Como prometido John trouce minha caixa, ele disse que foi fácil a encontra, pois ela estava em cima de um colchão dentro do porão onde costumava ser a minha casa que como acabei de saber agora além do porão só restaram cinzas, infelizmente agora não tenho mais nada além de meu pingente e minha caixa.
Pouco depois de recupera minha caixa a mulher de aparência encantadora com o nome de Vanessa me disse que eu já estava de alta e que John iria me buscar para me leva pro meu novo lar. Depois de tomada banho, cabelos penteados e vestida com um vestido verde claro e uma sapatinha preta que Vanessa me arranjara no hospital John aparece:
-E aí pequena?
-Olá senhor John.
-Pronta pro seu novo recomeço?
-Sim
-Okay então vamos Ysie.
John me leva de carro até onde agora será meu lar, por enquanto, pois é um orfanato e a qualquer momento poderei ser adotada e ter uma nova família.
Ao chegamos uma senhora que vestia um vestido azul com um pano branco na cabeça que parece mais com uma peruca nos aguarda em frente a um grande portão de ferro, ela se apresenta como irmã Adélia e que é a irmã maior do orfanato, me despedi de John não me deixou muito feliz, a irmã Adélia me levou até o dormitório feminino onde se encontrava vazio apenas com umas dez camas perfeitamente arrumadas, a irmã me mostrou onde guarda as roupas que recebi de doações e depois formos até o refeitório onde se encontra as mais de vinte crianças de diferentes idades entre cinco e treze anos, a irmã segurou meu ombro e começou a dizer:
-Bom dia!
-Bom dia! (disseram todos juntos)
-Essa pequena aqui ao meu lado se chama Heloysie e vai a partir de hoje se junta a nós, então sejam bons com ela.
Sem mais nenhuma palavra a irmã solta meu ombro, vira as costas e como o vento ela se vai. Olhei em volta do refeitório e vi uma mesa vazia no canto, resolvir senta lá e espera a refeição, pouco tempo depois uma menina que aparenta ser bem mais velha que eu senta-se também a mesa e fica me encarando, não sei por quanto tempo ela ficou assim, mas só parou de o fazer quando nos serviram o almoço que era macarrão com frango cozido e batatas. Mas, antes que eu coloca-se a primeira colherada na boca a menina na frente diz:
-Camilly.
- Hã? Esse é seu nome?
- Não é meu apelido.
- Hum, bonito seu apelido, o meu é Ysie. Qual seu nome?
- Você é lesa né?
- O que é lesa?
-Deixa pra lá, meu nome é Camilly.
-Mas esse não era seu apelido?
-Não é meu nome.
- Hum, posso te chama então de Milly?
-À-vontade.
-Okay grande Milly prazer em te conhecer.
-Grande Milly?
-Sim, você é bem grande.
- Ata, então tenho que te chama de pequena Ysie?
-É assim que a maioria das pessoas me chamam.
-Claro! Que óbvio.
Depois de finalmente terminamos o almoço que por acaso estava uma delicia, Milly me levou para conhecer o orfanato e o mesmo é enorme. Têm um esplendido jardim na frente com vários tipos de rosas e no fungo um longo espaço reservado pra as horas de lazer das crianças, dentro desse espaço se encontra dois escorregadores, dois pula-pula, quatro balanços entre outros. Começamos a brincar no balanço, depois no escorregador, não brinquei no pula -pula porque tenho medo de altura, logo depois brincamos de pega-pega e esconde-esconde com as outras crianças.
Após jantarmos uma moça com as roupas parecida com a da irmã Adélia mas essa se chama Cíntia nos levou para tomamos banho e logo após para o dormitório.
E assim estão sendo meus dias, fazendo amigos, estudando bastante e brincando muito, mas muito mesmo, as crianças aqui parece que só se cansa quando anoitece.
Alguns dias depois eu fiz amizades com todas as irmãs, elas são muito legais, carinhosa e cuidam muito bem de todas as crianças do orfanato, entre elas se destaca a irmã Duda, que é mais que uma simples amiga pra mim.
Com o tempo se passando além de estudar e brincar também ajudo a irmã Duda nas tarefas do orfanato, como por exemplo, arruma o dormitório, tira o lixo do banheiro feminino, nada demais pois ela diz que eu não tenho idade pra fazer esforços desnecessários, que eu tenho que aproveitar enquanto ainda sou criança e que não tenho muitas obrigações.
