-Não! Vai embora!
- Precisamos conversar Heloysie.
-Não temos nada pra conversar Henrique saia daqui agora.
-Não!
-Oque você quer?
-Quero conversar.
-Não temos nada pra conversar Henrique.
-Sim nós temos e só vou embora quando conversamos Heloysie.
Sem dizer mais nada subo pro quarto e Henrique me segue, adentramos o mesmo e sentamos na cama então Henrique começa:
-Ysie me perdoe por tudo oque eu te fiz, por todo o mal e sofrimento que eu te causei por favor me perdoe.
Diz chorando e se ajoelha em minha frente, não posso mentir, sim eu o amo, mesmo que ele tenha sido um completo imbecil comigo, meu coração é dele.
Será que ele está falando a verdade? Será que ele realmente está arrependido do que me fez? Ou será que ele apenas está com saudade da esposa empregada dele?
-Po
Acordo como sempre antes do sol nasce, olho pro lado de Henrique na cama e não o vejo. Depois que sento na cama e lembro da noite que tivermos sorrio feito uma boba apaixonada.A porta do quarto é aberta e Henrique aparece segurando uma bandeja cheia de comida que daria pra um batalhão comer, ele entra dentro do quarto, senta na cama da um beijo em minha testa depois em minha barriga e diz:-Bom dia meus amores, trouxe nosso café.-Hum, parece que estar bem gostoso.Comemos tudo e foi muito agradável, até que Henrique, sem querer, claro, derrama iogurte em minha perna e diz que ele que tem que limpar já que ele foi quem sujou e o material que ele diz ser necessário para a realização dessa urgente tarefa é a sua própria boca. Aí já sabe que não parou mais né?1 semana depois:Não quero ir ao médico mas Henrique insistiu tanto para que forcemos apenas pra saber se o bebê estar bem, qu
Abro os olhos e vejo que estou em um quarto de hospital, minha cabeça dói muito, olho ao meu redor e percebo que estou sozinha. Fecho novamente meus olhos e ouço a porta sendo aberta, de imediato abro meus olhos e vejo Henrique que ao me ver acordada corre em minha direção e me abraça, sinto lágrimas em meus ombros então ele diz:-Que bom que acordou meu amor, não sabe o quanto fiquei preocupado com você minha Ysie.-Onde estão nossos filhos Henry?- No momento estão na incubadora, eu estava nesse instantes os olhando.-Quero os ver Henrique.- Vou chama o médico.- Okay.Vejo Henrique saindo pela porta e um sorriso escapa por meus lábios, será que agora eu serei feliz? Tomará!Ainda distraída com meus pensamentos a porta é novamente aberta Lê e Gus surgem e vêm de encontro comigo, me dão um abraço tão apertado que chaga perco o ar, mais fico muito
Dias atuais: Estou muito feliz, Henrique no auge de seus 41 anos de idade e hoje eu com meus 38 anos de vida, meus netos, sobrinhos e afilhados veem passar as ferias comigo. Tenho seis netos, dois sobrinho e quatro afilhados.Luanie, Luana e Luan são filhos de Lourem com Dylan, eles são tri-gêmeos e eles tem sete anos de idade, são um amor de crianças, as meninas são idênticas a única diferença é que uma é morena igual a mãe e a outra é loura como o pai que puxou a mãe que é avó delas que no caso é Sófia e as duas tens os olhos azuis também herdados de Sófia, Luan de diferentes das meninas têm apenas os cabelos que são bem mais curto que os delas e são bem negros herdados de Henrique e seus olhos são verdes herdados da sua querida vozinha, que no caso, sou eu, ou seja el
- Meu amor! Bom dia! Dormiu bem?-Bom dia! Ainda fica me olhando dormir?- Não importa o tempo que passe.- Então, dormi muito bem vigiada pelos olhos mais belos do mundo.- Que hoje estão cansados.-Pra mim ainda são lindos-Amor?-Sim?-Se você pudesse volta no tempo e mudar algo do nosso passado você mudaria?-Não! Passamos por muitas coisas, sofri muito, mas o amor é maior. Hoje eu sou feliz e o passado não me importa mais.-Que bom agora posso me descansar em paz sabendo que no fim eu conseguir te fazer feliz.-Humrum, mas nós ainda temos muito tempo meu anjo.-Sim meu amor.Dito isso recebo um beijo caloroso em minha testa e voltamos a
33 anos atrás:Eu brincava de boneca da Emília e do Visconde na cozinha observando minha mãe fazendo o almoço. Assim que ela termina de colocar o frango no forno meu pai entra todo apressado e suado, passando por mim direto ( coisa que ele não costuma fazer, pois, sempre que ele chega em casa sou a primeira pessoa com quem ele fala) cochicha algo no ouvido de minha mãe, não sei oque ele disse, mas a deixou com o semblante preocupado e ao mesmo tempo triste.De repente ela olha pra mim e eu vejo o seu olhar que faz com que o meu coração aperte mesmo sem saber oque está acontecendo, ela vêm em minha direção, me pega no colo e me leva ao seu quarto, me coloca em cima de sua cama e tira uma caixa de dentro do guarda-roupa, me pega de novo no colo e me leva pro porão, lá ela me deixa sentada em um colchão e me da um abraço longo e bem apertado que eu pude perceber que era de despedida, então começo a chora em seu ombro, ela também chora no meu e ficamos
Como prometido John trouce minha caixa, ele disse que foi fácil a encontra, pois ela estava em cima de um colchão dentro do porão onde costumava ser a minha casa que como acabei de saber agora além do porão só restaram cinzas, infelizmente agora não tenho mais nada além de meu pingente e minha caixa.Pouco depois de recupera minha caixa a mulher de aparência encantadora com o nome de Vanessa me disse que eu já estava de alta e que John iria me buscar para me leva pro meu novo lar. Depois de tomada banho, cabelos penteados e vestida com um vestido verde claro e uma sapatinha preta que Vanessa me arranjara no hospital John aparece:-E aí pequena?-Olá senhor John.-Pronta pro seu novo recomeço?-Sim-Okay então vamos Ysie.John me leva de carro até onde agora será meu lar, por enquanto, pois é um orfanato e a qualquer momento poderei ser adotada e ter uma nova família
5 anos depois:Hoje está um dia bem movimentado aqui no orfanato, pelo oque pude perceber virá um casal escolher uma criança para adota, bom, eu já perdi a esperança de ser adotada, pois já tenho muito tempo aqui e nunca ninguém me quis, não sei o porque de ninguém me querer, mas tudo bem, sempre que me sinto sozinha eu olho a foto de meus pais que tenho dentro do meu pingente e também têm a caixa que minha mãe me deu, infelizmente ainda não tive coragem pra ver o que têm lá dentro, mas eu a guardo com todo carinho, pois sei que um dia terei tal coragem.Estou a ajuda a irmã Duda a servir o almoço das crianças, mas quando eu ia servi a última mesa a irmã Adélia entra em meu caminho, tira a bandeja de minha mão a da pra irmã Duda e sai me arrastando pelo orfanato, não entendi absolutamente nada, mas também não protestei, paramos em frente a sala de entrevista onde os futuros pais fazem aos futuros filhos, ela segura em meus ombros e me diz:
Pela cara que meus irmãos ( acho que já os posso chama assim) fizeram deu pra nota que não gostaram muito de mim, só a Deniffer que parece ter ido mais ou menos com a minha cara.Depois de dizer oi pra eles e ser apresentada como a mais nova membro da família Monteiro Helena me mostra onde irei dormir.O quarto é bem pequeno onde se encontra apenas uma cama de solteiro, um criado mudo junto da cama com alguns livros de romance por cima do mesmo, um guarda-roupa de solteiro de quatro portas e duas gavetas e uma minúscula janela um pouco acima do meio da parede ao lado do guarda-roupa. É! O quarto é bem miúdo, mas até que é muito agradável.Arrumo minhas coisas no guarda-roupa e assim que pego a caixa que ganhei de minha mãe, sento na cama e fico encarando-a por um tempo, ainda sem coragem de ver oque tem dentro a guardo no guarda-roupa, dentro do mesmo haviam alguns lençóis de cama, escolhi dois, um para forra a cama e outro para cob