Capítulo Sessenta e Oito — Theo Casali

Quando eu falo que o iate é enorme, chega quase a ser um eufemismo.

Esse troço deve ser maior que minha casa.

— Isso é quase um titanic — brinco, me aproximando dele. — Dá para morar aqui numa boa.

Marcos está servindo champanhe em duas taças e passa uma para mim, me permito beber hoje, até porque eu realmente preciso de álcool para suportar esse final de semana ao lado dela.

Desde que entrei no barco, me forço a não olhar para ela e até agora estou conseguindo. Mesmo ouvindo sua voz, não me virei nenhuma vez para procurá-la.

Mas é torturante demais isso. Preciso de toda a força de vontade de cada átomo do meu corpo para evitar essa mulher.

Que desgraça viu!

Tomo o champanhe numa golada só e isso assusta meu padrinho, que me encara confuso.

— Dia difícil? — ele sussurra e pelo seu olhar já sei do que está falando.

Nego com a cabeça, me servindo de mais uma taça.

— Ainda não chegou a biopsia. — respondo à pergunta implícita que ele fez. — Betina está tentando se faze
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