- Assim como? perguntou ele, sorrindo.
- Gentil, engraçado, atencioso. respondeu ela, corando levemente. - Eu sou tudo isso. disse ele, aproximando-se dela. - E muito mais. Ele a beijou, um beijo suave, doce, que a fez sentir borboletas no estômago. Ana fechou os olhos, entregando-se ao momento, esquecendo-se de seus medos, de suas dúvidas. Quando o beijo terminou, eles se encararam, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e ternura. Ana sentiu o coração bater descontroladamente, a mente confusa. - Eu não sei o que está acontecendo. murmurou ela, a voz fraca. - Eu sei. respondeu ele, acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos. "Estamos nos apaixonando." Ana sentiu o coração bater descontroladamente, a mente confusa. As palavras de Adam ecoavam em sua cabeça, misturando-se com a sensação do beijo, do toque. Ela estava se apaixonando por ele? Era possível? - Eu... eu não sei. murmurou ela, desviando o olhar. - Eu nunca senti nada assim antes. Adam sorriu, um sorriso que iluminou seu rosto e fez o coração de Ana acelerar. - Eu sei. respondeu ele, acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos. - Eu também nunca senti nada assim antes. Eles se encararam, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e ternura. Ana sentiu o corpo tremer, a mente nublar-se. Ela estava se entregando a ele, se permitindo sentir algo que nunca havia sentido antes. - O que vamos fazer agora? perguntou ela, a voz fraca. - Vamos continuar nos conhecendo. respondeu ele, aproximando-se dela. - Vamos descobrir quem somos, juntos. Eles passaram o resto da tarde juntos, conversando, rindo, compartilhando segredos. Ana se sentia leve, feliz, como se estivesse vivendo um sonho. Adam era gentil, atencioso, um homem que ela nunca imaginou que existisse. Quando o sol começou a se pôr, eles se despediram, prometendo se encontrar novamente no dia seguinte. Ana voltou para casa com um sorriso no rosto, a mente cheia de pensamentos sobre Adam. Naquela noite, Ana dormiu profundamente, sem pesadelos, sem medo. Ela sonhou com Adam, com o beijo, com o toque, com as palavras doces que ele havia sussurrado em seu ouvido. Na manhã seguinte, Ana acordou radiante, ansiosa para ver Adam. Ela se arrumou com cuidado, escolhendo uma roupa que a fizesse sentir bonita e confiante. Quando chegou ao parque, viu Adam sentado em um banco, esperando por ela. Ele sorriu ao vê-la, um sorriso que fez o coração de Ana acelerar. - Você está linda. disse ele, aproximando-se dela. - Ahh Obrigada. respondeu Ana, corando levemente. - Você também está lindo. Eles caminharam juntos pelo parque, de mãos dadas, como um casal apaixonado. Ana se sentia feliz, completa, como se tivesse encontrado a peça que faltava em seu quebra-cabeça. Mas a felicidade de Ana não durou muito. No meio da tarde, enquanto caminhavam por uma rua movimentada, ela viu um carro preto parar ao lado deles. A porta se abriu, e um homem alto e forte saiu, com um olhar frio e ameaçador. - Adam Willians. disse o homem, a voz grave. - Meu pai está esperando por você. Adam franziu a testa, mas não pareceu surpreso. - Diga a ele que eu já vou. O homem assentiu e voltou para o carro, que partiu em alta velocidade. Ana olhou para Adam, confusa. - Quem era ele? perguntou ela, a voz trêmula. - Um problema. respondeu Adam, desviando o olhar. - Mas não se preocupe, eu vou resolver isso. Ele a beijou rapidamente, um beijo de despedida. - Eu preciso ir, Ana. Mas eu volto logo. Ele se virou e foi embora, deixando Ana parada na rua, confusa e preocupada. Quem era aquele homem? O que ele queria com Adam? E por que Adam parecia tão tenso? Ana voltou para casa com o coração apertado, sentindo que algo ruim estava prestes a acontecer. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que Adam estava em perigo. E ela não sabia como ajudá-lo. Ana passou o resto do dia inquieta, pensando em Adam. Ela não conseguia se livrar da sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer. A imagem do homem no carro preto, o olhar frio e ameaçador, a perturbava. Ela tentou ligar para Adam várias vezes, mas ele não atendia. A cada toque, o coração de Ana apertava mais. Onde ele estava? O que estava acontecendo? Quando a noite caiu, Ana decidiu ir até a mansão dos Willians. Ela precisava ver Adam, precisava saber se ele estava bem. Ela pegou um táxi e foi até a mansão, que estava iluminada, mas silenciosa. Ana tocou a campainha, e um mordomo abriu a porta. Ela perguntou por Adam, mas o mordomo disse que ele não estava em casa. Ana insistiu, dizendo que precisava vê-lo, mas o mordomo foi irredutível. Ana voltou para casa frustrada e preocupada. Ela passou a noite em claro, pensando em Adam, imaginando o que poderia estar acontecendo. Na manhã seguinte, Ana decidiu ir até a empresa dos Willians. Ela precisava falar com Adam, precisava saber o que estava acontecendo. Ela pegou um ônibus e foi até o prédio da empresa, que era imponente e moderno. Ana entrou no prédio e foi até a recepção. Ela perguntou por Adam, mas a recepcionista disse que ele não estava trabalhando naquele dia. Ana insistiu, dizendo que precisava falar com ele, mas a recepcionista foi irredutível. Ana saiu do prédio frustrada e preocupada. Ela não sabia o que fazer, para onde ir. Ela se sentia perdida, impotente. Enquanto caminhava pela rua, Ana viu um carro preto parado em frente a um café. Ela reconheceu o carro: era o mesmo que havia parado ao lado dela e de Adam no dia anterior. Ana sentiu o coração acelerar. Ela se aproximou do café e viu o homem do carro sentado em uma mesa, tomando café. Ela hesitou por um momento, mas depois entrou no café e se aproximou da mesa. - Com licença. disse Ana, a voz trêmula. - Você pode me dizer onde Adam está? O homem a olhou com frieza. - Quem pergunta? - Eu sou amiga dele. respondeu Ana, tentando manter a calma. - Preciso falar com ele urgentemente.O homem sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. - Adam não tem amigos.- Eu não acredito nisso. disse Ana, sentindo a raiva subir. - Eu sei que ele está em perigo. Você pode me dizer onde ele está?" O homem riu, um som frio e sem humor. - Você é teimosa, garota. Mas eu gosto disso. Adam também gosta.- O que você quer dizer com isso? perguntou Ana, confusa. - Eu quero dizer que você é problema pra mim e pra ele. respondeu o homem, levantando-se da mesa. - E problemas precisam ser resolvidos com urgência.Ele se aproximou de Ana, e ela recuou, sentindo-se encurralada. - O que você vai fazer? perguntou ela, a voz trêmula. - Eu vou te levar até Adam, não era isso que tanto desejava garota. respondeu o homem, segurando o braço dela com força. - E você vai convencê-lo a voltar para casa comigo.Ana tentou se soltar, mas o homem era forte demais. Ele a arrastou para fora do café e a colocou no carro. Ana sentiu o pânico subir em sua garganta. Ela estava sendo sequestrada.