3 anos depois:
Hoje minha melhor amiga/irmã foi adotada por um casal russo, pelo oque ela me contou antes de a levarem, eles são maravilhosos, são muito legais e gentis e que eles também pelo o que se percebe gostaram muito dela.
No momento só me sobrou a irmã Duda que agora ela já me deixa a ajuda na cozinha, contanto que eu só tire nota dez na escola.
Depois que Milly foi adotada pelos russos as irmãs colocaram mais três matérias pra eu aprender línguas estrangeiras caso algum casal estrangeiro queira me adota
5 anos depois:Hoje está um dia bem movimentado aqui no orfanato, pelo oque pude perceber virá um casal escolher uma criança para adota, bom, eu já perdi a esperança de ser adotada, pois já tenho muito tempo aqui e nunca ninguém me quis, não sei o porque de ninguém me querer, mas tudo bem, sempre que me sinto sozinha eu olho a foto de meus pais que tenho dentro do meu pingente e também têm a caixa que minha mãe me deu, infelizmente ainda não tive coragem pra ver o que têm lá dentro, mas eu a guardo com todo carinho, pois sei que um dia terei tal coragem.Estou a ajuda a irmã Duda a servir o almoço das crianças, mas quando eu ia servi a última mesa a irmã Adélia entra em meu caminho, tira a bandeja de minha mão a da pra irmã Duda e sai me arrastando pelo orfanato, não entendi absolutamente nada, mas também não protestei, paramos em frente a sala de entrevista onde os futuros pais fazem aos futuros filhos, ela segura em meus ombros e me diz:
Pela cara que meus irmãos ( acho que já os posso chama assim) fizeram deu pra nota que não gostaram muito de mim, só a Deniffer que parece ter ido mais ou menos com a minha cara.Depois de dizer oi pra eles e ser apresentada como a mais nova membro da família Monteiro Helena me mostra onde irei dormir.O quarto é bem pequeno onde se encontra apenas uma cama de solteiro, um criado mudo junto da cama com alguns livros de romance por cima do mesmo, um guarda-roupa de solteiro de quatro portas e duas gavetas e uma minúscula janela um pouco acima do meio da parede ao lado do guarda-roupa. É! O quarto é bem miúdo, mas até que é muito agradável.Arrumo minhas coisas no guarda-roupa e assim que pego a caixa que ganhei de minha mãe, sento na cama e fico encarando-a por um tempo, ainda sem coragem de ver oque tem dentro a guardo no guarda-roupa, dentro do mesmo haviam alguns lençóis de cama, escolhi dois, um para forra a cama e outro para cob
E assim são os meus dias, quase sem ter o que comer, trabalhando muito e servindo a todos.3 anos depois:Hoje parece que o serviço está muito pior, Sófia, Deniffer e Nowah estão a fazer um trabalho na casa de um colega de escola, o senhor Douglas saio para se divertir com os amigos e dona Helena está na sala de visita tomando chá com algumas amigas, e eu estou arrumando o quarto dela e do senhor Douglas, no mesmo parece que passou um furacão de tão bagunçado que estar, não sei quanto tempo levei para arrumar a bagunça mas quando estou terminando de passa pano no chão do quarto sinto que tem alguém me olhando, viro meu rosto na direção da porta do quarto e vejo o senhor Douglas me olhando com um sorriso no rosto, sem dizer uma palavra ele adentra o quarto, fecha a porta e vêm se aproximando de mim, quanto mais ele se aproxima mais eu recuo pra trás, quando sinto que fiquei encurralada entre ele e a parede sinto o cheiro de álcool exalando do mesmo,
Assim que adentramos a casa vejo todos me olharem, Nowah me coloca no chão e me devolve a caixa que ganhei de minha mãe, Helena vêm em minha direção e eu me preparo pra receber mais um tapa no meu rosto, mas ao invés de suas mãos pousarem em meu rosto elas pousam em meu pulso e me puxa para o meu quarto, ao entramos nele sento na cama e Douglas aparece, entra no mesmo e fecha a porta então ele começa:-Primeiramente quero te pedi desculpa pelo o que fiz mais cedo, sei que esse não é o tipo de comportamento que eu deveria ter.-Não quero suas desculpa, elas são falsas, você apenas quer o meu mal, você é um monstro nojento eu tenho nojo de você seu porco imundo.Dito isso Helena disfere um tapa bem forte em meu rosto e mais uma vez sinto minha bochecha sangra.-Eu não te dou ousadia para fala assim com meu marido, se ele tentou algo com você foi porque você se insinuo pra ele, sua cachorra mal amada cadela de quinta c
