13. A confissão

“Iza Osni”

Meu olhar vagou pelo bar vazio e sorri aliviada pensando que logo estaria protegida na casa dele. Proteção não poderia ser a melhor palavra a escolher, mas ainda assim era melhor do que ficar parada esperando que alguém da religião viesse atrás de mim. Esperando aquele homem que logo foi de meu encontro mais cedo. Havia descoberto o meu maior pavor não era a religião em si e sim os maníacos adoradores dela. Aprendi que uma religião não tinha o poder para mudar as pessoas, mas as pessoas possuíam poderes para destruir tudo em nome de algum Deus que somente eles acreditavam ser e ter que seguir daquela forma como se nós mulheres fossemos cadelas.

Ainda sentia medo pelas palavras ofensivas do homem que foi a hamburgueria.

Eu deveria contar Ao “Duhan”, mas o que isso poderia causar? A única errada seria eu pelos olhos do ancião.

A religião era assustadora ao ponto de me fazer tremer somente em pensar nas famílias que mandavam em tudo. Antes de fugir pela segunda vez soube que u
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