- Me machucar? Por quê? Quem é o seu pai, Adam? O que ele quer? Adam passou as mãos pelos cabelos, num gesto de frustração e angústia. Ele parecia carregar um fardo pesado demais para seus ombros. - Meu pai... ele é um homem poderoso, Ana. Um homem que sempre conseguiu o que quis. E ele não me quer com você. Ele acredita que você não é... adequada para mim. As palavras de Adam atingiram Ana como um golpe. A humilhação queimou em suas bochechas, misturada à crescente sensação de perigo. - Adequada? O que isso quer dizer? Por que ele pensa isso? Ele sequer me conhece! - Eu tentei falar com ele, Ana. Eu juro que tentei. Mas ele não me ouve. Ele já decidiu. E quando meu pai decide algo... é muito difícil mudar sua opinião. - Então a solução dele foi me sequestrar? Me trancar neste quarto como se eu fosse um animal? - As lágrimas voltaram a escorrer pelo rosto de Ana, a raiva dando lugar à tristeza e à impotência. Adam se aproximou novamente, com cuidado, estendendo a mão como se te
Adam Willians nunca foi um homem paciente. A espera o corroía, a impotência o enfurecia. E, naquele momento, enquanto seus passos ecoavam pelo imponente salão da mansão dos Milles, a impotência o dominava. Seus olhos azuis varreram o ambiente, ignorando a decoração clássica e elegante. Ele não estava ali para isso. A presença o obrigara a comparecer. Afinal, os Milles eram mais que sócios na mineração; eram amigos, quase família. Uma ideia que Adam desprezava. Família era sinônimo de fraqueza. Foi então que a viu. Ana Milles. A garota de dezessete anos, com um olhar que desafiava a pouca idade. Seus olhos verdes, grandes e atentos, e os lábios entreabertos, como se palavras estivessem prestes a escapar. Magra, mas com curvas sutis, prenúncio da mulher que se revelaria. Pequena, tão pequena diante de seu um metro e noventa. Vestida de branco, simples, mas etérea, como uma tentação. Naquele instante, Adam soube. Ela seria dele. Somente dele. — Adam! — a voz do Sr. Milles o
Adam sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos. -Você ainda não entendeu, Ana? Não é uma questão de escolha. Você me pertence, assim como o ar que respira. Ele se aproximou, e Ana recuou, sentindo-se encurralada novamente. — Não se preocupe, Ana. Eu não vou te machucar. — Eu não confio em você. Ana sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A possessividade de Adam era palpável, sufocante. - Você não pode me controlar! - Posso e vou, respondeu ele, a voz baixa e ameaçadora. - Você é minha, Ana. E ninguém, nem mesmo você, pode mudar isso. Ana se afastou bruscamente, o coração disparado. - "Você está louco!" exclamou, a voz tremendo. - "Não sou sua!" Ele se aproximou novamente, e Ana recuou até a cerca, sentindo-se encurralada. - Fique longe de mim! - Por que eu faria isso, pequena? Você é tão interessante, tão… desafiadora. Ele estendeu a mão e acariciou o rosto de Ana, o toque leve e perigoso. - Eu gosto disso. Gosto de como você tenta resisti
O beijo de Adam a deixou sem ar, o gosto metálico do medo misturado com a doçura proibida do desejo. Ana tentou se afastar, mas ele a manteve presa, os braços fortes a impedindo de fugir. Quando finalmente a soltou, Ana o encarou, os olhos verdes marejados de lágrimas. "Você não tem o direito de fazer isso", sussurrou, a voz embargada. Adam sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos. "Eu tenho todos os direitos, Ana. Você é minha, e eu posso fazer o que quiser com você." Ana sentiu um calafrio percorrer sua espinha. A possessividade de Adam era sufocante, aterrorizante. Ela se sentia como um pássaro preso em uma gaiola, sem esperança de escapar. "Eu nunca vou ser sua", disse ela, a voz fraca, mas determinada. Adam riu, um som frio e sem humor. "Você diz isso agora, mas eu sei que você mente. Eu vejo isso em seus olhos, no jeito que você me olha quando pensa que eu não estou vendo." Ana desviou o olhar, o rosto corado. Ela sabia que Adam estava certo. Havia algo n
Ana voltou para casa, o corpo tremendo, a mente confusa. As palavras de Adam ecoavam em sua cabeça, misturando-se com a sensação do beijo, do abraço. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, quem era Adam, o que ele queria dela. Subiu para o quarto, trancou a porta e se jogou na cama, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela se sentia como uma marionete, controlada por fios invisíveis, sem poder de decisão. "Eu preciso sair daqui", pensou, enxugando as lágrimas. "Preciso me afastar dele, antes que ele me destrua." Mas para onde ela iria? Adam parecia estar em todos os lugares, sempre a observando, esperando o momento certo para agir. Ela se sentia presa, encurralada, sem ter para onde correr. Naquela noite, Ana mal conseguiu dormir. Ela se revirava na cama, atormentada por pesadelos, acordando a cada instante com o coração disparado. As palavras de Adam a assombravam, a possessividade em seus olhos, a promessa de que ela seria dele. Na manhã seguinte, Ana acord