Assim que entro vejo Douglas conversando com o pai de meu noivo quando eles me vêem Douglas se levanta e diz:-Bom Lucca essa aqui é Heloysie minha filha mais nova.-Hum, você não é a mesma que encontrei limpando o gramado?(pergunta Lucca)- Sim senhor Lucca.- Porque estava o limpando menina?( indaga Lucca)- Ela diz que sente prazer fazendo essas coisas Lucca.( diz Douglas sorrindo)- Hum, eu perguntei para ela e não para você Douglas, vamos responda menina!( fala grosseiramente Lucca)- Eu antes estava cuidando das flores, como sujei o gramado o limpei também.-E porque estava cuidado das flores?( pergunta Lucca)-Porque gosto senhor.Sem dizer mais uma palavra ele começa a rir, o olho com a testa franzida, não entendi o porque dele rir, falei algo de errado?Como se ele tivesse lido meus pensame
Ao voltamos do jardim Lucca e seu filho foram embora eu pra variar tive que arruma a sala de estar e a cozinha aproveitei pra arruma logo o resto da casa que tenho que arruma pela manhã pra poder no dia seguinte levanta apenas para fazer o café matinal da família, depois de tudo arrumado sigo em direção ao meu quarto.Ao chegar no quarto pego uma toalha e vou direto pro banheiro, deixo a água gélida cair sobre mim e com elas deixo também minhas lágrimas se derramarem, só de lembra a maneira como ele falará comigo, sinto um aperto muito forte em meu pobre coração, me sinto um ser desprezível, um fantoche que sempre faz o que lhe é mandado, mas depois que aceitei esse fardo não posso volta atrás.Depois de tomada banho visto meu pijama do Frajola, deito na cama e sinto uma saudade imensa da minha mãe, sinta tanta falta de seu cheiro, de seu colo, de seu modo de fazer carinho em mim e de como ela sempre me chamava de minha pequena Ysie, também lembro d
Assim que o carro para fico encantada com a beleza da casa, não, casa não, mansão e a grandeza do jardim com as mais diversas flores e um balanço em uma árvore pertencentes a Henrique que agora infelizmente é meu marido.Assim que adentramos na mansão saio em disparada pelo corredor após a sala de visitas o mesmo é enorme cheios de portas todas da cor branca, vou abrindo porta por porta até encontra uma que tem um quarto e uma chave atrás da mesma, entro e me tranco dentro dela e então começo a me despir daquele vestido enorme, mas, quando estou só com a lingerie a porta é destrancada e bruscamente aberta por Henrique que ao me ver estende a sua mão e balança a chave que o próprio usou pra abrir a porta e diz:- Achei você!Quando ele termina de dizer essas palavras vejo um brilho intenso em seus olhos e então me lembro que estou apenas de lingerie e também lembro da nossa conversa no jardim "eu te terei de todas as formas que eu qu
Ouço o som de duas vozes diferentes, uma das vozes consigo identificar é de Henrique, mas não sei de quem é a outra, então abro os olhos e instantaneamente meus olhos ardem fazendo com que eu pisque varias vezes até me acostumar com a claridade, ao me acostumar vejo um homem de jaleco branco, ele se vira pra mim e ver que eu acordei então fala:- Como estar se sentindo senhora Souza?-Me sinto fraca, com dor na cabeça e também no corpo doutor.-Okay!Não o digo nada apenas fecho meus olhos e começo a escuta a conversa do doutor com Henrique, ouço o doutor dizer a Henrique:- Ela está muito machucada e terá que fica de repouso por duas semanas e que nesse tempo vocês não poderão ter relações íntimas. Tome aqui os remédios que sua esposa precisa tomar para se recupera logo.Henrique nada responde então ouço o som da porta se abri, depois fecha. Então abro os olhos, levanto um pouco a