5 anos depois:
Hoje está um dia bem movimentado aqui no orfanato, pelo oque pude perceber virá um casal escolher uma criança para adota, bom, eu já perdi a esperança de ser adotada, pois já tenho muito tempo aqui e nunca ninguém me quis, não sei o porque de ninguém me querer, mas tudo bem, sempre que me sinto sozinha eu olho a foto de meus pais que tenho dentro do meu pingente e também têm a caixa que minha mãe me deu, infelizmente ainda não tive coragem pra ver o que têm lá dentro, mas eu a guardo com todo carinho, pois sei que um dia terei tal coragem.
Estou a ajuda a irmã Duda a servir o almoço das crianças, mas quando eu ia servi a última mesa a irmã Adélia entra em meu caminho, tira a bandeja de minha mão a da pra irmã Duda e sai me arrastando pelo orfanato, não entendi absolutamente nada, mas também não protestei, paramos em frente a sala de entrevista onde os futuros pais fazem aos futuros filhos, ela segura em meus ombros e me diz:
-Hoje você vai fazer a entrevista, o casal não é estrangeiro. Boa sorte menina Ysie.
-Obrigado irmã Adélia.
-Vamos entre logo e faça sua entrevista.
Dou três toques na porta e entro na sala, lá vejo o casal que vai me entrevista, a mulher é morena dos cabelos longos, ondulados e pretos, sua aparência é extremamente encantadora e o homem tem cabelos louros encaracolados e olhos de um castanho cor de mel incríveis, sua aparência também é bastante agradável. Sento na poltrona e fico de frente para talvez meus futuros pais. O primeiro a se manifestar é o homem dizendo:
-Bom dia, me chamo Douglas Monteiro e essa é minha esposa Helena Monteiro, qual seu nome?
-Heloysie.
-Nome bonito esse seu Heloysie(se manifesta Helena)
-Obrigado, o da senhora também é muito bonito.
-Qual sua idade? ( pergunta Douglas)
-Treze.
-A quanto tempo está aqui menina? ( pergunta Helena)
-Há oito anos senhora.
Ficamos mais um tempo ali conversando e eu gostei deles, eles são gentis, educados e bastante engraçados também e por incrível que pareça eles marcaram com a irmã Adélia de passearem comigo pra ver o meu comportamento com a sociedade fora do orfanato.
Chegado o dia do passeio, eles vieram me buscar pela manhã logo após o desjejum, primeiro formos para o teatro, assistirmos uma peça muito engraçada dos três patetas, depois seguimos para um restaurante, que pelo oque percebi através das roupas das pessoas presentes é bem chique, nesse momento dei graças a Deus por no orfanato da aulas de etiqueta, logo após formos dar uma volta no parque, eles disseram que eu era muito inteligente pra na minha idade já fala três línguas diferentes fluentemente ( falo inglês, francês e italiano) e já ter terminado o ensino médio também, depois de tomamos sorvete eles me trouxeram de volta pro orfanato e eu contei tudo pra irmã Duda, que só faltou pular de alegria junto comigo por também acha que finalmente eu conseguirei uma família.
Alguns dias depois:
É, finalmente consegui o privilégio de ser adotada, agora faço parte da família Monteiro, me despedi das irmãs me deixou muito triste porque amo todas elas, principalmente a irmã Duda que foi como uma mãe para mim me ensinando coisas que moças devem saber sobre o seu corpo entre outros assuntos que agora não vem ao caso.
A viagem durou cerca de três horas de carro, quando finamente o carro para, olho pela janela e tenho um vislumbre do local onde agora irei mora.
A casa por fora parece ser muito grande e muito bonita também, o jardim é incrível com diversas espécies de flores e um gramado perfeitamente alinhado, quase babei admirando o jardim, pois gosto muito de flores e a quantidade e diversidade daquele jardim me deixou completamente sem palavras.
Entramos dentro da casa e meu queixo caio de tão linda que é, as paredes são de um tom de azul bebe com moveis pretos e objetos diferenciados.
De dentro de algum lugar saíram e entraram onde me encontro mais duas meninas e um menino que aparentam ser um pouco mais velhos que eu.
Helena nos apresenta, a garota loira de olhos azuis se chama Sófia tem quatorze anos de idade e a morena de olhos castanho mel se chama Deniffer e possui doze anos de idade e o garoto é o mais velho de dezesseis anos de idade tem os olhos castanho mel e o cabelo ondulado preto se chama Nowah.
Pela cara que meus irmãos ( acho que já os posso chama assim) fizeram deu pra nota que não gostaram muito de mim, só a Deniffer que parece ter ido mais ou menos com a minha cara.Depois de dizer oi pra eles e ser apresentada como a mais nova membro da família Monteiro Helena me mostra onde irei dormir.O quarto é bem pequeno onde se encontra apenas uma cama de solteiro, um criado mudo junto da cama com alguns livros de romance por cima do mesmo, um guarda-roupa de solteiro de quatro portas e duas gavetas e uma minúscula janela um pouco acima do meio da parede ao lado do guarda-roupa. É! O quarto é bem miúdo, mas até que é muito agradável.Arrumo minhas coisas no guarda-roupa e assim que pego a caixa que ganhei de minha mãe, sento na cama e fico encarando-a por um tempo, ainda sem coragem de ver oque tem dentro a guardo no guarda-roupa, dentro do mesmo haviam alguns lençóis de cama, escolhi dois, um para forra a cama e outro para cob
E assim são os meus dias, quase sem ter o que comer, trabalhando muito e servindo a todos.3 anos depois:Hoje parece que o serviço está muito pior, Sófia, Deniffer e Nowah estão a fazer um trabalho na casa de um colega de escola, o senhor Douglas saio para se divertir com os amigos e dona Helena está na sala de visita tomando chá com algumas amigas, e eu estou arrumando o quarto dela e do senhor Douglas, no mesmo parece que passou um furacão de tão bagunçado que estar, não sei quanto tempo levei para arrumar a bagunça mas quando estou terminando de passa pano no chão do quarto sinto que tem alguém me olhando, viro meu rosto na direção da porta do quarto e vejo o senhor Douglas me olhando com um sorriso no rosto, sem dizer uma palavra ele adentra o quarto, fecha a porta e vêm se aproximando de mim, quanto mais ele se aproxima mais eu recuo pra trás, quando sinto que fiquei encurralada entre ele e a parede sinto o cheiro de álcool exalando do mesmo,
Assim que adentramos a casa vejo todos me olharem, Nowah me coloca no chão e me devolve a caixa que ganhei de minha mãe, Helena vêm em minha direção e eu me preparo pra receber mais um tapa no meu rosto, mas ao invés de suas mãos pousarem em meu rosto elas pousam em meu pulso e me puxa para o meu quarto, ao entramos nele sento na cama e Douglas aparece, entra no mesmo e fecha a porta então ele começa:-Primeiramente quero te pedi desculpa pelo o que fiz mais cedo, sei que esse não é o tipo de comportamento que eu deveria ter.-Não quero suas desculpa, elas são falsas, você apenas quer o meu mal, você é um monstro nojento eu tenho nojo de você seu porco imundo.Dito isso Helena disfere um tapa bem forte em meu rosto e mais uma vez sinto minha bochecha sangra.-Eu não te dou ousadia para fala assim com meu marido, se ele tentou algo com você foi porque você se insinuo pra ele, sua cachorra mal amada cadela de quinta c
Assim que entro vejo Douglas conversando com o pai de meu noivo quando eles me vêem Douglas se levanta e diz:-Bom Lucca essa aqui é Heloysie minha filha mais nova.-Hum, você não é a mesma que encontrei limpando o gramado?(pergunta Lucca)- Sim senhor Lucca.- Porque estava o limpando menina?( indaga Lucca)- Ela diz que sente prazer fazendo essas coisas Lucca.( diz Douglas sorrindo)- Hum, eu perguntei para ela e não para você Douglas, vamos responda menina!( fala grosseiramente Lucca)- Eu antes estava cuidando das flores, como sujei o gramado o limpei também.-E porque estava cuidado das flores?( pergunta Lucca)-Porque gosto senhor.Sem dizer mais uma palavra ele começa a rir, o olho com a testa franzida, não entendi o porque dele rir, falei algo de errado?Como se ele tivesse lido meus pensame
