ter
Mônica SampaioO que eu faço comigo? Durante esses quase quatro anos de faculdade, eu nunca faltei uma aula na minha vida e depois que o gostoso do Marcos cruzou o meu caminho, eu já faltei dois dias seguidos. Pior ainda, nunca fui de dormir com um ficante e até isso ele conseguiu de mim. Droga! Não posso me deixar levar desse jeito. Depois de uma manhã corrida aqui no escritório, agora estou colocando minhas atividades curriculares em dia. Não posso estragar tudo, justo na etapa final. Passar o dia inteiro trancada no escritório é o fim! Vamos ter que planejar um calendário para esses encontros, não dá pra ficarmos juntos como fizemos na noite passada. Pelo menos deixei bem claro para ele que não quero compromisso sério e o bom é que ele entendeu e o mais importante ainda, ele aceitou isso. A semana passou correndo e esse final de semana promete. As meninas estão animadíssimas, porque nós resolvemos mudar o cenário dos nossos encontros e dessa vez nosso alvo será um luau em uma das p
— Porra, morena, como você é viciante! Quanto mais eu experimento, mais eu quero de você! — fala baixo e olhando em meus olhos, enquanto acaricia o meu queixo com o seu indicador, depois olha para todo o meu rosto, passando seu nariz e cheirando a minha pele. Estamos em sua cama, totalmente suados, cansados e ofegantes por causa de um recente orgasmo que quase me tira o juízo.— Eu digo o mesmo. Isso nunca aconteceu comigo antes — confesso. — Geralmente quando a brincadeira acaba, eu vou embora e... — Paro de falar assustada. Marcos percebe a minha expressão e me lança um olhar especulativo. Abruptamente eu saio debaixo dele e depois da cama, pegando as minhas roupas pelo chão.— Aonde você vai? — indaga exasperado e me lança um olhar confuso.— Tomar um banho... — falo sem ao menos olhá-lo nos olhos.— Eu vou com você. — Se oferece, mas eu faço um sinal com a mão para que ele pare de falar.— É, é melhor não, eu vou sozinha — digo constrangida e eu nem sei o porquê. Ele levanta a mão
Marcos AlbuquerqueChegar ao luau com Rodrigo foi fácil. A animação é que estava difícil. Queria a minha morena aqui comigo. Fechei os meus olhos e respirando fundo. Porra Marcos, o que há com você cara? Você nunca precisou de ninguém para se divertir e que história é essa de minha morena? Não foge do foco cara. Ela é só sexo para você e nada mais. Levo uma puta bronca do subconsciente.— Toma aí, Marcos. — Rodrigo me oferece uma cerveja me despertando. Eu seguro a garrafa e tiro a tampa a levando a boca em seguida. O líquido gelado chega a me refrescar por dentro e aos poucos vou relaxando e me enturmando. Encontro alguns amigos e algumas garotas que lançam algum charme para cima de nós. Como um predador que eu sou, as observo. São lindas..., São gostosas, mas cadê a porra do tesão? Me pergunto quando percebo que não tenho interesse em nenhuma delas. Alguns minutos depois, pego outra bebida para mim e fico ali conversando com a galera. — E aí, tá a fim de dançar? — Uma loira pergunt
— Vai pra onde? — inquiro sentindo um tipo de pânico, me sentindo abandonado e eu posso até dizer que já sinto falta do seu calor na minha cama.— Tomar um banho — responde seca. Queria muito ir com ela, mas parece que ela precisa ficar um tempo sozinha, então resolvo lhe dar esse tempo e vou para a cozinha. Entro no cômodo pensando no que fazer? O que ela gosta de comer pela manhã? E abro a geladeira para pegar alguns ingredientes para fazer alguns sanduíches e um suco de laranja. Paro o que estou fazendo quando a minha ficha começa a cair. Puta que pariu, que merda é essa? Eu trouxe a mulher para o meu apartamento e ainda fiz cobranças a ela e porra, estou cozinhando para ela agora! Engulo em seco. Isso não é bom. Isso não é nada bom! Levo as mãos ao rosto e esfrego puxando a respiração exasperado. Está na hora de acabar com essa merda! Mais que merda, Marcos!Minutos depois Mônica surge na cozinha e ela parece insegura e quase não me olha nos olhos. Ela está séria demais. Ela fala