Capítulo 47

Valentim

Uma palavra era mais que suficiente para me irritar naquele momento. Não, talvez nem precisasse ser uma mera palavra; uma respiração acelerada ou só a presença de alguém que me incomodasse teria o poder necessário para tirar minha paz — e isso era só porque o fim de semana havia chegado sem ver Laura depois do nosso beijo. Imagina se não fosse?

Balancei minha cabeça, incapaz de esquecer dos acontecimentos que tiraram minha paz por uma noite toda — e vinha me incomodando desde o dia que a vi pela última vez. Não precisava dizer alguma coisa para lembrar do frescor que senti enquanto os lábios de Laura estavam pressionados contra os meus, me fazendo crer que era muito necessário tê-la para mim o mais rápido possível, senão pirar de vez era uma realidade e, não, uma opção.

Levei minha mão até minhas têmporas, as apertando em um movimento lento e contínuo. Por mais que eu quisesse, não estava sendo fácil ignorar a porta trancada que me separava de Lau
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