Catarina Conti Mateo permanece parado me encarando fixo, eu engulo seco, ele está tão lindo hoje. Não consigo desviar o meu olhar do dele. C: Você precisa de alguma coisa? M: Sim, eu preciso conversar com você, mas primeiro preciso de um banheiro. C: É só seguir reto o corredor. Finalmente desvio o meu olhar e ele segue até o banheiro. Eu já imagino o que ele quer conversar, estou triste, porque infelizmente, eu não consegui outra saída, vou ter que me casar com ele. Me levanto para sair do quarto, quando o Mateo aparece na porta, me dando um susto. C: Aaiii, você quer me matar?! M: É claro que não, quero você bem viva, para podermos aproveitar bastante o nosso ano de casamento. C: Porque eu Mateo?! Porque não escolheu daquela loira aguada, que estava se oferecendo para você lá na boate?! Vejo seu olhar ficar sério, ele fecha a cara no mesmo instante. Estou olhando para ele, aguardando uma resposta. M: Quero você amanhã às 9h em minha casa. C: O que?! Não, eu não posso. Ama
Catarina Conti O Dr Esteves continua me encarando sério, eu fico olhando para ele, esperando que ele me fale se aceita ou não. Dr.: Sinto muito Dra Conti, desta vez não posso te ajudar. C: Porque Dr. Esteves?! Eu já descansei bastante, dormi ontem o dia todo e a noite também… Dr.: Dra Conti, a senhora deve se afastar do corpo clínico. Agora que vai se casar, precisa focar no seu marido e nos futuros filhos. O que?! Eu estou ficando maluca, ou ele está me demitindo?! Estou confusa, como ele sabe do casamento?! C: Como o senhor soube do casamento? Dr.: Ferdinando Bianchi e eu somos amigos de longa data. Eles são quem mais contribui, para o bom funcionamento desse hospital Dra Conti. Eu achei que sabia disso, já que irá se casar com o Dom Mateo. C: Eu não vou me casar. Levanto da sala e saio furiosa, o Mateo passou dos limites. Onde já se viu pedir para o pai, usar da amizade com o dr Esteves, para me demitir! Eu não devia ter mandado recado pelos capachos dele, eu de
Catarina ContiEntro em casa, a vovó está sentada assistindo TV, quando me vê ela me olha espantada, fico confusa.C: Não estava me esperando? Não vai me dizer, que o seu querido já te convenceu, que eu vou morar com ele?!B: Ja era para você estar lá! Se eu fosse você não perderia tempo e me entregaria logo para ele. O homem é bonito, é cheiroso e é muito galante. Eu vi o jeito que ele segurou em sua cintura no dia que estava aqui, ele tem pegada.Agora sou eu que olho para ela espantada, onde está a minha avó recatada?! O que o Mateo fez com ela?!B: Não me olhe assim, eu já tive a sua idade, estava namorando seu avô e muito satisfeita com o desempenho dele!C: VOVÓ!!Faça uma careta para ela, a safadinha só dá risada, parece que lembrando das coisas que fizeram. Eu devo ser um alienígena, até a vovó já fazia sexo e eu não. Estou começando a ficar curiosa, como são essas sensações que elas tanto falam.Naquele dia da boate, o Mateo estava me deixando doida de desejo para senti-lo e
Catarina Conti Quando estou passando pelo corredor, ouço a vovó dando risadas, paro e começo ouvir do que ela está rindo. M: Dona Brígida, a senhora é a melhor pessoa do mundo. Não sabe como eu queria ter alguém como a senhora! O Mateo já chegou aqui?! Quem ouve ele falando assim, não imagina o ser autoritário que ele é. B: Eu sei que você já sofreu muito na vida meu filho, mas se abrir o seu coração, a Cat te dará muito amor. E saiba também que essa velha está aqui para te ouvir! M: Eu não sei amar dona Brígida. O meu casamento com a Catarina, será somente negócios. Olha ele dando as caras aí, agora sim ele assumiu o que quer. Negócios, negócios e negócios! Ele só pensa nisso, não tem outro assunto com o Mateo se não for negócios. Caminho até o banheiro, faço as minhas higienes, bem tranquila. Já que ele está aqui, vai ter que me esperar. Volto para o meu quarto, coloco um vestido mais soltinho ao corpo, na cor azul claro. Deixo o meu cabelo semi preso, passo somente um batom
