Capítulo Sessenta e Nove — Theo Casali

Cecília está distraída conversando com o pessoal da emissora, então nem percebe que estamos observando-a.

— Tive certeza quando ela levou o filho num dia desses para a emissora. — Ele volta o olhar para mim e vejo a constatação em seus olhos. — O Murilo tem o seu sorriso. A mesma covinha que você tem na bochecha. — Ele ri, balançando a cabeça ao se lembrar de alguma coisa. — E o mesmo humor acido que você tinha na idade dele.

Ele não precisa perguntar nada. Já conseguiu juntar as peças sem ninguém lhe avisar.

Como eu não consegui fazer isso?

Como não desconfiei quando ela engravidou que o filho poderia ser meu?

Eu a conheço. Bem para caralho! O bastante para saber que ela nunca se deitaria com alguém depois de mim. Cecília é do tipo que deixa o luto a consumir. Ela deixa a dor lhe quebrar ao meio. Ela é do tipo que precisa sentir isso, para conseguir seguir adiante.

Mas como segue a vida olhando todos os dias para alguém que tem uma parte do DNA e das características da pe
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