Ao voltamos do jardim Lucca e seu filho foram embora eu pra variar tive que arruma a sala de estar e a cozinha aproveitei pra arruma logo o resto da casa que tenho que arruma pela manhã pra poder no dia seguinte levanta apenas para fazer o café matinal da família, depois de tudo arrumado sigo em direção ao meu quarto.Ao chegar no quarto pego uma toalha e vou direto pro banheiro, deixo a água gélida cair sobre mim e com elas deixo também minhas lágrimas se derramarem, só de lembra a maneira como ele falará comigo, sinto um aperto muito forte em meu pobre coração, me sinto um ser desprezível, um fantoche que sempre faz o que lhe é mandado, mas depois que aceitei esse fardo não posso volta atrás.Depois de tomada banho visto meu pijama do Frajola, deito na cama e sinto uma saudade imensa da minha mãe, sinta tanta falta de seu cheiro, de seu colo, de seu modo de fazer carinho em mim e de como ela sempre me chamava de minha pequena Ysie, também lembro d
Assim que o carro para fico encantada com a beleza da casa, não, casa não, mansão e a grandeza do jardim com as mais diversas flores e um balanço em uma árvore pertencentes a Henrique que agora infelizmente é meu marido.Assim que adentramos na mansão saio em disparada pelo corredor após a sala de visitas o mesmo é enorme cheios de portas todas da cor branca, vou abrindo porta por porta até encontra uma que tem um quarto e uma chave atrás da mesma, entro e me tranco dentro dela e então começo a me despir daquele vestido enorme, mas, quando estou só com a lingerie a porta é destrancada e bruscamente aberta por Henrique que ao me ver estende a sua mão e balança a chave que o próprio usou pra abrir a porta e diz:- Achei você!Quando ele termina de dizer essas palavras vejo um brilho intenso em seus olhos e então me lembro que estou apenas de lingerie e também lembro da nossa conversa no jardim "eu te terei de todas as formas que eu qu
Ouço o som de duas vozes diferentes, uma das vozes consigo identificar é de Henrique, mas não sei de quem é a outra, então abro os olhos e instantaneamente meus olhos ardem fazendo com que eu pisque varias vezes até me acostumar com a claridade, ao me acostumar vejo um homem de jaleco branco, ele se vira pra mim e ver que eu acordei então fala:- Como estar se sentindo senhora Souza?-Me sinto fraca, com dor na cabeça e também no corpo doutor.-Okay!Não o digo nada apenas fecho meus olhos e começo a escuta a conversa do doutor com Henrique, ouço o doutor dizer a Henrique:- Ela está muito machucada e terá que fica de repouso por duas semanas e que nesse tempo vocês não poderão ter relações íntimas. Tome aqui os remédios que sua esposa precisa tomar para se recupera logo.Henrique nada responde então ouço o som da porta se abri, depois fecha. Então abro os olhos, levanto um pouco a
Acordo como de costume bem antes do sol nasce, olho pro lado e Henrique ainda se encontra dormindo, não posso mentir, ele está parecendo até um anjo dormindo assim tão calmante, pena que ele só é assim quando estar dormido pois acordado é totalmente o oposto, ainda meio que sonolenta me levanto da cama, vou pro banheiro, tomo banho, me arrumo, desço e vou pra cozinha arrumo tudo e começo a prepara o desjejum, termino de prepara e vou arruma a mesa, assim que termino ele desce todo arrumado com seu terno preto e se senta a mesa, sento junto e espero ele termina, quando ele termina o pergunto:- Você vai sair Henrique?- Sim!-Pode me dizer pra onde?- Claro, mas eu não vou dizer.-Por que?- Por que ontem você se comportou muito mal.- Mas eu não fiz nada.-Exatamente.Se levanta da mesa, da um sorriso de lado ( e que sorriso! Chega