Catarina Conti Me aproximo ainda mais do Mateo, nossas bocas estão a pouquíssimos centímetros de distância. C: Ou você aceita meus critérios… ou não terá casamento. Mateo endireita a sua postura, ficando em pé novamente, mas não deixa de me provocar. M: Você não está em condições de exigir nada, Catarina. Já que ele quer assim, então assim será. Eu me levanto da cadeira, ficando em pé na sua frente. Olho fundo nos seus olhos, sinto que ele está um pouco desestabilizado. C: Ok, é você quem sabe! Me viro de costa para ele, para sair da sala, mas o Mateo foi rápido. Ele me segurou pelo braço, eu virei para olhar e ele me puxou para ele. Nossos corpos se chocaram um contra o outro e eu acabei soltando um gemido involuntário. M: Sente-se! Eu acabei mordendo o canto do meu lábio, tentando segurar o sorriso. Mateo olha para os meus lábios e engole seco. Olho para o meu braço, onde ele está apertando, Mateo percebe e me solta. Sento novamente na cadeira em que eu estava e o Mateo se
Mateus Bianchi A Catarina está querendo testar a minha paciência, acho que ela tirou os dias para me irritar. Ontem e hoje ela só está me contrariando, ela fez várias mudanças no nosso contrato de casamento, discordou de quase todas as cláusulas. Ela me fez concordar com uma cláusula, onde eu sou obrigado a ser fiel a ela, eu não posso me envolver com ninguém, durante esse ano que passaremos casados. A atrevida ainda pediu para acrescentar outra cláusula, que eu não posso tocar nela sem permissão. Eu vou enlouquecer, estou começando a achar que fiz um péssimo negócio, escolhendo essa mulher teimosa para se casar comigo. A Catarina é esperançosa, ela é muito atraente e sabe o poder que tem sobre os homens. Ela começou a me provocar, mas eu não deixei barato. Ela insistiu na provocação, eu quase a joguei nesse sofá e a tomei para mim. Quando ela foi sair da minha sala, vi que jogou algo no chão, a safada abaixou para pegar, mas deixou a bunda empinada, me dando uma visão perfeita d
Catarina Conti Eu voltei para casa, claro que os brutamontes me levaram. Chegando em casa eu contei a vovó, tudo o que aconteceu na mansão, ela ficou feliz de saber que ele cedeu as minhas objeções. B: Tá vendo minha filha, eu falei que se você tiver jeitinho, ele vai fazer todos os seus desejos. C: Ah vovó… também não é para tanto. O Mateo só aceitou, porque eu ameacei não me casar e não aceitar toda essa proposta maluca. Ela dá uma risada gostosa, eu acabo sorrindo de vê-la assim feliz. A vovó é a única pessoa que eu tenho, ela sempre me apoia e me ajuda em tudo. C: precisamos arrumar nossas malas vovó. Pela pressa que ele está, para eu assinar logo esse contrato, acredito que amanhã mesmo, já tenhamos que nos mudar. B: Você vai se mudar meu amor, eu vou continuar aqui, claro se o Mateo deixar. C: Vovó essa casa é sua, ele não tem que deixar nada. Eu só estou me casando com ele, para tê-la de volta, se ele não cumprir com a parte dele do contrato, eu encerro esse acordo. Ela
Catarina Conti Ele abre a porta, está usado somente a bermuda, vejo que ele ainda está meio tonto, eu ajudo ele ir até o meu quarto. Coloco ele deitado na minha cama, ela é de casal, mas não sei se vou conseguir dormir, com ele assim do meu lado. C: Fica quieto aqui, que eu vou buscar um pouco de água. M: Sim, senhora. Noto que a sua voz, já não está tão arrastada quanto antes. Vou rápido até a cozinha, bebo um pouco de água, pego uma garrafa e um copo, volto para o quarto. Mateo está com os olhos fechados, coloco a garrafa e copo na mesinha de cabeceira, do lado dele. Ele abre os olhos, senta na cama e pega a garrafa, toma um pouco de água. Eu fico em pé olhando para ele. M: Você não vai deitar? C: Eu preciso trocar de roupa. Eu continuo em pé, parada olhando para ele, estou em dúvida se deito ou não. Vou até o meu guarda roupa, pego outro pijama e vou ao banheiro me trocar. Coloco as minhas roupas e as dele para lavar, volto para o quarto. Ele me vê e se ajeita na cama. M: